sexta-feira, 7 de junho de 2013

Da Liberdade Do Ser


(by Cinthya)
 
Você conseguiria equilibrar a sutileza e a intensidade das coisas, dos momentos, das emoções? Você conseguiria ao mesmo tempo em que enxerga a simplicidade de algo e a magia dessa simplicidade, jogar-se inteiramente nesse momento e viver da forma mais completa todas as sensações que essa simplicidade pode lhe oferecer?
Você consegue lidar com a espontaneidade das pessoas que se jogam na vida e vivem sem os pesos da cobrança (hipócrita) que a sociedade impõe? Pessoas que simplesmente não optaram por regras fúteis e sem embasamento, pessoas que não se pincelaram com o verniz do conveniente e fazem a diferença onde estiverem.
Você sabe lidar com o diferente? O inusitado? Com o inesperado? Você sabe sorrir se alguém simplesmente lhe surpreendeu com um gesto nada comum e que, para a maioria das pessoas soaria como um “mico”? Aliás, você se permite “pagar micos” na vida sem se importar em parecer ridículo aos olhos dos outros?
Você tem essa liberdade em você? Liberdade de ser você na sua essência? De entender que viver em sociedade não significa, obrigatoriamente, viver sob os desígnios hipócritas que a grande maioria desenha e cobra? Você se permite? Você se permite saborear o viver de uma forma simples e intensa?
Arrisque-se a viver isso por um dia apenas e perceberá como é, de fato, um tesouro essa sensação de liberdade. Onde você não atrapalha ninguém, não transgride nenhuma regra fundamental do convívio social e sente na pele a sensação der ser você mesmo, quebrando a polidez que a maioria espera de você.
E para tudo que for viver, viva intensamente. Doe-se. Sinta. Permita-se. Adentre. Saboreie. Curta. Seja. Jogue-se.

quinta-feira, 6 de junho de 2013




Ah, Aquele Olhar...

Aquele olhar que me invade, me inquieta, me faz sorrir.

Aquele olhar que revela tantas verdades não ditas, tantas vontades contidas, tantas sanha implícita.

Aquele olhar que traz tanta tristeza, mágoa e dor pelas humilhações sofridas, é o mesmo que traz o orgulho e a alegria da superação e da volta por cima.

Aquele olhar satisfeito, inquieto e sonhador que mexe comigo.

Eu me perco e me acho naquele olhar, me imagino, me completo e me encaixo.

Aquele olhar que busca o meu, que procura respostas, não sai da minha cabeça quando estamos longe.

Ah, aquele olhar, profundo, misterioso e incerto me diz tanta coisa.

Ah, aquele frio na barriga que me dá quando o meu olhar se cruza com aquele olhar.

Ah, aquela saudade que me dá quando eu fico dias sem olhar aquele olhar.

Ah, aquele olho no fundo do olho que me tira o chão.

Ah, aquele olhar que me tira o sono e me faz sorrir e suspirar.

Ah, aquele olhar que sorri pra mim sem mexer sequer um músculo do rosto.

Aquele olhar que me desafia.

Aquele olhar de menino carente que ao se misturar ao de um jovem sonhador e mesclar com o de um homem forte me trazem a certeza do que eu quero.

Aquele olhar que eu quero olhar todas as manhãs ao acordar é o mesmo olhar que diz querer estar comigo e se 
ver no meu olhar.

Eu adoro olhar no seu olhar e me achar. Adoro pensar e me emocionar. Adoro dormir e sonhar.

Seu olhar me diz muito, sua sinceridade e transparência me aproximam de você. Sua fragilidade aparente desperta em mim um sentimento protetor que eu não sei explicar.

O desejo que se confunde com carinho, a paixão inquietante que encontra equilíbrio na mansidão do amor fraternal fazem com que o meu olhar, busque desesperadamente as declarações eu só encontro no seu olhar.


“Eu não sei parar de te olhar, não vou parar de olhar, eu não me canso de olhar... Não vou parar de te olhar.”

Verônica

terça-feira, 4 de junho de 2013

Homens x Meninos

Imagem ilustrativa retirada da internet



O que difere os homens dos meninos? Bem... Vejamos:

Homens conquistam. Meninos pegam.

Meninos se alojam. Homens constroem lares.

Homens dão amor, carinho, atenção e cuidados. Meninos dão “lapada, lapada, lapada, lapada”.

Meninos saem à caça. Homens deixam as coisas acontecerem naturalmente.

Homens falam a verdade, por mais complicada que seja a situação. Com isso, além de ganhar a admiração e o respeito da mulher, ainda se eximem de cobranças e pressões posteriores. Eles te dão o direito de escolher se quer ou não se envolver. Meninos mentem, mentem, mentem, se enrolam nas mentiras e continuam mentindo.

Meninos buscam a auto-satisfação na cama, não se importam muito com a parceira. Homens primam o prazer da mulher e com isso alcançam o prazer.

Homens admitem o erro e pedem desculpas. Meninos invertem o jogo e fazem com que você se sinta culpada.

Meninos cruzam os braços e "se fazem de desentendidos". Homens arregaçam as mangas e vão à luta.

Homens são solucionadores de problemas. Meninos são criadores de problemas.

Meninos te dão bombons e desculpas esfarrapadas. Homens te dão segurança.

Homens chegam junto nos problemas e, pelo menos, tentam solucioná-lo. Meninos não ligam muito, afinal, você é suficientemente capaz de resolvê-los sozinha.

Meninos dizem: "Ela é feia, tá gorda e nem bunda tem". Homens dizem: "Nem reparei, não consegui parar de olhar nos olhos dela."

Homens te apresentam aos amigos. Meninos te ignoram quando estão com amigos.

Meninos pedem o telefone e prometem ligar no dia seguinte, mesmo sabendo que não vão ligar. Só fazem isso pra “ficar bem na fita”. Homens agem com naturalidade e não fazem promessas que não poderão cumprir. Se tiver que ligar, liga. Se não se interessou muito não promete nada. Afinal de contas, ambos são maduros e sabem distinguir uma transa de um envolvimento.

Homens são altruístas e cuidadosos. Meninos são egocêntricos e individualistas.

Meninos brigam e ficam irritados ao perceberem que aquele cara está olhando demais para você. Homens te abraçam e mostram a ele que você está muito bem acompanhada e satisfeita.

Homens são responsáveis. Meninos? Bem... Meninos vocês sabem... Não se responsabilizam com nada e sempre acham alguém para pôr a culpa.

Nada impede que você quebre a cara e se decepcione com um homem, mas a probabilidade de isso acontecer ao se envolver com um menino é muito maior. Conheço meninos de quarenta e poucos anos, assim como conheço homens de vinte e poucos. Idade não determina o grau de amadurecimento, atitudes sim.

Prefira homens. Fuja de meninos.


Verônica

domingo, 2 de junho de 2013

De Encontro Marcado Com O Inusitado!


(by Cinthya)

Sempre preguei a máxima de que eu nasci para ser feliz e assim venho seguindo nessa estrada chamada vida, tentando deixar uma imagem positiva por onde quer que eu ande, em quem quer que me acompanhe. Assumi como missão provar por “A + B” que podemos sim construir uma felicidade dentro daquilo que temos em nós. Que não precisamos de nada mirabolante para que os momentos felizes surjam. Não precisamos de nada disso.

Muita gente me julga “louca” por que gosto de dar leveza às coisas que acontecem. Gosto de dar um colorido às cenas cinzas que tantas vezes me rodeiam. Gosto do sorriso largo. Gosto de me jogar e gargalhar até doer a barriga. Gosto de surpreender as pessoas com uma espontaneidade que eu, involuntariamente, trago em mim. Uma espontaneidade que, sei, algumas vezes assusta, pois as pessoas estão acostumadas aos clichês, etiquetas, bom comportamento e até fingimentos feitos na intenção de causar uma “boa imagem”.

Eu não. Eu gosto é da risada. Eu gosto é da surpresa nos olhos do outro. Daquele riso de quem pensa: “Eu não acredito que ela está fazendo isso!”. Eu não gosto do que é comum. Gosto do diferente, do intenso, do surpreendente. Gosto do que marca, do que marca a alma e lá fica tatuado pra sempre.

Gosto de saber que ainda que se passem dez, vinte anos... Ainda assim irão dar risada ao lembrarem de mim. Adoro ter meu nome associado à alegria e, por que não, à loucura. Adoro minha liberdade de ser eu mesma. Sem fingimentos, sem demagogia. Gosto de fazer o que eu quero fazer, quando eu quero fazer. Gosto de respeitar as vontades alheias e ter ao meu lado apenas quem quer, de fato, estar ao meu lado. Tenho gosto pelo inusitado.

E não perco um segundo sequer preocupada com o que irão pensar de mim... Se eu quiser tirar os sapatos no meio da festa, eu tiro. Se eu quiser sentar na calçada e descansar, eu sento. Se eu quiser pedir um ovo frito no restaurante chique, eu peço. Se eu quiser rir alto até sair lágrimas dos olhos (isso sempre acontece), eu sorrio.

E se eu quiser marcar um encontro com uma pessoa que me acende o desejo de uma forma muito especial, que mexeu comigo de um jeito intenso e, nesse encontro, onde contamos as horas, os minutos e os segundos (voltando à adolescência), onde o frio na barriga não nos dá paz, enfim, se eu quiser marcar esse encontro num barzinho, levantar ao vê-lo entrar e então sorrir com uma folha de coentro presa aos dentes, deixando-o completamente sem saber o que fazer... Se eu quiser fazer isso, eu faço... Por que a expressão da surpresa nos olhos dele não tem preço.

É. Eu fiz isso. Ele não sabia o que fazer, muito menos o que dizer. Não sabia se me avisava, não sabia se passava direto e fazia de conta que não me conhecia. As pessoas das mesas ao lado sorriam. E ele pensou: “Viajei 500 quilômetros para encontrar essa mulher com os dentes nessa situação?”... Tudo bem, foi um risco que eu corri, mas eu não podia deixar que nosso encontro fosse apenas mais um encontro na vida dele, na minha vida. Tinha que ter minha marca. Tinha que ser diferenciado.

Depois eu tirei a folha do dente e daí por diante foi tudo maravilhoso (com direito a mais algumas loucuras, claro!).


PS: Eu nunca disse para ninguém que sou normal! J