Créditos da imagem Leandro Francisca
A mulata é uma mulher de temperamento forte e pavio bem curtinho. Explode rápido. Tem um namorado ciumento e louco por ela. Namorado de mulher bonita e de gênio forte tem que andar pianinho. Pode se espalhar muito não pra não atiçar a fera.
Dia desses, a mulata e o namorado iam para uma roda de samba, caprichosa que só ela, vaidosa indo e voltando, a mulata se empiriquitou toda: botou um vestidinho, uma maquiagem bafônica, mais cheirosa que filho de barbeiro. Namorado ciumento e cismado, quando viu quele mulherão com as pernas expostas endoidou.
"Vá tirar esse vestido agora, namorada minha não anda semi-nua!" Disse ele aos berros.
A mulata, muito da desaforada não deixou por menos.
"Namorado meu não manda em mim. Namorado pede. Se pedir direitinho eu até faço, mas se mandar eu faço o contrário só pra pirraçar." Foi a resposta da mulata, resposta que ela deu já se retirando e deixando o namorado com cara de pastel. Foi pro sambão com seu vestidinho micro, seu corpão e muita disposição para sambar.
O namorado, bobo e ciumento, passou a noite bancando o guarda-gosta pra não deixar malandro nenhum tomar ousadia com sua deusa de ébano.
Moral da história 1: Ninguém é dono de ninguém. Não devemos agir como se o fosse. Ao pedir uma coisa, lembre-se: é pedir! Não exija, não imponha.
Moral da história 2: Em boca fechada não entra mosca. Se o namorado ficasse calado, não teria passado a noite brigado com a mulata.
Moral da história 3: Não devemos abrir mão de nossa personalidade para agradar ninguém. Um vestido curto não nos torna mais ou menos digna que ninguém.
Bom sábado, pessoal!!
Verônica
ResponderExcluirImpressionante como sempre acho que conheço os personagens das suas histórias!!!! rs sempre identifico as narrações com alguém que conheço bem de pertinho.... rodrigopetrolina35@hotmail.com
Amei!!!!
ResponderExcluirBeijos,
Selma
É mesmo, rodrigopetrolina35@hotmail.com?
ResponderExcluirAlgumas histórias são assim: universais. Caem como uma luva em uma par de gente... Qualquer semelhança é mera coincidência rsrsrs
Obrigada pelo comentário, volte sempre!
Verônica