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sábado, 27 de novembro de 2010

O Desencontro


Hoje eu vou contar a história de João e Maria. (Não, eu não vou falar sobre o pé de feijão. João e Maria são nomes fictícios dos personagens de uma história linda e real. Um breve resumo.)

João e Maria se conheceram de uma maneira inusitada. Ele: sorriso tímido, ar faceiro, inteligente, mente aberta. Ela: Sorriso largo, descontraída, coração bom... Após algumas longas e infindáveis conversas empolgadas  perceberam que tinham muito em comum e a identificação foi recíproca. Daí pra surgir a paixão, não demorou muito. João ardendo de paixão embarcou sem medo, sem culpa, sem limites rumo ao desconhecido. Maria, apesar de apaixonada, estava mais cautelosa e comedida, amedrontada. Os meses foram passando e João continuava no mesmo nível de paixão e dedicação. Já Maria... Ah, Maria... Essa foi desanimando, esfriando, esmorecendo e sem saber lidar com a paixão vinda de João, foi deixando o romance escapar entre os dedos. Outros "Josés" entraram na vida de Maria, assim como "Joanas" passaram pela vida de João, mas como o tempo é o senhor de tudo Maria percebeu que era em João que encontrava o que procurava, logo, os "Josés" foram ficando pequenos, inferiores e precários aos olhos de Maria. Acontece que a roda da vida não para e a vida de João continuou. Assim muita coisa foi ficando ao longo do caminho, muita coisa se perdeu com o tempo e hoje as coisas não são mais como eram antes. Maria e João se apaixonaram em tempos diferentes. Ainda há sentimento em João, mas um imenso abismo se formou entre os dois e eles não sabem como contorná-lo.

A mim, cabe o papel de boa amiga e desejar sorte a eles.
A Maria cabe o papel de seguir seu coração, e decidir se quer ou não tentar recuperar o que foi perdido.
A João, ah, a esse eu não sei que papel cabe. Só posso desejar sorte!

Bom final de semana à todos, de preferência com muitos encontros e nenhum desencontro.

Verônica.

7 comentários:

  1. Como não poderia ser diferente, deixo essa linda canção:

    Desencontro
    Chico Buarque
    Composição: Chico Buarque


    A sua lembrança me dói tanto
    Eu canto pra ver
    Se espanto esse mal
    Mas só sei dizer
    Um verso banal
    Fala em você
    Canta você
    É sempre igual

    Sobrou desse nosso desencontro
    Um conto de amor
    Sem ponto final
    Retrato sem cor
    Jogado aos meus pés
    E saudades fúteis
    Saudades frágeis
    Meros papéis

    Não sei se você ainda é a mesma
    Ou se cortou os cabelos
    Rasgou o que é meu
    Se ainda tem saudades
    E sofre como eu
    Ou tudo já passou
    Já tem um novo amor
    Já me esqueceu

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  2. Lindo Vevel,estão inspiradas heim! muito bons os textos, dá pra ver que são escritos com muito carinho. Parabéns a você e Cíntia.

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  3. Ah, os relacionamentos....Eu só acho o seguinte: se tiver que ser, será. Se não der, terá servido de aprendizado para ambos, não?

    Só o melhor para os dois.

    Beijos, Vevel!

    Bela - A Divorciada

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  4. "Maria e João se apaixonaram em tempos diferentes..."

    PERFEITA definição!

    Isso acontece sempre em nossos corações. Sorte tem quem ainda consegue alcançar o caminho do outro.
    Mas cabe a nós e a eles (Maria e José) jamais desistir, enquanto há esperanças. Pois quem consegue é quem luta, é quem almeja.

    Boa sorte no "novo encontro"

    Amiga, belíssimo texto... e como sempre INSPIRADISSIMA!!!

    Beijos, Vel!!! :*

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  5. Quando isso acontece, não é nada bom rsrs

    o blog ta lindoo!!
    Parabéns!!
    Bjos
    Vívian

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  6. Meninas, obrigada pelos elogios!!

    O engraçado é que a história se encaixa em, pelo menos, meia duzia de pessoas que eu conheço.

    O contexto é basicamente o mesmo, os personagens é q mudam.

    Beijos, Verônica.

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  7. Bela história, me identifiquei mas prefiro não falar mto né? Bjos e o Blog está mto bom.

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Sitam-se à vontade para falar, afinal, O Divã é Dellas, mas também é vocês!