O quebra-cabeça é um dos jogos mais instigantes que há. Incentiva a memorização. Requer um alto poder de concentração e exige raciocínio lógico e muita, muita paciência, qualquer decisão errada compromete o andamento do projeto inteiro.
Para as crianças o quebra-cabeça é muito educativo, desenvolve habilidades e ensina a criança a raciocinar e se concentrar. Diverte e ensina. Como sempre: as crianças aprendem brincando.
Na vida afetiva, muitas vezes, um relacionamento é como um quebra-cabeça. Exige concentração, raciocínio e paciência em dose cavalar. Mas o que fazer quando você percebe que o jogo da sua vida parece estar faltando peças? O que fazer quando as peças não se encaixam? Será que as peças que não se encaixam, ou você que está colocando-as no lugar errado?
Assim como no quebra-cabeça de brinquedo, na vida também bate um desespero quando as peças não se encaixam. Quando a imagem não se forma mesmo depois de inúmeras e incansáveis tentativas as coisas não dãio certo a vontade que dar é de jogar tudo pra cima. Mas aí é que entra o auto-controle. Você para, respira, se acalma, se concentra e volta ao trabalho.
O que faz a gente continuar tentando é a sensação de dever cumprido que temos no final. Quando apreciamos a beleza da imagem pronta a nossa frente, lembramos do trablhão que deu e o orgulho de estufar o peito e dizer: "Eu que fiz!" nos toma por completo.
Então, estou aí catando as peças do meu quebra-cabeça particular e montando aos poucos, ora feliz, ora estressada, ora eufórica, ora concentrada, ora com a cabeça nas nuvens, mas sempre com a certeza de que eu vou conseguir.
Se por acaso alguém encontrar alguma peça do meu quebra-cabeça, me avisa, tá?
Verônica