Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Moraes
Essa manhã de sábado, de céu azul e pássaros cantando na minha janela, acordei sorrindo. Sonhei que um amigo muito querido recitava esse soneto para nmim. Foi só sonho, mas foi lindo!
Ótimo sábado a todos e muita felicidade!
2 comentários:
O Divã Dellas é pura cultura! Como é bom vir aqui!
Lindo soneto, Verônica!
Parabéns pelo bom gosto!
Beijos!
O Divã Dellas é pura cultura! Como é bom vir aqui!
Lindo soneto, Verônica!
Parabéns pelo bom gosto!
Beijos!
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