sábado, 20 de agosto de 2011

Soneto de Felicidade



Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinícius de Moraes


Essa manhã de sábado, de céu azul e pássaros cantando na minha janela, acordei sorrindo. Sonhei que um amigo muito querido recitava esse soneto para nmim. Foi só sonho, mas foi lindo!
Ótimo sábado a todos e muita felicidade!

Verônica

2 comentários:

Jussara disse...

O Divã Dellas é pura cultura! Como é bom vir aqui!

Lindo soneto, Verônica!

Parabéns pelo bom gosto!
Beijos!

Jussara disse...

O Divã Dellas é pura cultura! Como é bom vir aqui!

Lindo soneto, Verônica!

Parabéns pelo bom gosto!
Beijos!