(by Cinthya)
Sempre preguei a máxima de que eu nasci para ser feliz e
assim venho seguindo nessa estrada chamada vida, tentando deixar uma imagem positiva
por onde quer que eu ande, em quem quer que me acompanhe. Assumi como missão
provar por “A + B” que podemos sim construir uma felicidade dentro daquilo que
temos em nós. Que
não precisamos de nada mirabolante para que os momentos felizes surjam. Não
precisamos de nada disso.
Muita gente me julga “louca” por que gosto de dar leveza às
coisas que acontecem. Gosto de dar um colorido às cenas cinzas que tantas vezes
me rodeiam. Gosto do sorriso largo. Gosto de me jogar e gargalhar até doer a
barriga. Gosto de surpreender as pessoas com uma espontaneidade que eu,
involuntariamente, trago em
mim. Uma espontaneidade que, sei, algumas vezes assusta, pois
as pessoas estão acostumadas aos clichês, etiquetas, bom comportamento e até
fingimentos feitos na intenção de causar uma “boa imagem”.
Eu não. Eu gosto é da risada. Eu gosto é da surpresa nos
olhos do outro. Daquele riso de quem pensa: “Eu não acredito que ela está
fazendo isso!”. Eu não gosto do que é comum. Gosto do diferente, do intenso, do
surpreendente. Gosto do que marca, do que marca a alma e lá fica tatuado pra
sempre.
Gosto de saber que ainda que se passem dez, vinte anos...
Ainda assim irão dar risada ao lembrarem de mim. Adoro ter meu nome associado à
alegria e, por que não, à loucura. Adoro minha liberdade de ser eu mesma. Sem
fingimentos, sem demagogia. Gosto de fazer o que eu quero fazer, quando eu
quero fazer. Gosto de respeitar as vontades alheias e ter ao meu lado apenas
quem quer, de fato, estar ao meu lado. Tenho gosto pelo inusitado.
E não perco um segundo sequer preocupada com o que irão
pensar de mim... Se eu quiser tirar os sapatos no meio da festa, eu tiro. Se eu
quiser sentar na calçada e descansar, eu sento. Se eu quiser pedir um ovo frito
no restaurante chique, eu peço. Se eu quiser rir alto até sair lágrimas dos
olhos (isso sempre acontece), eu sorrio.
E se eu quiser marcar um encontro com uma pessoa que me
acende o desejo de uma forma muito especial, que mexeu comigo de um jeito
intenso e, nesse encontro, onde contamos as horas, os minutos e os segundos
(voltando à adolescência), onde o frio na barriga não nos dá paz, enfim, se eu
quiser marcar esse encontro num barzinho, levantar ao vê-lo entrar e então
sorrir com uma folha de coentro presa aos dentes, deixando-o completamente sem
saber o que fazer... Se eu quiser fazer isso, eu faço... Por que a expressão da
surpresa nos olhos dele não tem preço.
É. Eu fiz isso. Ele não sabia o que fazer, muito menos o que
dizer. Não sabia se me avisava, não sabia se passava direto e fazia de conta
que não me conhecia. As pessoas das mesas ao lado sorriam. E ele pensou:
“Viajei 500
quilômetros para encontrar essa mulher com os dentes
nessa situação?”... Tudo bem, foi um risco que eu corri, mas eu não podia
deixar que nosso encontro fosse apenas mais um encontro na vida dele, na minha
vida. Tinha que ter minha marca. Tinha que ser diferenciado.
Depois eu tirei a folha do dente e daí por diante foi tudo
maravilhoso (com direito a mais algumas loucuras, claro!).
PS: Eu nunca disse para ninguém que sou normal! J
4 comentários:
Post perfeito...
adoro viver a vida assim, sem regras, sem roteiro..
"Eu nunca disse para ninguém que sou normal!"
bjs bjs
Amei!!! Adorei!!!
E foi gratificante ver o entusiasmo de vcs!!!
Rsrsrsrs
Espero ver vc mais vezes assim!!!
Empolgou-se foi Ianne?
Se empolgue não, Fia...
Se empolgue não.
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Beijos!!!
Gui, é muito gostoso viver assim, não é?
Problema é que as vezes a gente acaba assustando as pessoas, inclusive aquelas que não queríamos, de forma alguma, assustar.
:(
Beijo Grande,
Cinthya Reis
Yuuuuuuu Cyyyyy a gente se parece e muitoooooo
Amei, mulher tu é de uma intensidade que não me assusta kkk
Bjssdd meninas
Debby :)
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