Lendo o Blog da Ruth de Aquino na Revista Época, eu vi uma recente pesquisa feita na Grã-Bretanha que ouviu mais de 4 mil mulheres a pesquisa revelou que 52% das mulheres evitam fazer sexo por vergonha do corpo, por se acharem gorda e 13% só o fazem com as luzes totalmente apagadas.
Mais detalhes sobre o post e a pesquisa é só ler AQUI
Saindo um pouco do universo polêmico que mergulhamos essa semana, e permanecendo nele ao mesmo tempo, eu vejo uma realidade vivenciada por muitas mulheres, nós sabemos que os dados contidos pesquisa não é novidade nenhuma, a situação também não, então talvez esteja aí a chave para desvendar o mistério para tantas traições...
O X da questão não é fazer sexo com a luz acesa ou apagada, isso é irrelevante e acaba se tornando um detalhe totalmente dispensável, o problema é o porque dessa opção, a eterna insatisfação e a busca por uma perfeição inalcançável faz com que muitas mulheres não sintam desejo e nem prazer na relação. A isso acrescenta-se a mídia que enche nosso campo visual com corpos esculturais (muitas vezes às custas de programas de computação para correção de defeitos) e nos faz parar em frente ao espelho e fazer a velha comparação entre nosso corpo e o corpo da moça da propaganda da cerveja.
A pesquisa revelou também que uma em cada dez mulheres gostaria de ser mais ousada, gostaria de se soltar mais na hora do amor, porém não o fazem por vergonha do próprio corpo. Falta de interesse no sexo é resultado da ausência de autoconfiança e segurança. Acaba prejudicando e muito a vida do casal. Claro que não é nada confortável fazer amor com holofotes, mas o breu total não me parece muito normal. Acho a penumbra razoável. Então, acho que é esse meio termo que tem de ser buscado, nem sejamos paranóicas, nem exibicionistas. O ideal é curtir o momento.
Que as mulheres são excessivamente insatisfeitas com o corpo e enxergam defeitos que ninguém mais enxerga é uma verdade conhecida por todos, mas que isso não seja a pedra de tropeço das relações, que possamos nos policiar e desencanar. O prazer tem mais a ver com a satisfação e a química entre os dois corpos do que com a forma deles, propriamente dita. Entre quatro paredes o que menos importa é se tem ou não alguém acima do peso. A mente, a imaginação são molas propulsoras da satisfação sexual e até onde sei, imaginação não tem peso e nem medidas de cintura, coxa, peito.
Portanto, se você que está lendo esse post sofre desse mal, sugiro que desencane e se entregue ao prazer. Beleza e magreza não é sinônimo de qualidade, muito menos determina a felicidade do casal. Se fosse assim a Gisele Bündchen e o Di Caprio estariam juntos até hoje.
Seja feliz com ou sem gordurinhas!
Verônica