terça-feira, 31 de maio de 2011

Meu espelho não reflete o que sou!



Se eu não escrevesse nada, deixasse a mensagem que eu quero transmitir hoje apenas por conta da imagem teria minha missão cumprida. O título e a imagem são capazes de dizer, por si só, tudo que eu pretendo passar nesse texto.

Quem de vocês já se deparou com uma pessoa aparentemente desinteressante e simplória, aquele tipo de pessoa que você "não dá nada por ela..."? Basta encostar nela para descobrir que ali tem um herói (ou heroína) disfarçado de ser humano. Em meia hora você já se torna um admirador daquela pequena grande criatura. É verdade! São nas pessoas, geralmente, mais simples que se escondem as mais incríveis histórias de vida e de superação.

Gente humilde que mata um leão por dia para sobreviver. Aliás, sobreviver, criar, educar e alimentar filhos com um salário mínimo deve ser considerado missão impossível e quantos pais e mães de família conseguem essa façanha nesse Brasil a fora.

Que a imagem no espelho da figura acima reflita também a sua imagem de vida. Como é possível se achar linda e encantadora tendo uma influência midiática com campanhas maciças a fim de nos botar pra baixo, impondo um padrão de beleza esquelético e praticamente inalcançável. Bombardeando implacavelmente nossa, já tão fragilizada, auto estima? Pois tudo isso é possível e acontece.

Já aconteceu comigo, estando numa fase bem ruinzinha da minha vida. Tudo em mim, ao meu ver, era feio e sem graça, e foi bem nesses momentos que eu recebi os mais sinceros e entusiasmantes elogios...
Existem pessoas que têm brilho próprio, mesmo vestindo chita e calçando sandálias de couro conseguem irradiar beleza de uma forma que nem as esqueléticas modelos montadas no Armani e Prada conseguem.

Quantos casais "desproporcionais" já cruzaram nossos caminhos? Desproporcional aos nossos olhos, porque se estão juntos é porque há sintonia e eles possuem o encaixe perfeito. Tudo isso é resultado de uma "visão além do alcance". Nós estamos acostumados a uma visão limitada e tacanha. Nos reduzimos diante coisa extremamente superiores. Beleza está nos olhos de quem vê. Não esqueçam!

Então, o singelo conselho de hoje é o seguinte: Revele o lado príncipe e princesa que existe dentro de você. Ou, o charme e a beleza de um plebeu de bem com a vida e muito bem resolvido que é. Tem uma frase do Carlos Drummond de Andrade (já foi até citada por mim em outra oportunidade, mas não custa nada ser lembrada) que eu trago sempre comigo. Ela diz assim: "Porque eu sou do tamanho daquilo que sinto, que vejo e que faço, não do tamanho que as pessoas me enxergam."
Seja grande! Seja alto! Seja ilimitado! Seja feliz!

Verônica

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Reciclagem na Arte de Paquerar


(by Cinthya)

Sexta-feira eu estava com uma amiga, tomando um chopp na saída do trabalho e, de repente, ela me diz que o cara da mesa ao lado tá olhando pra nossa mesa, mas ela não conseguiu identificar para quem ele olhava, se para ela ou para mim.

Eu olhei, não achei o cara interessante e continuei a conversar como se ele nunca tivesse estado no meu campo de visão. Mas minha amiga insistia em querer saber com qual das duas ele paquerava. Eu sugeri olhar para ele e perguntar:

- Moço, por acaso você está paquerando com uma de nós duas? Caso sua resposta seja positiva, pode dizer com qual está flertando?

Mas minha amiga me brecou, claro, e não me deixou ir adiante nesse processo.

Outro rapaz olhava pra mim desde a hora que eu sentei. Ele olhava tanto, mas tanto que eu já estava sem graça de beber e de comer com aqueles olhos filmando tudo que eu fazia. Deu vontade de falar:

- Moço, o senhor está invadindo a minha privacidade!

Poxa! Minha amiga disse que não posso ser tão direta assim, que tenho que seguir todo o protocolo da paquera, do flerte... E foi aí que eu descobri que não sei mais paquerar! Não sei mais ficar olhando para um cara, fazendo "caras e bocas", sorrindo de leve, jogando cabelo, adicionando rebolado ao caminhar, falando com voz sensual... Credo!

Gente, eu não sei mais fazer isso. Parece que isso não faz mais parte de mim. Passar a noite toda mirando um pretendente... Caramba, não teria um jeito mais simples de paquerar, não? Uma fórmula mais enxuta onde não precisasse tanta encenação?

Se eu chegar num ambiente e ver alguém de fato interessante, ele saberá que me agradou. No entanto, não espere ele que eu tenha saco para passar a noite toda olhando, sorrindo, e fazendo boca de Jolie. Se ele gostou, trate de se apressar, porque paciência aqui passou longe.

Por isso gosto de homem maduro, determinado e dono de si. Esses sempre sabem chegar numa mulher de uma forma certeira e sutil ao mesmo tempo. Um papo agradável, um objetivo claro e a certeza de uma noite agradabilíssima.

sábado, 28 de maio de 2011

O Tal João de Santo Cristo...


Aos fãs de Legião Urbana, uma novidade boa: A saga do destemido João de Santo Cristo, anti-herói da música Faroeste Caboclo, virará filme. Tendo Fabrício Boliveira e Isis Valverde como personagens já sabemos que será um filmaço. Sempre achei que a letra dessa música era roteiro de filme.

Só pra sentir no seu sangue o ódio que Jesus lhe deu, João de Santo Cristo deixou para trás todo o marasmo e vai tentar a vida em Salvador. Estando lá, conheceu um boiadeiro que ía pra Brasília, mas desistiu da viagem e cedeu sua passagem pro rapaz pobre de traços comuns...

A história é incrível! E reflete com perfeição a saga de muitos heróis anônimos que foram tentar a vida na cidade grande e conheceram os sabores e dissabores que a vida oferece. Quantos jovens conheceram o prazer nas drogas e se envolveram no mundo do crime por má influencia de "boyzinhos da cidade"?
Enfim, essa música é o espelho daquela época e é o reflexo dos dias de hoje também.

Quando o Renato Russo morreu, eu tinha apenas 13 anos de idade, não acompanhei muito a trajetória dele, mas artista bom tem sua obra perpetuada e sob influência dos meus irmão mais velhos passei a ouvir muito essa banda. Quando comecei a entender um pouco melhor a vida, vi como as letras do Renato faziam, faziam não... fazem sentido.
Eu como fã da extinta Legião Urbana e apaixonada por essa música vibrei com a novidade.
Espero que vocês também gostem.


Verônica
 
 
FAROESTE CABOCLO
LEGIÃO URBANA
 
Não tinha medo o tal João de Santo Cristo
Era o que todos diziam quando ele se perdeu
Deixou pra trás todo o marasmo da fazenda
Só pra sentir no seu sangue o ódio que Jesus lhe deu
Quando criança só pensava em ser bandido
Ainda mais quando com um tiro de soldado o pai morreu
Era o terror da sertania onde morava
E na escola até o professor com ele aprendeu
Ia pra igreja só pra roubar o dinheiro
Que as velhinhas colocavam na caixinha do altar
Sentia mesmo que era mesmo diferente
Sentia que aquilo ali não era o seu lugar
Ele queria sair para ver o mar
E as coisas que ele via na televisão
Juntou dinheiro para poder viajar
Escolha própria escolheu a solidão
Comia todas as menininhas da cidade
De tanto brincar de médico aos doze era professor
Aos quinze foi mandado pro reformatório
Onde aumentou seu ódio diante de tanto terror
Não entendia como a vida funcionava
Descriminação por causa da sua classe e sua cor
Ficou cansado de tentar achar resposta
E comprou uma passagem foi direto a Salvador
E lá chegando foi tomar um cafezinho
E encontrou um boiadeiro com quem foi falar
E o boiadeiro tinha uma passagem
Ia perder a viagem mas João foi lhe salvar:
Dizia ele - Estou indo pra Brasília
Nesse país lugar melhor não há
Tô precisando visitar a minha filha
Eu fico aqui e você vai no meu lugar
O João aceitou sua proposta
E num ônibus entrou no Planalto central
Ele ficou bestificado com a cidade
Saindo da rodoviária viu as luzes de natal
- Meu Deus mas que cidade linda!
No Ano Novo eu começo a trabalhar
Cortar madeira aprendiz de carpinteiro
Ganhava cem mil por mês em Taguatinga
Na sexta feira ia pra zona da cidade
Gastar todo o seu dinheiro de rapaz trabalhador
E conhecia muita gente interessante
Até um neto bastardo do seu bisavô
Um peruano que vivia na Bolívia
E muitas coisas trazia de lá
Seu nome era Pablo e ele dizia
Que um negócio ele ia começar
E Santo Cristo até a morte trabalhava
Mas o dinheiro não dava pra ele se alimentar
E ouvia às sete horas o noticiário
Que sempre dizia que seu ministro ia ajudar
Mas ele não queria mais conversa
E decidiu que como Pablo ele iria se virar
Elaborou mais uma vez seu plano santo
E sem ser crucificado a plantação foi começar
Logo, logo os maluco da cidade
Souberam da novidade
- Tem bagulho bom ai!
E o João de Santo Cristo ficou rico
E acabou com todos os traficantes dali
Fez amigos, freqüentava a Asa Norte
Ia pra festa de Rock pra se libertar
Mas de repente
Sob uma má influência dos boyzinhos da cidade
Começou a roubar
Já no primeiro roubo ele dançou
E pro inferno ele foi pela primeira vez
Violência e estupro do seu corpo
- Vocês vão ver, eu vou pegar vocês!
Agora Santo Cristo era bandido
Destemido e temido no Distrito Federal
Não tinha nenhum medo de polícia
Capitão ou traficante, playboy ou general
Foi quando conheceu uma menina
E de todos os seus pecados ele se arrependeu
Maria Lúcia era uma menina linda
E o coração dele pra ela o Santo Cristo prometeu
Ele dizia que queria se casar
E carpinteiro ele voltou a ser
- Maria Lúcia pra sempre vou te amar
E um filho com você eu quero ter
O tempo passa
E um dia vem na porta um senhor de alta classe com
dinheiro na mão
E ele faz uma proposta indecorosa
E diz que espera uma resposta, uma resposta de João
- Não boto bomba em banca de jornal
Nem em colégio de criança
Isso eu não faço não
E não protejo general de dez estrelas
Que fica atrás da mesa com o cu na mão
E é melhor o senhor sair da minha casa
Nunca brinque com um peixes de ascendente escorpião
Mas antes de sair, com ódio no olhar
O velho disse:
- Você perdeu a sua vida, meu irmão!
- Você perdeu a sua vida, meu irmão!
- Você perdeu a sua vida, meu irmão!
Essas palavras vão entrar no coração
- Eu vou sofrer as conseqüências como um cão.
Não é que o Santo Cristo estava certo
Seu futuro era incerto
E ele não foi trabalhar
Se embebedou e no meio da bebedeira
Descobriu que tinha outro trabalhando em seu lugar
Falou com Pablo que queria um parceiro
Que também tinha dinheiro e queria se armar
Pablo trazia o contrabando da Bolívia
E Santo Cristo revendia em Planaltina

Mas acontece que um tal de Jeremias
Traficante de renome apareceu por lá
Ficou sabendo dos planos de Santo Cristo
E decidiu que com João ele ia acabar.
Mas Pablo trouxe uma Winchester 22
E Santo Cristo já sabia atirar
E decidiu usar a arma só depois
Que Jeremias começasse a brigar
Jeremias maconheiro sem vergonha
Organizou a Roconha e fez todo mundo dançar
Desvirginava mocinhas inocentes
E dizia que era crente mas não sabia rezar
E Santo Cristo há muito não ia pra casa
E a saudade começou a apertar
- Eu vou me embora, eu vou ver Maria Lúcia
Já está em tempo de a gente se casar
Chegando em casa então ele chorou
E pro inferno ele foi pela segunda vez
Com Maria Lúcia Jeremias se casou
E um filho nela ele fez
Santo Cristo era só ódio por dentro
E então o Jeremias pra um duelo ele chamou
- Amanhã, as duas horas na Ceilândia
Em frente ao lote catorze é pra lá que eu vou
E você pode escolher as suas armas
Que eu acabo mesmo com você, seu porco traidor
E mato também Maria Lúcia
Aquela menina falsa pra que jurei o meu amor
E Santo Cristo não sabia o que fazer
Quando viu o repórter da televisão
Que deu notícia do duelo na TV
Dizendo a hora o local e a razão
No sábado, então as duas horas
Todo o povo sem demora
Foi lá só pra assistir
Um homem que atirava pelas costas
E acertou o Santo Cristo
E começou a sorrir
Sentindo o sangue na garganta
João olhou pras bandeirinhas
E o povo a aplaudir
E olhou pro sorveteiro
E pras câmeras e a gente da TV filmava tudo ali
E se lembrou de quando era uma criança
E de tudo o que vivera até ali
E decidiu entrar de vez naquela dança
- Se a via-crucis virou circo, estou aqui.
E nisso o sol cegou seus olhos
E então Maria Lúcia ele reconheceu
Ela trazia a Winchester 22
A arma que seu primo Pablo lhe deu

- Jeremias, eu sou homem. Coisa que você não é
E não atiro pelas costas, não.
Olha prá cá filho da puta sem vergonha
Dá uma olhada no meu sangue
E vem sentir o teu perdão
E Santo Cristo com a Winchester 22
Deu cinco tiros no bandido traidor
Maria Lúcia se arrependeu depois
E morreu junto com João, seu protetor
O povo declarava que João de Santo Cristo
Era santo porque sabia morrer
E a alta burguesia da cidade não acreditou na história

Que eles viram da TV
E João não conseguiu o que queria
Quando veio pra Brasília com o diabo ter
Ele queria era falar com o presidente
Pra ajudar toda essa gente que só faz sofrer!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A Ordem É Ser Feliz


(by Cinthya)

Outro dia estava eu lendo o blog de um amigo e num relato, uma leitora afirmava que estava preocupada com seu destino amoroso, visto que JÁ tinha trinta e cinco anos e ainda não havia encontrado seu parceiro, alguém pra dividir o cobertor.

Eu fiquei tão intrigada com aquele sentimento dela. Como uma pessoa pode se sentir velha aos trinta e cinco anos? Caramba! Aos trinta e cinco a vida tá rolando solta, sonhos nascendo, sonhos se realizando, decepções, angustias, alegrias, surpresas e tudo mais o que nos faz vivos.

Aos trinta e cinco você pode se apaixonar à primeira vista, pode, de tão nervosa, tropeçar ao passar na frente daquele cara por quem você suspira. Nessa idade você pode sair para comer pipoca na praça ou sorvete em dia de chuva. Pode aproveitar essa chuva e ir à praia, ver como é legal perceber que todos saem de lá e que o mar pode ser só seu.

Aos trinta e cinco você pode decidir ser Mãe, inclusive Mãe Solteira. Você pode mudar de emprego, abandonar a conveniência e apostar na realização de um sonho profissional. Você pode correr riscos, pode virar a noite numa festa ou virar cinco noites num carnaval. Com essa idade você também pode tomar um porre tão forte que te faça pagar micos históricos.

Aos trinta e cinco você pode querer ser outra pessoa, e ser. Pode mudar suas atitudes diante da vida e não se permitir reclamar de uma situação por muito tempo. Você pode aprender a sorrir de si mesmo e sorrir muito, gargalhar. Pode ter a auto estima nas alturas e se sentir linda indiferente do bendito pneu que te acompanha.

Aos trinta e cinco você pode descobrir o poder que você tem sobre você mesmo e sobre sua vida. Pode descobrir como é capaz de mudar o seu dia, de mudar o seu rumo de se empenhar na construção da realização dos seus sonhos. Você pode, nessa idade, descobrir que o tempo que passou não volta, mas que você tem ainda muito, muito tempo para viver e se apressar para não deixar de aproveitar absolutamente nada dessa passagem deliciosa nesse mundo.

Aos trinta e cinco você tem uma vida te esperando para ser vivida e bem vivida, afinal a sua idade não é aquela que consta no seu RG e sim a que consta da sua alma!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

No meio da noite você apareceu...




A noite estava fria, meu corpo estava muito cansado e inquieto, o sono se recusava a chegar, eu precisava dormir, o dia seguinte seria longo...
Com muito sacrifício o sono chegou, fui me entregando aos poucos àquela sensação gostosa que me envolvia... De repente me assusto com o barulho da porta do meu quarto se abrindo, quando olhei era você. Reconheci seus contornos na penumbra, à meia luz pude contemplar seu sorriso. Pergunto surpresa:
- O que você está fazendo aqui? Você não deveria estar aqui.
Você me responde sorrindo:
- Eu precisava te ver...

Suas palavras soaram como música em meus ouvidos. Era tudo que eu precisava ouvir. Eu não quero pensar no mundo lá fora, eu não quero desperdiçar esse momento, eu não quero pensar nas consequência dessa noite. Eu só quero você.
Nos entrelaçamos num abraço forte e demorado. Uma troca de energias e desejos sufocados há meses...
Ah, como eu esperei por esse abraço... O beijo foi intenso e demorado, nele foi colocado todo o amor que reprimimos, mas que agora necessitava ser liberto, exposto, extravasado.

O desejo não me permite ser racional, você esta aqui comigo e isso é tudo que importa nesse momento, você é meu, mesmo que seja só por essa noite, mas você é inteiramente meu...
Sua delicadeza firme, sua mão forte, sua pele cheirosa envolvem meu corpo e nessa cumplicidade nos amamos com toda urgência de nossas almas, com todo desejo que mantivemos contido por nossas impossibilidades... Ouço seu sussurro sincero: "Te quero! Eu sempre te quis..."
Eu sempre soube disso, por mais que as circunstâncias muitas vezes me mostrassem o contrário, lá no fundo eu sabia disso... Você sempre me quis, como eu sempre te quis...

Esse amor lindo que nos envolve e nos embriaga, nos satisfaz... Nos saciamos numa explosão de prazer.
E a noite passa voando...
Sou despertada pela claridade que entra pela janela do quarto e vejo que você não está mais lá... A cama enorme estava vazia, você não estava lá, você nunca esteve lá... Acordei sorrindo, sozinha, mas sorrindo!
Tudo não passou de um lindo sonho...
Tento achar palavras para descrever o que aconteceu e só consigo encontrar uma: PAIXÃO!
Descobri que estou completamente apaixonada por você.

Verônica

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Minha Sogra Não Quer Que Eu Case!


(by Cinthya)

Valéria Solaretto é uma mulher bonita, jovem e com formação acadêmica na área de comunicação. Como quase toda mulher da sua idade, quer um dia casar e ter filhos. Nesse panorama ela conhece Guilherme Sobrinho, também jovem, recém-formado na área de saúde. Descobertas as afinidades, dão início a um namoro.

Guilherme, no entanto, é filho único. E a mamãe dele, é super protetora e tende a manipular o rapaz, principalmente no que diz respeito a assuntos amorosos. Com isso Guilherme tornou-se um adulto sem iniciativa e com grande dificuldade de tomar decisões. Encosta-se na mãe e segue o que ela decide.

Claro que Valéria é para a sogra uma inimiga, a pessoa que quer lhe tirar o filho amado. Mães são, quase sempre, egoístas.

Valéria cansou dessa história e, embora seja apaixonada por Guilherme, decidiu romper o relacionamento, pois já haviam dado um tempo e retornado com a condição de que seria pra casar, mas o tempo passou e o casamento não surgiu. Cansada, Valéria optou pelo The End!

Muito bem. Esse é um relato sobre o que acontece com uma leitora querida do nosso Blog. Ela terminou seu namoro porque, de fato, não viu o matrimônio como algo que viesse a acontecer entre os dois. E para continuar apenas como namorados, ela não quer.

Valéria tem uma grande inimiga nessa história, aliás, a maior que alguém possa ter: A Mãe do Cara! Qualquer pessoa que queira medir forçar com uma mãe, sai em desvantagem. Mãe é algo sagrado demais para que a gente deixe em segundo plano. Principalmente quando se é filho único.

O Guilherme foi super protegido, super mimado, super amado e não tem culpa disso. Na verdade ninguém tem culpa nessa história. E o único “conselho” que posso dar, vendo a situação de fora é: se o seu inimigo é mais forte que você, para não perder a luta, alie-se a ele.

Então, Valéria, arregace as mangas e vá mostrando para a Dona Sogra que você não quer tirar o filho dela, que você apenas vai fazer do filho dela um homem mais feliz. Isso vai aliviar a barra. Vai dar confiança ao Guilherme, pois ele se livrará da sensação de estar abandonando a mãe por sua causa. Mostre para eles que você não quer e não vai separá-los... Não haverá diminuição e sim soma.

Fácil? Nem tanto. Mas vale a pena quando se tem amor na jogada!

Boa Sorte, Amiga.







terça-feira, 24 de maio de 2011

Endometriose. Um mal silencioso.

O Divã Dellas hoje está a serviço da população. Trata-se de um tema muito importante que não é tão divulgado quanto deveria ser: a endometriose.

Estima-se que esse problema atinja cerca de 15% das mulheres em idade fértil. Trata-se de uma doença crônica, não tem cura, mas tem tratamento. Em alguns casos causa infertilidade em outros, sem necessidade de cirurgia, e a infertilidade pode ser reversível, nos casos mais extremos, é necessário a cirurgia de histerectomia. Quanto mais cedo for diagnosticado, maior a eficácia do tratamento.

Conheço duas mulheres que têm esse problema. Uma é uma amiga de longas datas, a outra conheci recentemente no curso que estou fazendo. A minha amiga, uma jovem de vinte e poucos anos, teve um aborto espontâneo na primeira gravidez por causa do problema, mas na segunda deu tudo certo e Clarinha está aí: linda, forte, sapeca e vendendo saúde. A menina que estuda comigo, também uma jovem de vinte e poucos anos, não teve a mesma sorte e em breve fará uma cirurgia extraindo todos os órgãos provedores da fertilidade.

Estou tocando nesse assunto porque recebemos um email de uma leitora que compartilhou um drama conosco,  nos contou uma linda e comovente história. Transcreverei tal qual para vocês sentirem, assim como nós sentimos, a carga de emoção impressas no texto.

O problema está aí a existência é latente e precisamos nos movimentar. Você mulher que nos lê, trate de marcar uma consulta com a sua ginecologista e pôr os exames em dias. Eu tenho muitas cólicas, não estou com os exames em dias, confesso! Mas os que já fiz não acusaram o problema. Juro que vou fazer uma consulta e os exames, conto aqui quando tiver feito. E você homem que lê o Divã avise pra sua irmã, namorada, amiga e etc... Peça a ela que se cuide. A endometriose existe sim, e ao contrário do que a gente pensa, ela não acontece só com os outros não. Pode acontecer com qualquer uma de nós.

Abaixo o texto da Maria. Beijos a todos.

Verônica


Me chamo Maria Clara, tenho 28 anos... Nas andanças conheci o blog de vocês e me encantei, e estou seguindo, quero dividir algo com vocês e se possível peço que poste assim que der, é uma forma de divulgar também o que muitas mulheres desconhece. Tentarei resumir.

Bom as 13 anos de idade tive a primeira menstruação, como toda menina fiquei acanhada e mal falava quando estava menstruada, não queria ir ao colégio nem sair de casa. Aos 14 anos começaram os tormentos, fui no banco bem pertinho de casa pagar uma conta e senti fortes dores pélvica que cheguei a desmaiar, alguém me levou pra casa, e quando acordei estava na cama, era ela a menstruação. E como ainda não sabia contar quando a monstra iria chegar, eu chorava de medo de sentir dor na rua, mas ainda assim ela sempre me pegava de surpresa no ônibus, no shopping em casa. E a cada dia as dores aumentava, eu gritava tanto quando sentia dor, que os vizinhos vinham perguntar a minha mãe o que estava acontecendo. E os remédios comum de cólicas não passava as dores. Passei a ir para emergência e deixar cada dia mais a minha família preocupada, quando eu sentia dor, todos choravam, parecia o meu fim.
O fluxo parecia um rio, não podia sentar, e na maioria das vezes passava vergonha, por estar suja na rua, em festas em casa era um lençol para cada dia.
Fui ao ginecologista e nenhum sabia me dizer o que eu tinha, fiz todos os exames possíveis e ninguém descobria o que eu tinha, a emergência já me conhecia, todo mês eu batia lá.
No final de 2009 uma médica me disse que eu poderia ter ENDOMETRIOSE, eu achei o nome esquisito e fui pesquisar, e descobri que os sintomas eram os mesmos que eu tinha, após tratamento com vários anticoncepcionais, nada resolvido, meu organismo rejeitava todos eles,e enfim o que eu temia iria acontecer. Foi preciso fazer uma cirurgia por vídeo, a Videolaparoscopia, e assim descobriu que eu tenho endometriose profunda, e na cirurgia o médico iria tirar todos os focos que tinha.
Após a cirurgia, você acha que acabou? Não! Eu teria que tomar uma injeção na barriga, o Zoladex, o nome dá até medo, um negocio gigante, mas parece aquela injeção que dá em cavalos. O pior não é a injeção são os efeitos dela, que por sinal tive todos. Um calor terrível, ele antecipa a menopausa, me fez engordar 10kg, meu cabelo virou palha, e meus ossos, doem demais, e a mudança de humor, muitas vezes eu fico triste demais choro, e as vezes fico feliz sem motivos. Mas após a injeção não senti mais aquela dor terrível que desmaiava. Quase dois anos sem dores.
Hoje as dores voltaram com todo o gás, depois de dois anos sem menstruar,  ela resolveu chegar trazendo na mala, as dores de antigamente, mais amena. Por isso resolvi escrever para vocês, pois a endometriose é uma doença crônica que ainda não se tem cura, e isso traz infelicidade a mulheres em idade reprodutiva. Não dói só o físico, sentimos dor na alma, nos perguntamos qual o motivo sentimos tantas dores.
Este é o resumão da minha história,  leiam sobre a endometriose, e ajudem a mulheres que também sofrem desse mal.

Meninas, obrigada por ler a minha história...

Muito grata


Maria Clara

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Gato Escaldado Tem Medo De Água Fria

(by Cinthya)

Você se vê naquelas fazes onde o mundo fica cinza. Dias em que você se esforça para ver algo colorido, mas não consegue. Nada tem graça, e lembranças de amor... Só pra fazer chorar.

Aí surge aquele cara, super bacana, super carinhoso, super atencioso, super apaixonado, super... super... super... Tão super que você passa a ficar de orelha em pé. Será que tirou a sorte grande mesmo e encontrou uma pessoa tão legal assim? Tão completo? Tão cheio das características que você julga importantes num cara?

Ele acerta sempre, nos restaurantes, nos pratos, no perfume, nas roupas, nas cantadas. O cara parece que não existe de tão perfeito. Daí você pede para ver o dedão do pé dele, ver a unha encravada dele. Sim porque pelo menos uma unha encravada ele deve ter! Não é possível!

São juras e mais juras. Promessas e mais promessas. Declarações e mais declarações. E você cautelosa, com receio de, entrar numa roubada aceitando, ou cometer uma burrice deixando esse cara passar. Ele te promete casa, comida e roupa lavada. Promete um amor pelo qual você espera à muito tempo, promete fazer você feliz e relevar seu gênio difícil. Promete amar seu filho e criá-lo como se fosse dele. Até chama seu filho de “filho” e enche o pequeno de presente.

O cara se esforça, mas quando a esmola é demais o santo desconfia. E você até tenta, mas é difícil engolir tanta perfeição em se tratando de ser humano, em se tratando de relacionamento, em se tratando de duas pessoas iniciando uma união amorosa, com um filho que é só de um, com uma carga de mágoas passadas, com dores ainda sentidas, com medos, ressentimentos e alguns fantasmas ainda assombrando.

Você pode até estar louca em se manter firme, em não pular de vez, de olhos fechados, acreditando piamente no sucesso da relação, segurando-se nela como se fosse um bote salva-vidas. Mas as quedas que você levou te deixaram cabreira, desconfiada, astuta. Seria mais fácil se não fosse tão perfeito, se fosse mais humano, mais errado, menos príncipe, mais plebeu.

Você pode até embarcar, mas entra sempre com o pé atrás. Esperando a máscara do príncipe cair, esperando a realidade bater a porta, esperando um amor de verdade. Lindo, mas concreto. Gostoso, mas real. E você vai vivendo... Sempre acreditando que a  felicidade está ao seu alcance, mas Contos de Fadas estão nos livros, apenas. Você entra na relação para, quem sabe, construir um amor real, tranquilo e simples, como tem que ser. Mas as dores passadas te acompanham e o jogo de cintura é inevitável para que você não deixe que essas experiências tristes anulem a sua felicidade.












sábado, 21 de maio de 2011

Cartas de amor


Todas as cartas de amor
(Fernando Pessoa)

"Todas as cartas de amor são Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Tem de ser Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são Ridículas."


Vendo esse belo e singelo poema nessa manhã nublada e fria de sábado eu me pus a pensar no amor e conclui que por mais que pensemos, jamais conseguiremos decifrar esse mistério que nos envolve. Como esse sentimento mexe com a gente... Então, só posso desejar boa leitura e muito amor a todos.

Bom final de semana!

Verônica

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Arrumei as Malas e... Fui!

(by Cinthya)

Às vezes a gente se encontra numa determinada situação sem se sentir totalmente feliz e, ao mesmo tempo, sentindo-se completamente acomodada, acostumada. Como se o nosso “eu” tivesse sido moldado para aquilo. Nessa zona de conforto a gente se sente, de certa forma, segura, pois sabe que, muito embora não tenhamos tudo o que almejamos no nosso íntimo, temos algo concreto, palpável e, na pior das hipóteses não ficaremos de mãos abanando.

Mas... E quando aquela vontade de ir além nos incomoda, aponta em nossos corações e começa a tomar forma dentro de nós, crescendo e apertando tudo? Quando, por mais que estejamos numa situação estável, sentimos um desejo imensurável de seguir adiante, de dar mais um passo, de crescer mais um centímetro, de enxergar além?

Quando isso acontece a gente fica apreensiva, se sentindo pequena, olhando para o alto e desejando chegar lá, chegar ao topo, crescer e isso é ótimo. E seria ainda melhor se não existisse o medo de largar o cômodo, o “pouco garantido” em busca do “muito incerto”. É como pular de um precipício? É como entrar num quarto escuro? É como chegar num país estranho? Talvez. È uma sensação de insegurança, de provar o novo, abrindo mão do velho.

E então, o que fazer? Qual desejo prevalece? Continuar no patamar atual ou se arriscar a subir mais um degrau? Como tudo nessa vida, para essa decisão também é requerido uma análise, um estudo, porque escolher uma opção significa abrir mão da outra. E não é fácil dizer adeus, em circunstância alguma.

Eu não sei se dará certo. Não tenho garantias. Não tenho nada que me assegure uma indenização caso eu quebre a cara. Não tenho nenhuma garantia de que, se não der certo e eu precisar voltar encontrarei o mesmo abraço aqui... Não tenho garantias. Só tenho coragem e vontade de ir além, confiança no meu taco, na minha intuição. Certeza de que posso ser maior, de que podem me dar muito mais, de que eu mereço muito mais.

Eu não posso me contentar com “o pouco”, se sei que existem grandes chances de ali na frente encontrar “o mais”. Em alguns campos de nossa vida, não cabe esmola. O sentimental é um deles. Então, de repente, nem é pelo desejo do “mais” em si. É por não admitir o “pouco”.










quinta-feira, 19 de maio de 2011

Amor com amor se paga!


Dificil achar palavras para descrever tanta felicidade. Recebi hoje tantas palavras e demonstrações de carinho, tudo tão bom, tudo tão lindo... Estou encantada até agora, extasiada, radiante!

Dizer o quê? Se eu tenho a melhor mãe do mundo, que me apoia em tudo, que me orienta quando me vê fazendo algo que vai me prejudicar. Que não dorme enquanto eu não chego. Que faz das tripas coração, mas me ajuda e me tira do sufoco quando eu preciso.
Dizer o quê? Se eu tenho a melhor irmã do mundo que é extremamente chata, encrenqueira, bipolar, mas tomou minhas dores quando um amigo dela me ofendeu, saiu em minha defesa e brigou com ele, além ficou na maior preocupação com "o que vou te dar de presente?" e acabou me dando um perfume que eu amei. Sem contar que passou o dia me bajulando! haha (Amo fazer aniversário) 
Dizer o quê? Se eu tenho as melhores amigas do mundo que me felicitaram em todos, eu disse todos os meios de comunicação possível. Se minhas almas amigas me deram presentes lindos e foram a minha casa "só" pra olhar pra mim, me dar um abraço e dizer que me amam. A presença delas já é o maior presente do mundo!
Dizer o quê? se eu tenho a melhor parceira de blog do mundo que passou a tarde do dia que antecedeu o meu niver catando fotos pra fazer uma montagem incrível e colocar em um post lindo. Que sempre tem uma palavra de incentivo quando eu estou desmotivada, sempre tem uma piada ou um fato engraçado pra narrar, uma parceira que chegou em minha vida pra ficar.
Dizer o quê? Se eu tenho os melhores leitores do mundo que inundaram o nosso blog de palavras de amor e desejos de coisas boas... E não só ontem, pela data especial, mas todos os dias. Gente que se identifica com cada post, absorve os conselhos dado e nos agradece por ter melhorado suas vidas. Gente que nunca vimos, mas já temos lugar garantido nos corações, pessoas essas que também conquistaram nossos corações...

Ah, gente! Não tenho o que dizer não. Só posso agradecer e por mais que eu agradeça ainda será pouco. Agradeço a Deus pela existência de cada um e agradeço a todos pela presença em minha vida!

Só posso dizer que "Amor com amor se paga" e todo amor que você dá você recebe mutiplicado de volta.
Sejam felizes, amem sem medida. Vale muito à pena. Tentem não sentir vergonha de demonstrar o amor pelas pessoas. Hoje mesmo, ouvi de uma amiga: "Eu tento ser carinhosa com fulana, mas ela não é carinhosa comigo. Nem retribui o carinho que eu dou. Aí desisti..." Essa amiga estava se referindo a uma terceira que tem o péssimo hábito de camuflar os sentimentos. Amor nunca é demais e carinho é bem-vindo em qualquer ocasião.

Muito amor pra todo mundo!

Beijos!

Verônica

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O Dia Della

(by Cinthya)

Hoje é Dia de Verônica!

A moça bonita, de sorriso fácil, geniosa que só Ella! Briga até quando acreditar para defender seu ponto de vista, teimosa, turrona quando o assunto é futebol (EC Vitória para ser mais precisa). Não tem medo de cutucar ninguém, mete o dedo na ferida do povo só pra ver a zoada! Destemida.

Amiga e Parceira, hoje é seu dia. E é um dia diferente, pois, embora você seja especial todos os dias, é hoje que as pessoas se voltam para você, para te parabenizar, para te agradecer, para desejar coisas boas para sua vida.

Hoje você completa 28... Espero que eu possa homenagear também os seus 38, 48, 58... 98 e muitas outras décadas seguintes. Afinal, alguns sentimentos a gente leva no coração e nem o tempo, nem o espaço conseguem sequer, danificar.

E aqui estou dizendo em bom e alto tom:

Feliz Aniversário! Você faz diferença onde quer que chegue, você vai longe nos seus objetivos, você tem luz própria, você tem uma mãe encantadora, você tem amigos que te amam e te querem sempre por perto, você tem anjos velando tua vida aqui e em plano espiritual, você é linda. Ao contrário do que pensa, você é orgulho para muita gente e também é muito rica, pois tem tesouros que dinheiro nenhum nesse mundo consegue comprar. Você sabe disso! Você é a nossa Vevel!

Te amo!












segunda-feira, 16 de maio de 2011

Meu namorado é um ogro!


Motivada pelo último post em que uma leitora contou a sua hilária história. Uma amiga e também leitora se encheu de coragem e resolveu compartilhar conosco o seu drama (não menos engraçado, porém delicado), pediu para ser tratada como leitora e pediu também que deixássemos nossa opinião.

Então, lá vai o e-mail dela.

Verônica

"Vel, depois de ler e rir muito dessa história da cueca furada, tomei a decisão de compartilhar um drama que me incomoda. Eu gostaria que você contasse no seu blog a minha história. Vou contar como se você não me conhecesse.
Tenho um 'namorido' e estamos juntos há muitos anos, com a convivência adquirimos também muita intimidade. Ele mora sozinho e por vezes eu durmo na casa dele. Com isso, compartilhamos quase que diariamente a mesma cama, o mesmo banheiro, fazemos refeições juntos e etc...
Mas o excesso de intimidade é que me incomoda. O apartamento é pequeno, e privacidade praticamente inexiste, mas eu procuro tomar alguns cuidados. Não faço número 2 quando ele está no quarto, não arroto, nem emito gases na frente dele, enfim... Essas coisas. Mas ele não está nem aí, é uma pessoa ótima, temos um relacionamento excelente, mas ele possui esse defeito e isso me incomoda profundamente. Se eu estiver tomando banho, ele não hesita em entrar no banheiro e fazer o que quer que seja, desde um simples escovar de dentes ao constrangedor numero 2. Arrotar e soltar gases perto de mim é normalíssimo na cabeça dele. Na minha não é. Já conversamos, eu já falei que não gosto disso, mas ele não liga e confesso que isso está me desanimando. Parece que o encanto está se perdendo. Há quem diga que é frescura da minha parte, mas eu já pensei até em terminar o namoro com ele por causa dessas coisas... Eu queria muito que ele fosse mais cuidadoso, mais cauteloso e até mais educado. Respeitasse o mínimo do mínimo do limite da minha privacidade, mas acho que ele desconhece as palavras: limite e privacidade.
Gostaria de saber o que as pessoas acham, se alguém já passou, ou passa por esse tipo de situação, se isso realmente desmotiva ou se eu estou exagerando."

Eu Engravidei Sozinha

(by Cinthya)

A gente vive num mundo moderno, com a tecnologia invadindo tudo, inovando a cada segundo. Com a ciência avançando e encontrando cura para quase todo tipo de doença, com pesquisas avançadas e mentes desenvolvidas para o futuro.

Foi nesse panorama que eu, certo dia, me descobri grávida. Uma mulher no século XXI, grávida e sozinha. Nada mais normal, correto? Para mim, tudo certo. Para os outros, nem tanto.

Ouvi muitas barbaridades desde que assumi meu estado de Grávida Solteira. Primeiro todo mundo queria saber quem era o pai. Pessoas que eu nem conhecia, que eu nem sabia que existiam repetiam nervosas: “Mas como pode, engravidar sem um pai?” Enfim... Eu tirava de letra essas situações, por mais incômodas que fossem.

Mas dia desses, falando com um amigo muito querido, ouvi dele algo que mexeu de verdade comigo. Ele disse que para fazer um filho era preciso um homem e uma mulher (pelo menos na forma de concepção convencional) até aí, tudo bem. Mas a mulher engravidar sem a “autorização” do “doador” era desleal, injusto e ele entendia a situação delicada do pai do meu filho.

Quando eu li essas coisas que ele escreveu (estávamos trocando e-mails) me senti enjoada, com ânsia de vômito porque eu não queria entender o que ele quis dizer. Mas ele confirmou. Ele confirmou que, para ele, eu tinha sentado, estudado no calendário o meu dia fértil, esperado esse dia chegar, me arrumado, ido bater na porta do quarto de hotel onde estava o futuro pai do meu filho, seduzido ele e feito ele transar comigo sem usar camisinha (ele sempre soube que eu não tomo pílula) e depois, saído de lá dizendo: Pronto, fiz meu filho (sozinha)!

Ainda hoje me dói pensar nessa conversa. Pensar em quanta gente teve esse mesmo pensamento infeliz. Em quantas mulheres sofrem essa discriminação, em quantos homens se põem de vítimas numa trama dessas.

Será que um cara com 45 anos (a idade que o pai do meu filho tinha na época) ainda não sabe que transar sem camisinha com uma mulher que não faz uso de contraceptivos pode gerar uma gravidez? Será que eu fui tão má em engravidar dele, sem pedir "autorização prévia"? A gente sabe que pode acontecer, mas sempre pensa que “não vai acontecer comigo. Não comigo”. Mas acontece. E nem sempre é premeditado. A psicanálise defende o fato de que tanto o homem quanto a mulher que transam, ainda que inconscientemente, têm a vontade de gerar um filho. Bom, pelo menos Freud, ao contrário do meu amigo, dividiu a responsabilidade por dois.

Ainda bem que além de Freud, outros homens são menos machistas também e o pai do meu filho se enquadra nesse time, pois desde o dia que soube da gravidez, nunca me “culpou” pelo que aconteceu, nunca me olhou atravessado, nunca se sentiu “traído” por essa meu suposto “plano de engravidar dele, sozinha”. Existem homens e Homens.

Mas é isso. Sou Mãe Solteira. Tenho um lindo filho que a todo instante me diz que me ama, que ama o pai. Tenho um filho com um cara super gente boa. Que assumiu a paternidade sem nunca mencionar a palavra DNA, que, embora tenha se feito ausente durante a gravidez, nunca negou o filho e hoje estão bem próximos, apesar da distância física.

Tenho orgulho de minha vida e de minha condição, porque quando eu pensei que já tinha escutado todas as idiotices possíveis, ainda me veio essa... E eu continuo aqui, firme e sorridente. Ostentando, com muito orgulho, a minha placa de MÃE SOLTEIRA!
















sábado, 14 de maio de 2011

Cueca Furada Nããão!


Hoje vamos relatar um fato ocorrido com uma leitora. Ela nos enviou a história dela e pediu que publicássemos para que os homens ficassem ligados e não cometessem certos deslizes que pode comprometer uma história e para que outras mulheres não passassem pelo que ela passou.

Boa leitura, bom final de semana! Rapazes, já sabem: Cueca velha, não!

Verônica

"Meninas, gostaria que vocês contassem a minha história.
Certo dia nos reunimos, numa dessas reuniões inusitadas onde um liga pro outro que liga pro outro que liga pro outro e de repente na mesa de um bar tem uma turma grande, os amigos, os conhecido e os desconhecidos. Pois bem, lá tinha um 'desconhecido' muito interessante. Um rapaz que era amigo do amigo de minha amiga. Enfim... moreno bonito, sorriso fácil, olhar misterioso, conversa agradável, só podia dar em paquera. Trocamos telefone e marcamos um encontro. Nos encontramos depois e nos conhecemos melhor, o encontro se repetiu e não demorou muito para o desejo se tornar incontrolável. Um belo dia, num encontro casual, nos encontramos por acaso mesmo, fomos para em um motel para saciar o desejo que há tempos consumia a ambos. No motel, a urgência nos tomava, tudo era pra ser perfeito, não foi. Mesmo que fosse fulgás, intenso e passageiro ainda assim teria valido à pena, mas não foi, não valeu.
O clima pegou fogo e queríamos ir logo para o rala e rola e fomos, aliás, tentamos, se não fosse um detalhe que tivesse feito vir por água a baixo.
Quando o rapaz arriou as calças o meu mundo caiu. O belo moreno, da conversa boa, sorriso fácil e olhar misterioso estava com a roupa de baixo um tanto quanto inapropriada para aquela ocasião. Aliás, o que ele vestia não era pra ser vestido nem no aconchego e na solidão de seu quarto. Ele trajava uma cueca velha, desbotada, elástico frouxo, meio encardida e ainda por cima, FURADA! Foi o fim do encanto, não consegui me concentrar, perdi o clima ali mesmo, literalmente 'broxei' pedi pra vir embora imediatamente, eu só pensava em sair dali. Eu só queria esquecer o que vi e me causou repugnância. Nunca imaginei que uma cueca velha fosse mexer tanto (negativamente falando) comigo. No trajeto de volta não trocamos nenhuma só palavra e por semanas eu não atendi as ligações dele. O coitado ficou louco de preocupação sem saber ao certo o que tinha acontecido pra ter me decepcionado tanto, mas eu confesso a vocês: cueca furada não dá! Conversamos alguns meses depois e eu contei o que tinha ocorrido. Rimos da situação e demos continuidade ao que havíamos começado. Com ele usando uma cueca boxe novinha não tinha como resistir.
Isso já faz algum tempo, hoje vejo que muitos homens são até mais cuidadosos com certas questões que algumas mulheres. As coisas mudaram, mas nunca é demais avisar: CUECA FURADA, JAMAIS!

Beijos, meninas!"

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Contradição, Uma Rima Para Religião


(by Cinthya)

Ontem uma amiga me ligou porque havia me convidado para um encontro da sua igreja e eu não fui. Visitei a igreja dela outro dia e foi legal, mas nada que me fizesse querer ficar e seguir à risca as suas “sagradas” leis, como é o desejo dela.

Ela disse que ficava triste ao me ver desistindo de Deus. Mas... Eu nunca disse que desisti de Deus. Apenas não me rotulo com essa ou aquela religião. Para mim o Deus é um só, a Força Movedora é única e livre de muitos mitos criados pelo homem. Não consigo ver Deus como um juiz severo que manda seus filhos ao fogo, sem pena, sem piedade, julgando-os e condenando-os por mais errados que sejam eles. Poxa, se eu que sou humana, não condenaria meu filho ao sofrimento eterno por um erro dele, imagina Deus que é soberano, onipotente, onipresente, onisciente e fonte inesgotável de amor. É difícil pra mim digerir isso.

Eu não consigo pactuar da idéia de que Deus vendo um pai de família que trabalha pra ganhar seu dinheirinho contado, sustenta uma casa de oito, nove, dez pessoas ainda pediria a ele que lhe desse dinheiro, que tirasse de sua casa e desse à igreja. Definitivamente, não. Não penso assim. Minha mãe paga dízimo, tem até carteirinha, eu respeito, mas não concordo. Melhor seria comprar uma cesta básica e levar para uma família mais necessitada. Acredito que assim se serviria muito mais a Deus. Dividiria com quem, de fato, precisa.

Eu vou a várias igrejas, sou visitante de muitas e me sinto bem ouvindo falar sobre o amor, sobre o perdão, sobre a vida... Mas não gosto da hipocrisia humana, não gosto das pessoas que manipulam a fé dos outros, não gosto que mintam usando as coisas sagradas da vida, não gosto que se aproveitem das dores das pessoas para sugá-las, não gosto que me olhem torto só porque eu não sou da mesma religião, ou de religião alguma.

Tanta gente defende bandeira dessa ou daquela religião, vivem enfiados na igreja e mesmo assim só sabem falar da vida alheia, desejam o mal, são invejosos... Tanta gente vive assim, nessa ilusão. Um dia perguntei para uma amiga muito religiosa: “Um homem prega a palavra de Deus numa igreja, leva a multidão de fiéis ao delírio, e ao sair da igreja se depara com uma prostitua e lhe diz horrores, a julga e maltrata. Outra pessoa nunca pisou numa igreja, mas vive a fazer o bem, a cuidar dos necessitados, do excluídos... Quem está mais perto de Deus” E ela respondeu: “Aquele que foi batizado, na igreja”.

Tenho muitos amigos, de muitas religiões, adoro todos eles porque respeito cada um e suas convicções. Ontem essa amiga achou que o “Inimigo” estaria se apossando de mim e por isso eu não queria ir para a igreja dela... Mas eu disse que vou na igreja dela (evangélica), como vou na da minha mãe (católica), na do meu pai (espírita) e em qualquer outra que pregue o bem. Só não queiram me prender lá. Porque para fazer o bem, para andar no bem, para amar o próximo, para construir felicidade, não preciso desses rótulos. Preciso de Deus no meu coração e pronto.

Para mim Deus é uma força criadora, movedora de tudo que somos. É o que nos sustenta, é a razão de ser de cada detalhe. Para mim Deus é a junção de seus filhos e ao mesmo tempo é cada um individualmente. Deus é algo que tenho aqui dentro e que me ampara quando penso que não tenho mais forças e ao mesmo tempo é algo externo capaz de mover um mundo para me ver feliz.

Céu e Inferno estão dentro de mim, eu escolho o que quero, para onde seguir. Eu escolho, pois Deus me fez livre. Porém, ainda que eu escolha viver no inferno, no erro, no sofrimento, ainda assim, tenho certeza de que esse Deus, meu Pai ficará dia após dia ao meu lado esticando a mão para alcançar a minha e me tirar do tormento, por que Ele me ama, infinitamente e ficará feliz no dia em que eu superar minhas grandes falhas.

Não é a religião que vai me conduzir ao "paraíso". É o que eu faço da minha vida, é o que eu faço pelo próximo, é que eu trago no meu coração... É isso que vai me trazer risos ou choro. E seria tão bom que as pessoas entendessem. Eu não preciso acreditar no que elas acreditam e nem por isso deixamos de servir ao mesmo Criador. A minha religião não é ostentada, ela é praticada no meu dia a dia, no meu respeito pelos outros, por mim mesma, na minha capacidade de amar e esforço para colorir um coração que esteja cinza.

A grande maioria dos ateus que conheço o são, não por não acreditarem em Deus, mas por não aceitarem o que os homens inventaram sobre Deus, em proveito próprio.

Assunto delicado esse, não?

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Acorda, Menina. Ele não está afim de você!!

É impressionante como algumas mulheres têm a mania de insistir em uma coisa que está na cara que não vai dar certo. Cautela, definitivamente, não é peculiar à mulher apaixonada. Tem mulher que fantasia, inventa desculpas, engana a si mesma... Faz de um tudo para não aceitar a verdade: O cara não está afim. Ponto.

Quando um homem está interessado ele liga, ele dá atenção, ele se interessa pelo que você fala ou faz, ele quer participar, ele se faz presente se mostra solícito e participativo... Se ele não liga pra você, não se mostra interessado pelo que você diz, se ele está sempre indisposto, sempre tem uma desculpa, a vida dele está mergulhada num profundo poço de problemas ou sempre tem algum compromisso com os amigos ou algum membro da família, tudo, absolutamente tudo é motivo para afastá-lo de você e pra piorar desmarca compromissos a verdade irrefutável é uma só: Ele não está interessado em você. Sendo assim, só há uma solução: Corra! Fuja! Se mande!

Ainda ouço das mais otimistas: "Ele gosta de mim, eu sei que gosta, do jeito dele, mas gosta."
Ta bom! Se você entende isso como gostar é uma opção sua, mas gostar pra mim é outra coisa...

O que muitas mulheres não sabem, ou não lembram quando estão apaixonadas, é que a admiração é um dos elementos mais afrodisíacos sobretudo no início da relação. Quando uma mulher se mostra entregue demais, submissa demais no primeiro momento da relação é muito provável que o homem canse logo e comece a dar os sinais citados no parágrafo acima.

Um erro que muitas mulheres cometem no ápice de uma paixão é perder ou abrir mão da própria identidade, deixa de ser ela mesma e passa a ser o que o parceiro quer que ela seja. Daí passa a viver em função do outro. Não se enganem, eu cometi esse erro também, ele é mais comum do que você imagina. E o resultado desse desvio de conduta é, geralmente, desastroso, causam danos irreparáveis à relação. Eu que o diga, passei poucas e boas... rs

A grande dificuldade de muitas mulheres é localizar a falha, reconhecer que parte da culpa é dela. Tudo que o outro faz tem uma parcela grande de colaboração nossa e admitir isso é difícil, é raro. Quando a mulher está apaixonada fica cega e a capacidade de raciocinar parece que diminui em, pelo menos, 70%. Amigas dando conselho? Soa como ofensa. Alguém apontar o erro? É inveja pura! Só está falando isso porque você está feliz e realizada num relacionamento maravilhoso e ela está sozinha e amargurada.

Triste sina das mulheres apaixonadas que perdem a cabeça, o juízo, a razão e o compasso. Parem de inventar desculpas, parem de se esconder atrás dessa cortina de fumaça, acordem e olhem ao redor: Esse relacionamento que mal começou, já acabou! Ou, esse namoro que você quer defender com unhas e dentes já era... Se abram pro novo. Sigam em frente.

Boa sorte no amor!

Verônica

Por Que Eu Tenho Um Blog (Versão Cinthya)?

(by Cinthya)

Às vezes eu penso que habitam vários seres dentro de mim, e eu não estou falando de verme, nem de gravidez, nem de obsessão. Eu falo de tanto sentimento, de tantas idéias que ficam remoendo aqui dentro. Ora gritando, ora se batendo para sair. É quase uma loucura.

Quando esse turbilhão estoura, eu me agonizo, me sufoco, fico tensa mesmo. Demorou um pouco para que eu descobrisse o remédio para tal inquietação: escrever. Quando me vem esse estado em que vejo os “meus eus” em ebulição, então é hora de pegar o papel e a caneta e escrever. Deixar que eles falem, se expressem, se soltem. Eu dou vida a eles. E quando escrevo, quando as palavras vão sendo desaguadas o alívio vai chegando e o prazer toma conta de tudo, como se fosse o saciar de um vício.

Então, escrever para mim é algo vital, totalmente relacionado com meu bem estar e minha felicidade. Uma válvula de escape, talvez.

Mas nem todo dia os meus eus fazem festa e quando eu assumi o compromisso de, junto com a Verônica, criar um blog, assumi também a necessidade de escrever sempre, mesmo quando a inspiração fugisse. E assim tem sido. Um delicioso desafio. Uma escola. Um amadurecer. Uma realização.

Adoro escrever sobre o amor, sobre o bem, sobre o simples, sobre a vida. Adoro dividir com as pessoas os meus valores tão singelos, mas tão concretos. Adoro quando as pessoas gostam do escrevo porque eu não escrevo o mal. Adoro quando comentam, mesmo que não concordem. Adoro dividir idéias, ampliar laços, quebrar barreiras. Outro dia eu falei para uma amiga que ainda chegaria a um grande jornal ou revista, como colunista e ela respondeu:

- Boba, você já escreve para o maior e mais poderoso meio de comunicação que existe!

E ela tem razão. Aqui eu alcanço além do horizonte e levo minhas idéias para outros lugares que antes eu não alcaçava.

Então, eu tenho um Blog porque assumi um compromisso com a vida. Um compromisso de fazer valer a minha passagem aqui, de deixar belas linhas escritas, de orgulhar aos que me cercam e também aos que apenas me lêm.

Se algum dia alguém se sentiu melhor lendo o que eu escrevi, ainda que tenha sido uma só pessoa, numa única vez... Ainda que seja assim, já valeu a pena tudo isso.

Para lembrar que a feicidade existe no simples, que é acessível, que sempre vale a pena viver, que temos uma enorme capacidade de fazer valer a nossa história nesse mundo, que as dores podem ser amenizadas, que somos flexíveis ao ponto de dobrarmos até o chão e depois voltarmos ao alto. Para lembrar que o amor é a razão, é para isso que tenho um Blog!

PS: Blogueiros, participem desse projeto e escrevam o porque de terem um blog!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Profissão? Mãe!


Anos numa faculdade, mais de uma década de serviço dedicado a uma empresa e qual é o seu maior desejo hoje? Ficar em casa cuidando dos filhos. Essa é a realidade de muitas mulheres de negócios que eu conheço.

Quando o dia nasce, a rotina é sempre a mesma: Cuidar do café das crianças, arrumar a maiorzinha para a escola, tirar leite pra deixar pro bebê. Se arrumar e partir rumo a uma rotina de 10 horas de trabalho.
Uma mulher bem sucedida, com um emprego estável em uma empresa sólida, com um cargo de confiança, um salário bom, muitas responsabilidades, muitas atribuições e...? E que tudo que ela queria era ficar em casa cuidando dos filhos.

Muitas mães hoje em dia não têm o prazer de acompanhar o crescimento dos filhos, não vêm o primeiro passo, não estavam na hora que ele pronunciou a primeira palavra mesmo que enrolada e nem testemunharam a primeira queda. Geralmente as babás é que relatam por telefone os fatos ocorridos ou contam, a noite, quando a mamãe chega em casa.



É um sentimento dividido. A dor de não estar perto nesses momentos importantes e a necessidade de trabalhar para dar uma qualidade de vida melhor ao filho. Uma educação de qualidade, um bom plano de saúde, uma alimentação equilibrada, roupas e brinquedos... Isso sem falar nos livros escolares. Tudo isso custa caro. Haja grana pra suprir tantas necessidades. É aí que a super mãe entra, ela precisa cair em campo para ajudar na renda familiar. Colaborar no orçamento e poder proporcionar aos filhos o mínimo de conforto possivel.

Mães que saem de casa com lágrimas nos olhos e coração despedaçado. Que trabalham arduamente para corresponder às expectativas que lhes foram depositadas. Mais se sentem vazias e improdutivas. Conheço várias, que trocariam aquela pilha de papel por uma cesta de roupinhas para lavar. Trocariam aquela reunião importantíssima por uma tarde no parque com o baby, e no final do mês trocariam aquele salário bem generoso pela sensação de felicidade por ver que o filho cresceu alguns centímetros. Trocas que adorariam poder fazer, mas não podem. Não ainda... Espero que essa realidade mude e que todos alcancem o patamar de poder abrir mão do emprego para defender a qualidade de vida.

Enfim, mulheres que teriam tudo para se sentirem realizadas e no entando se sentem escravas do sistema. A realização pessoal e a realização profissional dificilmente andarão juntas harmonicamente.

Cinthya já falou desse assunto e da troca que fez, mas como o tema "mãe" está em alta aqui no blog eu quis sintetizar a minha opinião.

Mamães, só posso dizer uma coisa: Eu não gostaria de estar no lugar de vocês.

Verônica

domingo, 8 de maio de 2011

Mamarazzi Week



(by Cinthya)

Na última hora...Aliás, nos últimos minutos, estou eu aqui atendendo ao chamado da Mirys  (http://diariodos3mosqueteiros.blogspot.com/) e postando o meu momento especial com o meu filhote.

Adoro a hora de dormir... A gente sempre lê histórias, canta músicas e faz brincadeiras engraçadas... Até que a vovó grita lá do outro quarto: "Vão dormir!"... A gente cai na risada e depois dorme. Consegui captar esses momentos tão lindos e estou aqui enriquecendo o projeto MAMARAZZI WEEK!

Gente, sabe todas aquelas frases prontas sobre a maternidade? Tudo verdade. Uma que gosto é "por mais que eu tente explicar, não encontro palavras para descrever"...

É lindo e mágico e a chegada do Pedro me trouxe tanto amor,mas tanto amor que eu não achava que pudesse comportar dentro de mim.

Eu tenho muito orgulho do meu filho. Tenho muito orgulho da minha mãe (a mãe mais linda do mundo, inclusive mais linda que eu). Ela é única, claro! E sei que Deus gosta muito de mim por ter me dado esses dois presentes: Ser filha de Dona Lourdes e mãe de Pedro Vicente.

Enfim, plena.

Parabéns para todas as mamães!

PS: E por falar em Mamães, visitem o Blog da Flávia Werlang, mãe da Luna(http://gravidasolteira.blogspot.com/) e leiam a linda matéria que ela fez sobre Mães Solteiras par a revista Pais & Filhos: http://revistapaisefilhos.com.br/revista/edicoes/abril-2011/gravida,-estado-civil-solteira/