(by Cinthya)
Eu sei que ela não é dócil, não é extremamente educada, gentileza não é sua maior caracteristica e fala palavrões como ninguém. Mas basta que se aproxime o meu namorado ou o namorado de alguma outra amiga para que ela se transforme na personificação da candura. E da sua boca só saiam expressões (sempre dirigidas ao parceiro de outrem) tipo "meu bem", "meu amor", "querido". Impossível conter a fúria e a vontade de voar em seu pescoço.
Se o nome dele é Marcos, ela o chama de Marquinhos; Se é Paulo, vira Paulinho; Antonio, será Toninho e assim vai criando uma intimidade que engasga qualquer namorada. Não pode ver um homem que quer sempre ser o centro das atenções e faz TUDO para que isso aconteça. Perde a noção do ridículo e fica cega até ver seu objetivo alcançado.
Ainda que ela nunca tenha visto seu namorado antes, creia, basta que você os apresente para que em menos de dez minutos o nome dele no diminutivo já estaja ecoando no ar. E ela é assim mesmo, folgada, espaçosa, apelativa e não admite não ser a mulher mais observada da roda de amigos. Ela não sossega enquanto todos os olhares masculinos não mirarem-na com desejo. Ela age sempre assim, indiferente do local onde esteja. E ela é sempre duas: uma para as amigas e outra para os homens que apareçam por perto (inclusive os namorados das amigas).
Eu não sei em qual cartilha ela estudou, porque não respeita ninguém. Esse comportamento pode até ser um distúrbio, mas que já me tirou do sério uma série de vezes, isso já! E muitas outras amigas já compartilharam a mesma queixa. Naquela figura eu não confio nem sob tortura, nem sob ameaça de morte. A criatura é terrível. Obcecada por "aparecer" a qualquer preço. E com isso vai perdendo crédito com as amigas (e ganhando com os namorados das amigas, affff!).
Infelizmente eu conheço essa pessoa e já ouvi aquela voz "doce" e "melosa", cheia de "encanto" e "ternura" pronunciar o nome do meu amor no diminutivo... E a cada vez que ela falava ele levava um chute na canela. Até que ele não aguentou mais e me chamou para irmos a outro lugar (já estava mancando). Daí ela pegou a bolsa e disse que ia também, no que ele prontamente respondeu: "De jeito nenhum. Será um programa pra dois. E eu já estou acompanhado" (o que um homem não faz pra não perder a perna!?!).
Ah, minha "amiga", como eu gosto de você... Gosto de você bem longe do meu namorado, claro! Até porque quem lê o Divã sabe a confiança que eu deposito na fidelidade masculina!
PS: Ah! E só pra deixar registrado: Eu não sou fã do Latino!
4 comentários:
Ahhh...eu tive uma amiguinha assim. Chamei no canto e falei que tava P da vida com o comportamento dela. Ela me chaou de ciumenta. Eu a chamei de carente, mimada, egoísta, solitária e vazia. Perdeu minha amizade. Abri o verbo pra todas as nossas amigas em comum contando o acontecido antes que a dita cuja contasse a história da maneira torta dela e muitas apoiaram minha atitude.
Poxa, Ci!
Manda essa mala sem alça ir à ponte a q partiu!!! Dá uma rabana nela e manda ela procurar outra turma. Mulher sem noção e sem vergonha na cara merece andar a quilômetros de distância de nós...
Beijos, Parça!!
Te amo!!
Verônica
"Amigas" assim é melhor mantermos longe... Quanto mais longe melhor.
"PS: Eu não sou fã do Latino!" foi ótimo! rsrsrsrs
Beijos e boa semana!
Adorei o post!!
Infelizmente, gata, acho que todas nós topamos com esse tipo... e nada melhor para descrever as vagabonds do que a relação feita acima pela "Malú": são carentes, mimadas.. etc.. etc.. etc e um pouco mais.
Só essas "qualidades" para justificar esse comportamento inadequado e desrespeitoso (se é que dá para justificar....).
beijão, Erica Augusto
http://duplotriplomultiplo.blogspot.com
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