quinta-feira, 30 de junho de 2011

Quebra-Cabeça


O quebra-cabeça é um dos jogos mais instigantes que há. Incentiva a memorização. Requer um alto poder de concentração e exige raciocínio lógico e muita, muita paciência, qualquer decisão errada compromete o andamento do projeto inteiro.

Para as crianças o quebra-cabeça é muito educativo, desenvolve habilidades e ensina a criança a raciocinar e se concentrar. Diverte e ensina. Como sempre: as crianças aprendem brincando.

Na vida afetiva, muitas vezes, um relacionamento é como um quebra-cabeça. Exige concentração, raciocínio e paciência em dose cavalar. Mas o que fazer quando você percebe que o jogo da sua vida parece estar faltando peças? O que fazer quando as peças não se encaixam? Será que as peças que não se encaixam, ou você que está colocando-as no lugar errado?

Assim como no quebra-cabeça de brinquedo, na vida também bate um desespero quando as peças não se encaixam. Quando a imagem não se forma mesmo depois de inúmeras e incansáveis tentativas as coisas não dãio certo a vontade que dar é de jogar tudo pra cima. Mas aí é que entra o auto-controle. Você para, respira, se acalma, se concentra e volta ao trabalho.

O que faz a gente continuar tentando é a sensação de dever cumprido que temos no final. Quando apreciamos a beleza da imagem pronta a nossa frente, lembramos do trablhão que deu e o orgulho de estufar o peito e dizer: "Eu que fiz!" nos toma por completo.

Então, estou aí catando as peças do meu quebra-cabeça particular e montando aos poucos, ora feliz, ora estressada, ora eufórica, ora concentrada, ora com a cabeça nas nuvens, mas sempre com a certeza de que eu vou conseguir.

Se por acaso alguém encontrar alguma peça do meu quebra-cabeça, me avisa, tá?

Verônica

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Tem Gente Que Não Sabe Acompanhar A Felicidade da Gente!


(by Cinthya)

Tem gente que não acompanha a felicidade da gente. Tem gente que, por mais que a situação seja propícia ao acerto, a pessoa insiste em andar pela estrada do desacerto. Por mais que os refletores estejam mirados para a placa “Caminho Certo A Seguir” a pessoa se faz de cega e pega o atalho escuro que nem sabe onde vai dar.

Tem gente que é assim. Infelizmente. Por que muitas vezes a gente gosta dessa pessoa e se esforça para que as coisas dêem certo, se esforça para não se render ao estresse, para não viver em confusão. Faz de tudo para que a pessoa veja o outro lado, um lado onde, provavelmente as coisas sairiam melhores.

Mas a teimosia permanece. E você, para evitar um desgaste maior, decide entregar os pontos. Se vê na obrigação de escolher: 1) ficar ouvindo o discurso pra ver até onde a outra parte vai; 2) passar horas e horas defendendo seu ponto de vista e alimentar uma discussão sem fim; 3) dar um basta, seguir adiante e sair desse ciclo vicioso.

Bom, eu fiquei com a terceira opção. Preferi não me desgastar numa situação que nunca se resolve e que, quando você pensa que está chegando num final as coisas rumam para o começo e tudo se repete, as mesmas reclamações, as mesmas explicações sem fundamento as mesmas desculpas cinematográficas. Enfim. Cansei.

E sigo firme no caminho do que acredito ser a felicidade. Sigo confiante, serena e não vou perder o ritmo, afinal, a sanfona ta tocando, me esperando pra dançar forró até a poeira subir. Quem quiser (e souber) ser feliz, me acompanhe!








terça-feira, 28 de junho de 2011

O mundo é tão pequeno, afinal... O mundo é tão pequeno!



Numa segunda-feira com cara de sexta onde a expectativa consumia e a vontade de ver o relógio marcando 22h não cessava, e olha que o danado pirraçou... Lá fomos nós... Curtir o tão esperado show.

Foi tudo tranquilo sem grandes transtornos. A difilculdade de achar lugar um para estacionar já era esperada. Contávamos até com uma aporrinhação para adentrar a festa, vide a quantidade de pessoas no local, mas essa não houve e graças a Deus entramos sem transtornos, até achar um local legal pra ficar, onde pudéssemos ver (pelo telão) a dupla que vem arrancando suspiros Brasil a fora, inclusive meu, por sinal. (Sim, meu sim!)

Pois muito bem, tudo nos conformes eu estava feliz, plena e rodeada de pessoas que eu amo e todas, assim como eu, na maior ansiedade pelo show, todas compartilhando de uma energia boa, aquela que te toma quando você está esperando por algo bom. Sabe como é? E pra nosso deleite a dupla não decepcionou. Mas, estava tudo planejado demais, previsível demais, cronometrado demais e eu sei que comigo as coisas não são assim. Nada funciona como um reloginho, como uma catraca, eu sentia que estava faltando alguma coisa, já sei, estava faltando o elemento surpresa, e quando eu menos esperava o elemento surpresa apareceu, eu não fazia a menor ideia do que seria, porque se soubesse não seria surpresa.

De repente reencontrei-me com o passado, um passado  bom, gostoso, marcante e feliz! Como diz o mestre Nando Reis: "É bom olhar para trás e admirar a vida que soubemos fazer..." Se não fosse o reencontro, seria outro fato, mas que aconteceria algo fora do comum, ah, disso eu não duvido! Pronto! Agora minha noite estava completa. Com todos os ingredientes necessários para uma noite perfeita. Só faltava o retorno pra casa. Chegar em casa em paz e em segurança seria o toque final para uma noite feliz e quando isso aconteceu, agradeci ao Criador por Ele ser tão generoso e maravilhoso comigo.

Quando deitei e lembrei do reencontro pude, de fato, concordar com a dupla quando eles dizem: "E graças a Deus que o seu amor não me fez tão mal. E o meu coração ainda bate igual. E a gente se encontra em outro carnaval. O mundo é tão pequeno, afinal... O mundo é tão pequeno afinal..."

Verônica

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A Fogueira Tá Queimando ...

(by Cinthya)

Passo o ano todo esperando o São João que, para mim, é a melhor época do ano. É a festa mais bonita. É a época em que meu nordeste brilha de tanta cultura. Onde a sanfona, o triângulo e o zabumba fazem a gente entrar no ritmo dessa festa tão rica.

Nasci no pé da Serra do Araripe, a 60km de Exu, cidade do eterno Luiz Gonzaga e como tal, não há como não ter no sangue o amor a essa cultura ao meu povo.

A minha cidade está linda, colorida, cheia de festejos, cheia de turistas. O pátio do forró recebe milhares de pessoas bonitas e sorridentes e as atrações fazem da festa um sucesso absoluto. É tanto orgulho que a gente não para de sorrir. É concurso de quadrilha, de comida típica, É Jecana, Forró da Espora, Missa do Vaqueiro e tantos outros eventos que compõem o calendário Junino.

Santo Antonio, São João e São Pedro são os santos do mês de junho e para eles o povo se reúne em tanta alegria, tanta fé e devoção. Quanto menor a cidade, quanto mais interior maior é a fé. É muito bom.

Hoje é segunda-feira! Uma segunda totalmente atípica. Uma segunda desejada por mim há algum tempo. Para completar a felicidade, estou de férias durante essa semana e no próximo dia quatro dou início a uma nova fase de minha vida. Então, semana de festejos, com shows todos os dias e eu de férias, com disponibilidade (e disposição) para curtir tudo isso. Coisa que há algum tempo não acontecia.

Hoje estou plena! O sabor gostoso de colher os frutos do que plantei e continuo plantando. Hoje estou aqui, numa gostosa ressaca e num repouso para gastar de novo as energias no forró de logo mais a noite.

Iuhuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Ausência Justificada


As donas desse blog foram aproveitar os festejos juninos. Foram comer pamonha, canjica e milho assado. Tomar licor e quentão. Pular fogueira e dançar quadrilha.
Segunda-feira estaremos de volta com a nossa programação normal.
Aos nordestinos que nos acompanham, desejamos um excelente são joão!

Aos demais estados, desejamos um ótimo final de semana!

Viva a São João!!!


Beijos!

Ellas


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Perdoei, Mas Não Esqueci!


(by Cinthya)

Muitas vezes as pessoas nos machucam em determinadas situações, nos causam algum mal, algo que nos fere e nos faz sentir dor. Não morremos por conta disso, é claro. Seguimos em frente, mas o incômodo não foi de todo apagado.

Os dias passam, os meses passam e a gente entende que a pessoa errou, mas se redimiu, que falhou conosco, mas reconheceu e pediu desculpas. Nós perdoamos e nos aliviamos também, afinal de contas, carregar mágoa dá um trabalho danado!


A gente perdoa o mal recebido, mas nem sempre conseguimos esquecê-lo. E, quando menos se espera aponta de novo aquela alfinetada que nos remete ao desconforto sofrido outrora e percebemos que aquilo ainda respinga no nosso jeito de reagir a determinadas situações que a vida nos impõe.

A gente perdoa, mas não esquece e basta que a pessoa que nos fez o mal cometa um pequeno deslize e já estamos lá, segurando a onda de raiva que insiste em voltar à tona. O gatilho da memória é ativado e as palavras se aglomeram na ponta da língua, mas, se perdoamos um dia, temos que segurar a raiva, de novo.

Perdoamos a pessoa, não alimentamos raiva pela pessoa, nem mágoa... Mas não esquecemos a dor e as consequências  desse ocorrido, e embora essa dor fique quietinha dentro de nós, em determinadas situações ela reaparece.

Trabalhar isso não é fácil, mas é preciso. E ainda hei de conseguir esquecer, de fato, todos os males que já perdoei na vida. Mesmo (e principalmente) aqueles que tanto doeram (e doem). Quando fizer isso (se conseguir), terei soltado as amarras, terei limpado os resquícios desse veneno que mancha a paz de espírito.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Mentiras Sinceras Não Me Interessam




Há quem ache que "uma mentirinha não faz mal a ninguém" ou "é preferível consolar com a mentira a ofender com a verdade!" Discordo de ambos! Mentira é mentira e não há nada de saudável nisso.

Quem nunca contou uma inverdade que atire a primeira pedra!

Resolvi abordar esse assunto hoje, porque ontem conversando com uma amiga, recordei de um episódio que aconteceu há algum tempo mas ainda me chateia bastante.

Teve uma época que eu estava precisando de um determinado objeto emprestado, mas queria pagar uma espécie de aluguel por ele, pedi a um primo que dispunha do tal objeto. Ele concordou em me emprestar e se recusou de receber pelo aluguel. Deixamos tudo acertado que no dia seguinte eu pegaria na mão dele, marcamos a hora que ligaria pra combinar onde pegar e etc... Pois bem, no dia seguinte, conforme o combinado, eu liguei pra pra ele e... o celular estava desligado. Liguei diversas vezes até que desisti e fui procurar outra pessoa que pudesse me ajudar. No dia seguinte ao evento, esse primo me procurou pedindo desculpas, pois teve um contratempo e foi ajudar um amigo no interior e o cel não pegava e se atrasou por lá e blá, blá, blá... "Tudo bem! Imprevistos acontecem!" Foi minha resposta pra ele.

Mas qual não foi a minha surpresa, algumas semanas depois a irmã dele conversando com mainha contou que naquela data eles estavam em tal lugar e sem ela saber acabou revelando a mentira que ele havia me contado. Aí eu pergunto: Tem necessidade disso? Não era mais fácil dizer que não poderia me ajudar pois já tinha compromisso, ou que não estava disposto, ou qualquer outra coisa? Ele perdeu muito comigo e desde então nossa amizade nunca mais foi a mesma. Poderia ser tudo diferente, era só ele ter dito a verdade.

Pode ser chavão, clichê ou frase feita, mas cabe direitinho: "Me entristeça com a pior verdade, mas não me alegre com a melhor mentira."

É mais fácil você dizer a verdade, pode ser acusado de grosso e insensível, mas jamais será chamado de falso ou mentiroso.

Tem gente que parece ter prazer em mentir. Desvio de conduta? Falta de caráter? Ou simplesmente hábito? Sugiro que antes de sair por aí bancando o pinóquio pense nas consequências e nas pessoas que você afetará direta e indiretamente com suas mentiras.

Verônica

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Se Avexe Não!


(by Cinthya)

Tem dias que bate um desanimo na gente... Tudo dá errado. A gente costuma dizer aqui no nordeste que “Só posso ter pisado em rastro de corno” para que as coisas estejam tão erradas assim. E essas fases tendem a ser longas. Parece mesmo que estão medindo a nossa persistência, a nossa vontade de chegar lá.

Algumas vezes a gente chora e, ali, quietinha, cabeça sobre o travesseiro a gente pergunta: “Meu Deus, eu mereço mesmo isso?”. Tanta coisa poderia seguir outro rumo, mas a sensação de fracasso parece ser mais forte. Todas as portas insistem em se fechar.

No entanto, guerreiro que é guerreiro não se entrega sem lutar, como disse nosso saudoso Renato Russo e agente vai sobrevivendo, dia após dia. Numa peleja, num martírio, mas, firmes.

Até que um dia a vida faz as suas manobras e de um ato pelo qual você não daria nada surge a grande virada. As luzes se acendem, seu sorriso volta, sua auto-estima pula às alturas e você volta a sentir o sabor da vitória preenchendo suas veias, acelerando seu coração.

De repente, você percebe que continua sendo uma vencedora e que as pedras que você juntou na estrada agora podem construir um lindo castelo.

Vale a pena esperar e confiar, fazendo sua parte, trabalhando para a mudança mesmo quando o mundo todo parece conspirar contra.

A gente é capaz!

Hoje eu estou imensamente feliz por ver que a roda da vida girou e que quando as coisas têm que acontecer, quando a vida quer te presentear, nada, absolutamente NADA impede que isso aconteça. As coisas fluem com um poder absoluto, mostrando que nós somos muito pequenos diante do Todo que nos envolve.

Pra vocês, a letra de uma música que é mais que uma música. Algo que cantava para meu filho todas as noites quando estava grávida. Algo que canto todos os dias, como uma oração.

A Natureza das coisas
(Santana)

Se avexe não
Amanhã pode acontecer tudo
Inclusive nada
Se avexe não
A lagarta rasteja até o dia
Em que cria asas


Se avexe não
Que a burrinha da felicidade
Nunca se atrasa
Se avexe não
Amanhã ela pára na porta
Da sua casa


Se avexe não
Toda caminhada começa
No primeiro passo
A natureza não tem pressa
Segue seu compasso
Inexoravelmente chega lá


Se avexe não
Observe quem vai subindo a ladeira
Seja princesa ou seja lavadeira
Pra ir mais alto vai ter que suar.

sábado, 18 de junho de 2011

Ele não quer falar da ex...


Tem coisa mais desagradável que um homem que, no começo do namoro, fica falando da ex?
Ou ele ainda está ligado à ela e  sente falta por isso não para de falar e lembrar ou vai detoná-la contando sua versão dos fatos como a ex foi cruel, injusta, insensível, desatenciosa e como ele foi a vítima. Não dá outra é sempre assim. Nenhuma das duas situações me agrada e dispenso ambas.

Essa semana, assistindo a novela vi a personagem interpretada por Camila Pitanga reclamando do namorado, interpretado por Antônio Fagundes porque ele não fala do passado, nem da ex-mulher. Ela sente que ele se esquiva e isso a incomoda. É como se ele quisesse esconder alguma coisa dela.
Ele por sua vez, explica que não tem coisas muito boas a falar, posto que o término do casamento foi turbulento e tumultuado. Pra não ser desrespeitoso nem desagradável com uma pessoa com a qual compartilhou uma grande parte da vida, prefere não falar. Achei nobre e gentil da parte dele essa postura.

Trazendo essa queixa pro lado de cá da tela, vemos que é comum, algumas mulheres que têm a necessidade de se sentir mais íntima do parceiro d saber de todo seu histórico, todo seu currículo amoroso com riqueza de detalhes. Há quem ache que funciona e faz questão disso. Eu dispenso.

Eu particularmente não sou muito chegada a esse tipo conversa, principalmente no começo da relação. Acredito que a intimidade vem com o tempo e conhecer integralmente o passado do parceiro é desnecessário. Não há garantia nenhuma que isso seja util pra relação. Conheça o presente e saiba do passado. É o suficiente. Pelo menos comigo sempre funcionou. Cada relacionamento é único, a maneira como o moço se comportou com a ex não garante que ele se comportará da mesma forma com você.

Lembrando que o que a pessoa faz com você tem uma parcela de colaboração sua. Sua postura é que determinará o rumo da relação. Tendo uma idéia da índole e observando o caráter do parceiro você saberá como agir. E o resto é deixar o tempo mostrar quem é quem.

Quem vive de passado é professor de história e curador de museu. Viva o presente e olhe para a frente.

Verônica

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sem Vergonha de Ser Feliz!

(by Cinthya)

Ontem foi a festinha de São João da escola do meu filho. E eu que sou louca por São João e mais louca ainda pelo Pedro, esperei ansiosa por esse dia. Claro que eu fui vestida a caráter, com vestido de chita e sandália de couro. E claro também que eu era a única mãe a estar vestida assim.

Passamos uma semana nos preparativos dessa festa. O Pedro acompanhou e participou e a todo instante eu enfatizava que aquilo tudo era pra festa dele, pra todo mundo da nossa casa se divertir junto com ele, que seria muito bom. E ele foi alimentando isso em seu íntimo e quando as pessoas chegavam lá em casa ele já dizia: "Olha o que a minha mãe ta fazendo para a minha festinha de São João!"

Eu tenho muito cuidado em incutir no meu filho essas coisas pequenas e tão importantes. Fazer ele entender o valor de certos gestos. Fazer ele se jogar e ser feliz, entendendo que a gente pode ser feliz todo dia, com coisas simples, coisas do nosso dia-a-dia.

Ontem ele, ao me ver vestida de matuta disse: “Mamãe, você está muito linda com essa roupa” . Na verdade nós dois estávamos muito lindos com nossas roupas.

Muita gente me olhou “atravessado” lá na festa, até me disseram: Você é doida, eu não teria coragem de me vestir assim”. Mas, não é São João? Não é a festa de São João do meu filho? O meu filho não está vestido a caráter? Por que eu também não me vestiria?

O que sei é que foi tudo maravilhoso, lindo. Que nós nos divertimos muito, que brincamos muito, que minha família estava toda reunida, que todo mundo aplaudiu a apresentação do Pedro (que por sinal dançou lindo demais), que eu agradeci ao Criador por aquele momento, que o meu filho disse quando chegamos em casa: “Obligado por minha festa”

Enfim, adoro ser feliz!

PS: E o nosso álbum de família vai ganhar mais uma página de fotos faltando um pedaço (cadê o pai? Rsrsrs)... E mesmo assim, somos felizes. Somos muito felizes!














quinta-feira, 16 de junho de 2011

Getileza no trânsito. Levante essa bandeira!



Moradora de uma cidade do interior no sertão pernambucano, definitivamente, eu não deveria ter problemas com trânsito, mas tenho! Petrolina que fica a 800km de Recife - Capital de Pernambuco - é uma cidade grande e bem desenvolvida, a cidade cresceu e a população triplicou em poucas décadas. Muitos imigrantes se instalaram aqui, atraídos pela prosperidade proporcionada pela fruticultura irrigada proveniente do rio São Francisco. Enfim... A cidade cresceu... E com esse crescimento vieram os problemas.

Agora, os moradores da cidade do interior sofrem os mesmos problemas dos moradores dos grandes centros: engarrafamentos enormes. Congestionamentos quilométricos e muito, muito estresse.

O que se vê no trânsito aqui é comum em todos os locais. Uma sucessão de desrespeito, imprudência e pessoas colocando suas vidas e a dos outros em risco.

Eu moro em Petrolina e trabalho em Juazeiro faço essa viagem interestadual diariamente há 7 anos. A ponte que liga as duas cidades - Ponte Presidente Dultra - Está em reforma, uma obra de duplicação que já se arrasta por quase 4 anos, o lado de Pernambuco ficou pronto há tempos, já o lado da Bahia...

Pois bem, pra piorar (ainda mais) a nossa vida, a empresa responsável pela obra na ponte criou o sistema de Pare. Siga. Só um lado da ponte funciona enquanto a mão contrária fica parada. São 20 minutos pra cada lado. Resumindo: Um inferno! Um trecho que em tempos de trânsito livre, de moto, eu fazia em 15 minutos, hoje preciso de no mínimo 50 pra completar o percurso... Me enraivar com motoqueiro imprudente, motorista hostil e ter a sensação de ver a vida por um triz já faz parte do meu cotidiano, mas eu ainda tenho fé que as pessoas vão mudar suas mentalidades e respeitar as leis de trânsito. Ligar a seta ao mudar de faixa, manter a distância segura do carro da frente, respeitar a preferência nos cruzamentos, não ultrapassar em local proibido, não passar no sinal vermelho, não andar no acostamento ou na faixa exclusiva pra ônibus e etc... São as mudanças que eu tenho fé de ver no trânsito da minha cidade e do país inteiro.

Os órgãos competentes já estão fazendo sua parte. Ao me informar sobre a renovação da minha carteira fui informada que motorista que nunca levou multa e não tem nenhum ponto na carteira pode renová-la por mais 5 anos. Motorista com multa só por 3 anos. Motorista sem nenhum ponto na carteira tem também um desconto de 5% no seguro de veículo... Enfim.
São incentivos que fazem a diferença. Portanto, façamos a nossa parte. Sejamos gentis. Sejamos prudentes.

Sabe o que eu queria mesmo? Morar perto do trabalho ou trabalhar perto de casa. Ir pro trabalho de bicicleta ou a pé e não precisar enfrentar esse trânsito infernal diariamente.
Qualidade de vida. Tudo que eu sonho em ter.

Verônica - A motociclista consciente

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O Perigo Das Conclusões Precipitadas


(by Cinthya)

Janelinha piscando no rodapé da tela e lá vou eu ler o que me dizem. Quando vi o “remetente” me animei toda na certeza de ler coisas boas. No entanto, recebi uma metralhada de acusações, indignações, confusões e mais um monte de “ões” que me deixaram atordoada.

Ele disse que eu não respondi ao seu sms, que eu não atendi as suas ligações e que isso só provava que ele não significa nada pra mim e que perde seu precioso tempo tentando conquistar um amor impossível... Muitas outras coisas foram ditas, descarregadas, arremessadas... E eu sem entender nada, porque o meu celular não tocou de forma alguma, não chegou nenhuma mensagem de texto... Nadinha...

No final do desaforo ele manda o desvendar do mistério: passou o domingo ligando para um numero que não era meu, aliás, que foi meu celular de trabalho há quase um ano atrás!

Essa situação me fez pensar em quantas vezes a gente faz um julgamento precipitado sem antes investigar todas as possibilidades que possam justificar o ocorrido. A gente já sente a dor, já sente a rejeição, já sente ódio pelo outro, já se programa para dizer tudo o que pensamos e miramos a metralhadora do rancor para a pessoa sem que essa pessoa sequer saiba o que está acontecendo.

É típico do ser humano se ver como vítima das situações. É fácil a gente se colocar no papel do prejudicado. Difícil é a gente parar, respirar e tentar ver a situação de fora, tentar pensar nas inúmeras possibilidades de explicações para o que aconteceu. É mais fácil aceitar que o outro não nos quis, não nos respeitou, fez pouco caso de nós. É mais fácil pensar dessa forma e com isso a gente se enche de coisa ruim e, de quebra, pratica a injustiça com alguém.

Quisera ter sabedoria e maturidade suficientes para não agir de impulso, para não abrir a boca na hora da raiva, para esperar pelo menos dez minutos antes de falar alguma coisa, de concluir alguma coisa. Quisera ter controle para esperar a justificativa do outro antes de metralhá-lo com conclusões equivocadas, porque, as palavras depois de arremessadas não se apagam, não se eliminam.

Agora é esperar o pedido de desculpas e aceitá-lo porque eu mesma já agi dessa forma algumas muitas vezes e hoje percebo que isso é um erro grave. A gente deixa um muro nascer entre nós, um muro baseado apenas em suposições, em "achismos", em "eu pensei", enfim. A gente tira as nossas conclusões e com isso deixamos de nos permitir. Quantas histórias foram interrompidas por conta disso...

Que o amor supere tudo e que o respeito nunca deixe de ser a base.














terça-feira, 14 de junho de 2011

Com a palavra: Elles


Meninas, façamos silêncio para escutarmos as queixas da classe masculina. Essa classe que tanto amamos.

Perguntada sobre o corporativismo feminino do blog eu expliquei que o Divã é um espaço totalmente democrático onde expomos problemas de todos que nos procuram. A maioria das opiniões expostas por nós, é baseada em nossas experiências e coisas que vivenciamos.

Pois muito bem, como não há feminismo no Divã, posto que os comentários são abertos a todos e os meninos que sentem a vontade falam o que pensam e não são questionados ou reprimidos por isso.

Ouvi pacientemente as colocações de dois grandes amigos e através das palavras deles tentarei expor incoviniências que afetam diretamente muitos homens.

Vamos a elas: Os homens não se dão mais ao trabalho de paquerar. Eles perderam "o gosto pela coisa" uma vez que as mulheres assumiram inteiramente esse perfil. Muitas mulheres vestiram a armadura de predadoras e salve-se quem puder. Algumas infligem até regras básicas como por exemplo: respeitar um homem acompanhado, ou comprometido. Pelo contrário, há quem ache afrodisíaco uma aliança no dedo... Uma queixa masculina muito comum hoje é essa. Eles se dão ao trabalho apenas de filtrar as que se aproximam e encaixar cada uma de acordo com a ocasião mais conveniente. Muitos homens estão adorando essa fartura toda, mas é muito pouco provável que esses que adoram essa afobação feminina leve alguma "assanhadinha" a sério ou tope ter uma relação duradoura com ela.

Então, é fácil pra mulherada reclamar que "não tem homem no mundo" ou dizer que "os que tem não prestam, e os que prestam já estão comprometidos". Enfim, tudo depende da sua atitude, a maneira como a mulher se comporta é que vai determinar o tipo de homem que se aproximará (ou não) dela.

Outra queixa recorrente no papo foi a falta de cuidado e entusiasmo com a relação e com o parceiro. Um deles chegou a dizer: "Tem mulher que parece que só tem um objetivo: encontrar um homem e manter um relacionamento sólido. O alvo é só esse, as vezes parece que só quer provar pras amigas que não está encalhada. Quando sente essa segurança esmorece e esquece dos cuidados básicos que tornam a relação realmente firme..." Essa experiência (leia-se queixa) meu amigo tem da relação dele, um namoro de anos que perdeu o brilho. (Meninas, pasmem! Não somos só nós mulheres que sentimos falta de cuidados e mimos, não! Os meninos também sentem)

E por fim, mais uma queixa. O excesso de auto confiança, o acumulo de funções e a preocupação com carreira, estudo, emprego, independência financeira, atenção para as amigas, para família, para o cachorro, para a natação e etc... Ou seja: mil e uma coisas entre o casal. Algumas mulheres são tão independentes, mas tão independentes que esquecem de ser mulheres, companheira, parceiras, esquecem de ser carinhosas, atenciosasa e as vezes até gentil... Esse status de "mulher super poderosa" vem criando abismos entre casais. E nunca é demais estar ligada em pequenas coisas que podem estar minando a relação.

Vale salientar que o propósito do texto não é generalizar. Cada problema citado foi baseado na experiência de cada um. Nem contextualizar um problema bem mais amplo, para cada ação existe uma reação. Sempre cairemos no ciclo vicioso das justificativas: "se eu fiz é porque ele fez isso e isso antes" e não chegaremos a lugar algum. O intuito aqui foi mostrar a visão masculina de problemas antes vistos apenas pelo lado feminino. Ou seja: mostrar o outro lado da moeda. O legal, seria refletirmos sobre e procurarmos em nós a nossa parcela de culpa para os problemas existentes.

Meninos, mandem brasa! Vocês são muito bem-vindo aqui!
Meninas, o Divã é de todos! Fiquem à vontade!!

Verônica

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Homem Tem Medo de Mulher Inteligente?

(by Cinthya)

Num mundo tão moderno não é difícil encontrar mulheres em cargos altos dentro das corporações, administrando muitos homens subordinados a elas. Isso é um avanço e uma conquista vinda através de anos de lutas e, embora a vitória tenha começado a acontecer, ainda existem muitas desigualdades e muito preconceito. Muita gente comenta que homem tem medo de mulher inteligente e que elas, as mulheres, quanto mais independentes, menor suas chances de casamento.  


Pois bem, partindo para o lado comportamental desse quadro exposto acima, pesquisas comprovaram que os homens têm preferência pelas mulheres que ganham menos para se casarem. Isso mesmo, os homens procuram mulheres de status inferior ao seu para relacionamentos longos. Mulheres de cargo superior, de salário superior, de QI superior são desejadas apenas para relacionamentos curtos e passageiros. Mas para as relações de longo prazo as moças inteligentes e independentes são cartas fora do baralho na cabecinha dos rapazes.

Para os pesquisadores responsáveis por essa tese (S. L. Brown e B. P. Lewis) a resposta dessa escolha masculina está diretamente ligada à reprodução, pois a infidelidade das mulheres seria uma ameaça imensa à reprodução do homem. Nessa linha de raciocínio, melhor apostar as fichas numa mulher que possa ser controlada, dominada por seu homem. Dessa forma, mulheres com salários mais baixos e alguns outros traços de vulnerabilidade tornam-se mais atraentes aos olhos dos homens que buscam um relacionamento a longo prazo.

Quanto ao QI, quanto mais alto no homem, mais atraente ele é para mulheres que desejam relacionamento longo. No entanto a recíproca não se sustenta, pois quanto maior o QI na mulher, menos atraente ela se torna para o homem que busca relacionamento longo. Esse é o resultado de um estudo feito por pesquisadores em 2005.

Esses estudos e pesquisas apenas comprovam o que, na prática a gente vê acontecer a todo instante. Homens negam, mas têm medo de mulher inteligente, independente e dona de sua própria vida. Mulheres que não temem dizer um “não” quando algo lhes desagrada, mulheres que só ficam até o momento em que forem felizes.

Enfim, estou começando a entender porque nunca casaram comigo!

PS: Os dados acima foram obtidos através de anos de estudos e pesquisas. Mas claro que existem exceções...

sábado, 11 de junho de 2011

Os opostos se atraem


Dia dos namorados chegando, mentes fervilhando... Uma das datas mais importante para o comércio, aumento de 30% nas vendas, as empresas de publicidade investem pesado aguçando o desejo consumista das pessoas e fomentando o mercado, enfim... Dia dos namorados!

Os sentimentos e o romantismo ficam à flor da pele. E nesse dia tão especial o Divã vem homenagear o casal que teve uma das histórias de amor mais bonita da música brasileira.

Sinceramente essa história de "os opostos se atraem" só deu certo com eles dois mesmo. Eu estou falando de "Eduardo & Mônica" quantas pessoas já suspiraram cantarolando "... e quem um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração?..."

Normalmente os opostos se repelem e as diferenças nem sempre conseguem ser superadas... Casais muito diferentes têm a história breve. Não há nenhum dado científico, nem um estudo sobre o assunto que comprove isso, falo baseando-me apenas na minha própria experiência.

E para quem acha que eu sou incapaz de me apaixonar, acredite: não é verdade! Eu me apaixono sim e fácil! Mas, me desapaixono fácil também! Então, viva ao amor! Viva a vida! E viva a felicidade acima de tudo, principalmente acima do estado civil!

Essa semana, pra homenagear o casal queridinho da juventude brasileira, uma operadora de celular fez um filme lindo que ponho logo abaixo. Apreciem! paixonem-se! Viva!

Beijos e um ótimo final de semana, aos que estão sozinhos e acompanhados.

Verônica


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Olha o Passarinho!

(by Cinthya)

Vida de Mãe Solteira é bem diferente da vida de um casal que convive junto e junto cria o(s) filho(s). Primeiro porque, quando se é Mãe Solteira, se traz agregado a você um slogan “Não me quiseram!”, ou pelo menos é isso que parece, visto a cara com que te olham em cada local onde todas as mulheres, menos você (claro!) chegam com os respectivos maridos.

Pois bem, como já falei aqui o pai do meu filhote não mora na mesma cidade que eu e apenas o vê quando vem a trabalho. Praticamente todos os meses ele está aqui, mas as datas não dependem da vontade dele e sim do calendário que o patrão impõe. Dessa forma, ele raramente está presente em datas comemorativas tipo, aniversário do nosso filho, batizado, natal, etc.

E dessa forma o nosso álbum de família é composto por fotos faltando pedaços. Em todas as fotos das datas do Pedro, com exceção do nascimento (sim, pois pude contar com ele segurando minha mão não hora que nosso filho veio ao mundo) o espaço do pai está vazio. Apareço eu e o Pedro e.... Só! Então sempre que alguém vai olhar o álbum eu tenho que ficar explicando a mesma história: que o pai não mora aqui, que do Rio de Janeiro pra cá é muito chão para ele vir tirar uma foto e voltar, etc, etc, etc. E todos, sem exceção, me olham com aquela cara de quem diz: “Coitada, tão bonitinha e ainda assim não a quiseram”.

É engraçada a cara do fotógrafo esperando o pai para então fazer a foto. Eu e o Pedro abraçados, lado a lado e o fotógrafo esperando o terceiro elemento que nunca chega. Daí eu tenho que dizer sempre: Já completou. Pode fazer a foto!

Normalmente eu tiro de letra, pelo menos na hora do ocorrido. Falo uma piada, faço uma brincadeira. Mas, bem lá no fundo essa futucada incomoda. Incomoda porque por mais que eu não deva satisfação da minha vida para pessoas de fora, essas pessoas cobram uma tradição que não aconteceu comigo. Não estou na estatística da normalidade, do comum. Comigo acontece diferente e pronto! Nem por isso eu não posso ser feliz, nem por isso eu não posso ser uma boa mãe e formar um grande ser humano.

Enfim, olha o passarinho!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Amigos x Namorada

Amigas x Namorado

Peguem suas armas e salve-se quem puder. A guerra está declarada!!

O assunto hoje é delicado! A linha tênue e o clima tenso que ronda os relacionamentos quando se trata de namorado(a) x amigos(as). Temos o relato de uma leitora que compartilha sua dificuldade conosco.
Vamos ao relato:

Oii meninas, bom dia!
Bom, primeiramente, preciso dizer que encontrei o blog de vocês em uma fase bem ruim, e ler os posts fizeram com que eu me sentisse muito melhor.
Namoro há dois anos, sou um tanto ciumenta e desconfiada, as vezes perco as "estribeiras" e acabo vendo coisas onde não existe, logo, acabo desgastando meu namoro.
Tenho sorte de ter um namorado calmo, que tenta amenizar todas as minhas "neuras" e acredito que me ame. E ainda de quebra conto com a ajudinha do blog de vocês, que faz com que eu veja as coisas de outra forma.

Bom, sei que o blog de vocês não é igual o do Fred (do Pergunte ao Fred) mas vou mandar a minha sugestão de post.
O que fazer com os amigos CHATOS do namorado? rsrsrs
Nossa, no começo do namoro eu soube lidar muito bem com isso, hoje, sou uma bruxa para os amigos dele!
Claro que isso acontece, porque "vejo" coisas q eles fazem com as namoradas... e não quero o meu no meio.
O que fazer? ;)


É isso, outro dia vi o post sobre a "sogra" por isso quis mandar essa sugestão, porque minha sogra me adora!! Mas os amigos do meu namorado... (rsrs)

Beijão!
Situação difícil essa, já vivi os dois lado da história, já fui a bruxa que os amigos do meu namorado odiava e já fui a amiga chata que o namorado quis afastar (e afastou).
O fato é que quando estamos namorando esquecemos os amigos, deixamos eles de lado, nem adianta negar, é fato, acontece com todos. A paixão, a empolgação, a vontade de estar perto... Tudo isso faz com que o tempo dedicado ao amor aumente e consequentemente o tempo dos amigos diminui.
Se a pessoa souber equilibrar e não se afastar completamente dos amigos isso é mais que natural e muito aceitável, o problema é que esse equilíbrio normalmente não existe.

Recentemente tive a infelicidade de "perder" uma amiga por um problema semelhante. Lamento muito a perda e o afastamento, mas inevitavelmente a amizade não será mais a mesma... (Por motivos óbvios não vou me aprofundar no assunto)

O drama da nossa leitura é comum a muitos casais... Ter pulso e sabedoria pra equilibrar os dois pratos da balança é uma façanha que poucos conseguem.

Espero que nossa leitora consiga encontrar aqui no Divã conselhos que possam ajudá-la nessa batalha.

O meu é: "mentenha os amigos próximo e os inimigos mais próximo ainda!"

Boa sorte!

Verônica

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O Amor Vence Mais Uma


(by Cinthya)

Não é novidade para quem lê o Divã regularmente que eu tenho uma filosofia de vida onde tento, ao máximo, valorizar as coisas simples da vida por acreditar piamente que é nelas que a gente encontra o sentido de existir.

No meu dia a dia eu me emociono com coisa que, para a maioria das pessoas, passam despercebidas. O que para muitos é uma bobagem, para mim tem um valor incrível e incalculável.

Tenho um amigo empresário que está passando por um momento delicado nos negócios, mas que está confiante que sairá dessa (e sairá mesmo), pois para isso buscou a fonte dos problemas e está trabalhando na solução dos mesmos. Pois bem, certa manhã esse amigo me chega para dizer que na noite anterior esteve com o filho e disse:

- Filho, o papai está passando por um momento difícil e está com pouco dinheiro. Papai está “apertado”. Então, o que você puder economizar já ajudará o papai. Não estrague comida, não compre nada que você não esteja precisando, não fique pedindo brinquedos caros, você já tem tantos brinquedos!

O filho (que tem 6 anos de idade) ficou pensativo e disse:

- Tá bom, papai. Eu vou ajudar o senhor.

O meu amigo disse que naquela mesma noite antes de dormir o filho chegou para ele e disse:

- Papai, toma isso aqui. É para te ajudar a pagar as contas.

E deu-lhe uma moeda de cinco centavos. E, na manhã seguinte, na hora do café ele falou novamente:

- Olha, Papai. Encontrei mais esse dinheiro ontem à noite e guardei para te dar.

E deu-lhe mais trinta centavos.

O meu amigo me contou essa história com as moedas nas mãos e lágrimas nos olhos. Como eu sou uma manteiga derretida e admiradora incondicional da pureza das crianças, chorei junto com ele.

- Essas moedas vão para um mural. E um dia, quando meu filho crescer, vou mostrar para ele que não gastei o dinheiro que ele me deu. Não gastei porque esse dinheiro que recebi foi a coisa mais cara da minha vida, o gesto de maior valor. A maior lição. Eu deixei de me torturar pelo tamanho do meu problema porque percebi que existe algo imensamente maior e que é esse algo que me move. Eu vi que, mesmo passando por esse probelma, eu sou um homem feliz, imensamente feliz.

E eu disse:

- Amigo, você está conseguindo passar para seu filho valores sólidos. Essas moedas são prova disso. Parabéns! Você pode até não estar indo legal nos negócios, mas está exercendo com maestria a missão da paternidade.

E viva a vida porque ela “é bonita, é bonita e é bonita”!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Mesmo assim, eu vou chegar lá!


Ao que tudo indica a estrada que me levará ao sucesso está interditada. Tem uma barreira no meu caminho, mas não será essa barreira capaz de me deter. Eu tenho um objetivo e vou alcançá-lo. Não importa quantos impecílios eu tenha que contornar e administrar. Eu tenho uma meta e não vou parar enquanto não chegar no meu destino. O caminho é longo e a viagem é cansativa, requer de mim muita disciplina, muita força de vontade e muito foco. Preciso aparar as arestas que ainda me impedem de me sentir totalmente preparada.

Quem nunca ouviu a párabola do recipiente onde colocamos as pedras grandes, depois as menores, depois o granito, a areia e por fim a água... Organizando nessa ordem caberá tudo, mas se fizermos o processo na ordem inversa, fatalmente, as pedras grandes ficarão de fora do recipiente, pois não caberão. O recipiente é a nossa vida, e as pedras grandes, pequenas, arenito, areia e água representam as prioridades dela. Se enchermos nossas vidas com as coisas pequenas, as coisas grandes ficarão de fora.

É exatamente isso que está acontecendo com a minha vida. Eu estou perdendo tempo demais com coisas pequenas, preenchendo todo o espaço com elas e esquecendo as grandes. Deixando-as pra depois. Preciso, urgentemente, me organizar. Se eu sei o que quero é atrás desse alvo que tenho que correr, concordam?
Talvez eu não esteja sabendo compor a trilha sonora da minha vida, talvez eu não esteja acertando na melodia, por isso me vejo em descompasso. Sinto que estou fora do rítimo. As coisas que almejo estão destoando com as coisas que, de fato, estou fazendo.

O Divã se tornou nosso olhos virtuais, e os olhos são as janelas da alma. Quando estamos alegres chegamos aqui e distribuímos alegrias, quando estamos tristes é aqui que encontramos palavras de incentivo, quando estamos atormentadas pela dúvida, muitas vezes vocês nos dão as respostas que precisamos. O processo de ajuda é mútuo porque os problemas geralmente são os mesmo, só os personagens é que mudam. Através do acontecido conosco, outras pessoas encontram a palavra que estavam precisando. Eu sou muito feliz por fazer parte desse imenso consultório virtual, onde todos são psicólogos e pacientes. 

Peço desculpa pelo desabafo, mas estou muito decepcionada comigo mesma e sei que, fatalmente, acabei decepcionando as pessoas que amo. Sei que poderia ter feito mais, sei que poderia ter me saído melhor, mas não saí e como nunca saímos impune a situações que acontecem em nossas vidas de tudo que se deu ficou a experiência pra próxima tentativa e a lição. A gente sempre tira uma lição das coisas. 
A vida é uma grande escola e o processo de aprendizagem é contínuo. Se alguém me perguntar se eu vou desistir a palavra é NÃO! Como disse no começo desse texto, eu sei o que eu quero e sei onde quero chegar.
Um professor contou uma vez a história de Thomas Edson - o homem que inventou a lâmpada - quando estava tentando pela 300º vez a mulher dele perguntou: "Agora você vai desistir dessa idéia né? Já tentou 299 vezes e não conseguiu." Ao que ele respondeu: "Claro que eu não vou desistir. Já sei de 299 jeitos de não fazer..."
Eis uma bela lição pra nós. E é assim que eu vou ser e sei que essa sensação de fracasso vai passar.

Verônica

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Real x Virtual


(by Cinthya)

Quantas pessoas passam grande parte de suas vidas enfiadas na internet e se gabam de terem dezenas, centenas, milhares de amigos. Amigos de todas as partes do Brasil e do mundo. Amigos que nunca se viram, que nunca se abraçaram e nunca sentiram o cheiro do outro.

Os tempos mudam. Na minha época de infância e adolescência eu me achava o máximo porque tinha meia dúzia de grandes amigos e era muito rica e destacada por conta disso. Passávamos o dia todo juntos e eu sabia tudo sobre meus amigos, conhecia suas famílias e sabia o cheiro de cada um deles. Conhecia seus medos, conhecia o seu estado de espírito apenas pelo olhar. Grandes amigos. Grandes tempos. Amigos que trago até hoje na minha vida.

Naquela época não existia internet e o bate-papo rolava na calçada de casa, da pracinha ou pátio da escola. A gente estava sempre acompanhado de gente, e computador era coisa que não fazia parte de nossas vidas.

Hoje, no entanto, muitas pessoas abandonaram pessoas de carne e osso para se prenderem ao mundo virtual. Passam uma grande parte de seus dias trancados, vidrados na tela do notebook e ali constroem seus laços de amizades e, algumas muitas vezes, de amor.

Conheço histórias de grandes mentiras, mas conheço também histórias bem sucedidas, inclusive fui madrinha de casamento de uma grande amiga que casou com um amor “internético” que encontrou lá na Itália através das salas de bate-papo e hoje estão bem felizes juntos, contrariando o pensamento de muita gente.

Mas minha paciência com internet não é longa. Sala de bate-papo com certeza não me recebe porque gosto do corpo a corpo, olhar no olho, sentir o calor. Gosto de viver, de me sentir viva e o computador, por mais moderno que seja não consegue expressar sentimentos. Por mais amigos ou seguidores que eu tenha na rede social, estarei sozinha, ali, na frente da tela. E ao desligar o computador, sozinha continuarei.

Sou avessa aos amigos virtuais? Não. Claro que não. Inclusive conheci pessoas legais e que vieram de muito longe para dar abraços e se tornaram amigos de carne e osso. Tenho contato com muita gente interessante e inteligente que me faz crescer de alguma forma, tudo através da internet. O que não concordo é fazer da internet e sua rede social o único meio de se encontrar pessoas, de se relacionar com pessoas, trocar a vida real pela virtual.

Gosto da internet para me manter informada, para ler, publicar, conhecer, encontrar e reencontrar, me aprofundar. Mas, em momento algum limito minha vida ao virtual. A minha vida é vivida na realidade, no lado de cá da telinha. A internet é um artifício, um jeito de diminuir distâncias, amenizar saudades. Mas não pode e não deve ser vista como uma finalidade.

A vida é composta de calor, sempre existe um dia lá fora, pessoas para serem abraçadas... Aí pertinho de você. Basta que você tire os olhos da tela por um segundo.

sábado, 4 de junho de 2011

Eu sei, mas não devia



Não vou sair do tema rotina. Mas vou abordá-la vista de outro prisma. Quero sintetizar a vida robótica que muitos de nós levamos e nem nos damos conta disso. Na verdade a gente sabe, mas já se acostumou. Quero hoje compartilhar com vocês um excelente texto da Mariana Colasanti.



Boa leitura, boa reflexão e ótimo final de semana!



Verônica


Eu sei, mas não devia
 
Marina Colasanti

 
 
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O Desespero da Blogueira


(by Cinthya)


Vida de Blogueiro não é fácil, mas é gostosa! Manter um blog com atualizações diárias requer de nós, Blogueiros, um esforço hercúleo para que as coisas funcionem. E bem. É uma busca constante por idéias, por gostos, por assuntos relevantes que possam alcançar as pessoas e agregar-lhes algo de bom, ou pelo menos, tirar delas boas gargalhadas e, quem sabe, alguma reflexão.

Pois bem, o que quero dizer é que Blogueiro também é gente! É humano e como tal tem dias que não anda bem, que não funciona legal, que está caído por algum motivo. Mas que, mesmo assim, tem que escrever. Tem que colocar a ‘caixola’ pra funcionar, tem que parar na frente do notebook, respirar fundo e não se deixar engolir por aquela página em branco. O desespero vem e quer se agigantar, mas você bate o pé e diz: Não me rendo!

Olho no relógio, olho na tela em branco. Vai batendo uma sensação de impotência, uma vontade de desistir, de entregar os pontos, de gritar: “Eu não consigo mais! Esgotou!”. Enfim, a gente chora (de verdade).

Vale ligar para os amigos e pedir uma dica sobre um assunto a ser abordado, vale ler (e muito) para se alimentar de idéias e temas para serem esmiuçados nos posts. Vale quase tudo para fazer o trabalho digno e bem feito.

Mas, como Deus é amigo dos Blogueiros, de repente, os dedos começam a passear pelo teclado e as idéias são obrigadas a surgirem, a emergirem nem que a gente tenha que ir lá no fundo poço atrás delas. E vamos jogando-as na tela (rápido antes que fujam), e vamos nos empolgando, nos sentindo a própria Martha Medeiros e uma sensação tão gostosa nos invade quando percebemos que conseguimos criar o post, que os nossos leitores não ficarão sem a leitura diária, que nós continuamos férteis de idéias, enfim. Mais um dia vencido!

Então é isso. Hoje é um desses dias, um desses dias em que o cansaço do cotidiano atinge a mente e a gente não consegue pensar num determinado assunto, mas tem que arcar com o compromisso de escrever. Então, porque não escrever sobre esse lado da história? O lado do desafio diário, da quebra de limites, da mente trabalhando o tempo todo para esse fim. Por que não falar que não é tão fácil assim ter três assuntos interessantes por semana? Por que não assumir que, vez ou outra, dá vontade de sumir daqui e deixar pra trás esse projeto?

Mas, posso ser (estar) desesperada, mas não sou louca. E ainda estou aqui. Firme e forte e... Ops... Escrevi! 

Inspirei-me na minha falta de inspiração!












quinta-feira, 2 de junho de 2011

Preciso de uma pimentinha!

Hoje fui procurada por uma amiga, ela foi lá no curso pra me ver e pedir uns conselhos.

Segundo ela, a relação em que se encontra é uma relação estável, sólida e de muita cumplicidade. Mas algo não está bem. Ela sente que saiu dos trilhos. Casada há vários anos, está passando por uma crise. Não sei que tipo de crise, haja vista que a relação dela vista de fora parece um mar de rosas.

Mas, algo vem perturbando a cabeça da minha amiga. O problema é que o maridão já não comparece há algum tempo e ela anda preocupada. A mulher sabe que fatores externos, como: problemas no trabalho, desavença familiar, ou situação envolvendo grana mexem com a cabeça do homem e é normal ele não pensar em sexo (por um período curtíssimo de tempo, que fique claro). Então resolveu pedir a minha ajuda. (Logo a minha?)

Minha amiga diz ter o sex appeal de uma tangerina e rejeitou o conselho de ir a um sex shop, já até tentou, mas não consegue se sentir à vontade e não teria coragem de usar os artigos vendidos por lá. Palavras dela: "Isso não é pra mim não! É melhor eu nem inventar moda ou pode piorar o que já não está bom." Pois bem, como dizemos na Bahia: Agora lenhou tudo!

Se a fofa reclama que o apetite sexual do marido diminuiu e não tem "coragem" de ousar a ponto de dar um up na rotina sexual do casal eu, sinceramente, não sei de que maneira poderia ajudá-la. Não teria conselhos eficientes pra dar, posto que nunca fui casada e a relação mais longa que já tive foi um noivado. Morávamos distante e nos víamos relativamente pouco, nos finais de semana, raramente ficávamos 15 dias sem nos encontrarmos, mas sempre que estávamos juntoa não faltava desejo de ambos os lados.

Nunca passei por isso, o conselho que pude dar (até porque ela não sairia de lá sem ouvir algo) foi que ela comprasse uma lingerie nova e sugerisse ao marido um passeio a dois. Aquele tipo de passeio que os filhos não vão. Fossem jantar fora e depois dessem uma esticadinha. Saíssem da rotina de casa-trabalho-casa e daquela atmosfera familiar pelo menos por um dia, uma noite.
Final de semana está chegando e eu vou ficar aqui torcendo pra na semana que vem ela me procurar pra contar que deu tudo certo.
Se alguém já passou por isso e tiver uma sugestão, por favor, fique à vontade! Ela é leitora do blog e lerá os conselhos de vocês.

Verônica