Quantas vezes me sinto plenamente realizada, pelo simples fato de me encontrar em casa, num domingo à tarde, ouvindo Roberto Carlos cantar suas belas e profundas canções e sentir, através delas, saudades imensas de tantas pessoas maravilhosas que cruzaram meu caminho e que, por um ou outro motivo, afastaram-se geograficamente de mim.
Como é verdadeiro o sorriso que minha alma emana quando penso nas pessoas amadas que tenho na minha história. Como é doce o sabor que sinto quando beijo a face de um amigo querido, de um parente amado, do meu filho. Como é bom sentir, profunda e sinceramente, o desejo de ver o outro bem. De ver as dificuldades vencidas, os obstáculos superados.
Como é bom o esforço que faço para melhorar os meus defeitos, dia após dia. Como gosto quando reconheço meus erros e tento moldar-me no intuito de não cometê-los mais. Delicioso o sabor de ir se conhecendo a si mesmo. Entendo os limites que temos, aceitando as imperfeições, demarcando cada traço da nossa personalidade.
Como é bom não ter medo de arriscar. Jogar para ser feliz, sempre respeitando o nosso limite, nunca invadindo a vida do outro. Respeitar o próximo é um pré-requisito para a nossa felicidade. Não fazer para os outros o que não queríamos que nos fizessem. É tão simples.
Cada um de nós tem muito amor dentro do coração. Temos na verdade uma fonte inesgotável de amor, basta que a deixemos jorrar. E quando isso acontece a gente se torna uma pessoa muito mais feliz, porque todos passam a nos querer bem, a nos querer sempre por perto, a nos desejar o bem, a nos ter sempre em boas vibrações. A gente, quando ama de verdade, se torna eterno na vida das pessoas e passamos a perceber que nem importa quanto durou, importa sim o tamanho do significado que teve.
Isso se transforma numa cadeia positiva e a nossa vida só melhora. Amar é tão bom. Faz tanto bem pra nossa vida. O amor, posso afirmar, é a única e verdadeira finalidade de tudo. E ele sim dá a quem o tem a sensação de riqueza, de poder, de dever cumprido.
*Essa citação que é título do post é a dose filosófica de número 99 do livro "Nietzsche Para Estressados", de Allan Percy. Vale a pena ler!
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