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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Eu estava em paz quando você chegou...



“Ele é um moço de jeito desengonçado, sorrisos discretos e olhar misterioso.
Ele tem cara de menino mimado, um quê de esquisitice, um jeito encantado de ser.
Ele reflete o sol no sorriso, tem um brilho de estrela nos olhos, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista.
Ele é intenso e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo.
Ele é esquentadinho, tem o pavio curto e fala sem pensar, age sem pensar e as vezes se arrepende.
Ele tem a melodia como sopro de vida e fundamento da existência. Ele gostaria de ser música e só.
Dentro dele tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez.
Ele tem um cheiro amadeirado, barba por fazer, pele suave e mãos firmes.
Ele tem um passo trôpego de quem ainda não sabe onde quer chegar.
Ela tem aquele gosto doce de menino romântico e aquele gosto ácido de homem independente"



O texto acima é uma adaptação de uma obra de Caio F. de Abreu, fiz uns ajustes para se encaixar perfeitamente à minha história. Ele é tudo isso e um pouco mais. Trouxe o desassossego e a inquietude para a minha vida. E eu estava em paz quando ele chegou.

Verônica

3 comentários:

  1. Suponho que esse moço seja o mesmo do "É, eu gosto..."
    Ele sabe da existência dessas escritas?
    Será que o sentimento é recíproco? Talvez você esteja ofertando um sentimento nobre a alguém que nem saiba dar o devido valor.
    Vale à pena refletir.

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  2. Vc de novo, sr Anônimo?

    Nem sempre os textos escritos aqui são auto referenciais.

    Algumas vezes sim, outras não.

    Mas, respondendo a sua pergunta:
    Sim! Ele sabe da existência das escritas. Sim! O sentimento é recíproco e NÃO! Não estou ofertando nada que não seja merecido.

    É precipitado e injusto fazer qualquer julgamento sobre uma pessoa que você nem conhece, concorda?

    Verônica

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