terça-feira, 24 de julho de 2012

O Preço Que Se Paga



O preço que se paga por confiar em alguém é, muitas vezes, a decepção. Mas a recompensa é que algumas pessoas realmente honram a confiança depositada e se tornam mais que um amilo leal. Um verdadeiro irmão.

O preço que se paga por acreditar no amor é, muitas vezes, se frustrar por não ter esse amor correspondido ou por perceber que aquela pessoa não é o que esperávamos. Mas a recompensa são os momentos vividos e por mais que tenham sido curtos, a gente percebe que não foi em vão. Cada minuto que passamos pensando naquela pessoa e um sorriso discreto brotou nos nossos lábios tornam esse sentimento nobre.

O Preço que se paga por se permitir viver é, incontáveis somas de desilusão, frustração, sensação de abandono... Mas a recompensa são as alegrias, as conquistas, as vitórias, as realizações. Somando tudo isso, sempre sobra um saldo positivo.

O preço que se paga por escalar uma montanha alta e de subida ingrime, é muito esforço e suor. A recompensa é a vista privilegiada que temos lá de cima. Quando contemplamos a paisagem exuberante, lembramos que valeu à pena cada gota de suor derramado.

A vida é um contrato de risco, não temos garantia nenhuma de que será fácil, algumas cláusulas exigem doses de coragem, a probabilidade de sofrer é grande, mas se não arriscarmos e não estivermos dispostos a pagar o preço que se pede, ficaremos em débito com a nossa consciência.

Viver é isso: cair, levantar, sorrir, chorar, se decepcionar, se surpreender, acreditar, desconfiar... É a soma de tudo isso que faz nossos dias valerem à pena. Viver recuando é covardia, evitar possibilidades nos priva da sensação maravilhosa de conquista e do sabor delicioso de vitória.

Já me decepcionei inúmeras vezes, já tive várias tentativa frustradas, já tive vários amores não correspondidos, não correspondi outros tantos, chorei, prometi nunca mais acreditar e no dia seguinte lá estava eu tentando de novo. Os momentos bons que vivi guardo todos no coração, os ruins que me machucaram e me fizeram sofrer, tento extrair as lições, sempre há lições nesses momentos, e o resto eu esqueci. Ou estou tentando esquecer. Arrependimento, definitivamente, não faz parte do meu vocabulário.

Minha existência não é em vão. É assim que justifico minha presença aqui.

Verônica

3 comentários:

Panelinha da Fafah disse...

Sábias palavras!!!

A propósito, coloquei lá no blog receitas de saladinhas pra vcs agorinha mesmo.
(vou ficar devendo os grelhados)

bjnhs

Debby disse...

OI Vel.

É, você me deixou sem palavras.
Mas não tem preço o prazer, essa sensação maravilhosa de sempre aprender aqui com vocês duas.
parabéns pelo belo post.
Bjs nos corações
Debby :)

Selma Helena. disse...

Oi Vevel!
Lindo texto.
Amei!
Beijos,
Selma.