Ele sempre foi hum homem reservado e de hábitos simples. Vida pacata, poucos amigos e sem opções de lazer. Um profissional extremamente dedicado ao trabalho. Unicamente ao trabalho. Devido ao rigor com que sempre conduziu sua profissão colecionou inúmeros desafetos, justamente por esse motivo nunca quis constituir família, para não ter um ponto fraco perante os inimigos.
Educado de voz grave e tom forte, fala baixo mas faz-se ouvir. A força, aliás, sempre foi a espinha dorsal da sua profissão. Agindo com rigor e de maneira enérgica, sempre dentro da lei. Um homem honesto e justo, assim ele quer ser lembrado quando seus musculos não tiverem mais firmeza.
Considera-se um salvador de vidas, não como um médico agindo diretamente no ferimento, mas de maneira preventiva uma vez que tira criminosos do convívio social das famílias de bem
Acontece que o destemido e dedicado policial foi pego de surpresa e numa atividade de rotina encontrou-se com o amor. Depois de relutar muito resolveu, enfim, dar uma chance ao coração e optou por ser feliz.
Trocou o revólver pela mamadeira e a viatura pelo carrinho de supermercado. A atividade mais perigosa que exerce, eventualmente, é subir no telhado para arrumar a antena da TV. A única coisa que lhe tira o sono é o choro do bebê e sua maior preocupação é protegê-lo.
Só sente o coração apertado e adrenalina em alta quando o pequeno adoece. Sua vida hoje é dedicada à família. Tornou-se um filho mais amoroso desde que conheceu a sensação do 'amor sem fim'.
Ainda ocupa um cargo burocrático na polícia e tem uma vida feliz.
Abaixo, uma música que relata a história de sua vida.
Verônica
Homem-aranha
Eu adoro andar no abismo
Numa noite viril de perseguição
saltando entre os edifícios
vi você
Em poder de um fugitivo
Que cercado pela polícia, te fez refém
lá nos precipícios
Foi paixão à primeira vista
me joguei de onde o céu arranha
te salvando com a minha teia
Prazer, me chamam de Homem-aranha
Seu herói
Hoje o herói agüenta o peso
das compras do mês
No telhado, ajeitando a antena da tevê
Acordado a noite inteira pra ninar bebê
Chega de bandido pra prender,
de bala perdida pra deter
Eu tenho uma idéia:
Você na minha teia
Chega de assalto pra impedir,
Seja em Brasília ou aqui
Eu tive a grande idéia:
Você na minha teia
Hoje eu estou nas suas mãos
Nessa sua ingênua sedução
que me pegou na veia
Eu tô na tua teia
Um comentário:
Meu sogro é policial aposentado, mas está lonnnnnnge de ser o herói relatado na história...
Beijos, Vê!!
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