quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pense Primeiro. Fale Depois!


(by Cinthya)

Muita gente diz que eu sou contida, calada, introspectiva em muitos momentos. De fato. Eu gosto de observar, de analisar, de reparar, de ouvir. Apesar de eu ter sempre uma resposta na ponta da língua e de, com isso, ganhar fama de malcriada, nas situações onde eu tenho que me expressar, seja opinando ou (principalmente) julgando, eu não falo antes de pensar.

Me custou um pouco aprender essa arte, porque muitas vezes a gente tem vontade de explodir ali, na hora. De gritar, desabafar, falar mal, condenar... Pra depois cair no remorso, sentir-se injusta ou malvada. Aprendi a engolir a seco a minha ansiedade, a controlar os meus impulsos. Ver, ouvir e analisar. Só depois eu falo, só depois eu exponho, só depois eu comento. Antes disso, qualquer colocação pode ser motivo de arrependimentos futuros.

Chegar o mais próximo possível da certeza, para só depois defender com unhas e dentes o meu ponto de vista. Escutar tudo o que o outro tem para dizer, para então saber o que eu preciso ou não falar. Afinal, saber silenciar também é uma arte. E, diga-se de passagem, uma arte nada fácil de ser desenvolvida.

Tenho um colega de trabalho que é extremamente impulsivo. Fala pelos cotovelos, acho que ele pensa e fala instantaneamente. Com isso, muitas vezes, ele tem que voltar atrás e corrigir muito do que foi dito. Ele disse que não se controla e que já se prejudicou bastante por conta dessa impulsividade.

Semana passada, numa conversa entre amigos, uma pessoa querida fez uma brincadeira comigo da qual eu não gostei nem um pouco. Achei extremamente de mau gosto e desnecessária. Mas como estávamos num barzinho, todo mundo rindo, se divertindo, achei melhor calar. Voltei a me divertir e na hora certa vou ter a chance de comentar com essa pessoa sobre a sua atitude. Aí eu já estarei de cabeça fria, sem o fulgor da irritação a corroer a razão. Assim, a conversa terá mais sucesso do que se acontecesse na hora imediata.

Enfim, eu posso até falar pouco. Mas não preciso de muito tempo ao lado de alguém para ter um perfil traçado de sua personalidade, de seu jeito de ser. Isso eu aprendi cultivando o silêncio, a arte de observar, ouvir, analisar e só depois expor (se isso se fizer necessário).

2 comentários:

Mirys Segalla disse...

Meninas lindas que eu adoro: hoje a visita é rápida (nem vai dar tempo de ler o post... sniff!... culpa do trabalho acumulado!)


Tô passando rapidinho pra lembrar que AMANHÃ TEM PROJETO "10 ON 10", lá no Diário dos 3 Mosqueteiros!!! E como vocês disseram que queriam participar... vim lembrar, tá?

A ideia, as "regras", a parte boa: tá tudo aqui http://diariodos3mosqueteiros.blogspot.com/2011/11/projeto-10-on-10-amanha-e-dia-10-diario.html

Vejo vocês amanhã?

Bjos e bençãos.
Mirys
www.diariodos3mosqueteiros.blogspot.com

Sandro Silva disse...

Oi meninas,
Convivo com uma pessoa que é muito falante (fala demais, mas demais mesmo).
Ja eu sou muito calado observador. Não costumo falar ate conhecer bem a pessoa com quem eu falo; pra assim poder dar minha opinião sobre alguma coisa.
Quando encontro pessoas que sabe ouvir e falar ai nos tornamos amigos. Mas quando alguem apenas fala, ai NÃO há comunicação.
Bjs