segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Eu Queria Um Homem Pra Dar Lipo E Silicone


(by Cinthya)

Eu estava no salão de beleza e uma outra cliente estava de conversa com a manicure. Ela reclamava do atual namorido dela, falava que ele não estava atendo às expectativas, que quando ela entrou nessa relação acreditava que seria "A Relação", mas que com o passar dos dias viu que foi uma ilusão. Ela falava que não recebeu dele nada do que esperava, que pelo contrário, ela que estava dando muito de si nessa relação. Até trabalhando ela estava, coisa que, aliás, não gostava nem um pouco de fazer.

A moça falava que quando conheceu o rapaz ele era "Filhinho de Papai" que bancava tudo do bom e do melhor pra ela. Que a levava para os melhores lugares, viajavam, curtiam as baladas, os melhores moteis, enfim, Vida de Princesa!

Os pais do rapaz não queria a união. Pediram ao filho para dar foco aos estudos e depois de formado, decidisse o que fosse melhor, mas o fulgor da paixão falou mais alto e eles foram morar juntos. Desafiando os pais o rapaz teve que aprender a se virar sozinho. Começou a trabalhar para se manter e passou a perceber que todas aquelas baladas, moteis, viagens tinham um valor muito alto. A pedido dele a moça também começou a trabalhar e não demorou muito para o encanto do amor dar vazão a uma decepção constante. Tudo o que era lindo e colorido foi ficando feio e sem graça.

A moça disse à manicure que, queria ficar muito linda, pois quem sabe, de repente, ela iria encontrar um cara que seria sua "cara-metade", um cara que de fato cuidadasse dela, que desse tudo o que ela precisa. Um cara que a amasse muito, que fosse maduro. Ela queria ficar linda para, quem sabe, encontrar um cara que lhe desse uma Lipo e Silicone. Ao dizer isso seu rosto se encheu de enregia e de brilho.

Eu sai de lá e fiquei pensando na vulgarização do amor.  Em como, pra muita gente, o amor tem o valor calculado em R$. O rapaz saiu de sua vida de mordomias para assumir responsabilidades em nome de uma relação. Abriu mão do que tinha pra descobrir os prazeres de uma vida a dois. Entre o dinheiro e o amor, ele optou pelo Amor. Mas para ela o Amor não se resumia ao sentimento em si, ao construir de uma relação, ao convívio de duas pessoas em busca de uma harmonia, mesmo com tantas diferenças. Para ela Amor tem valor de moeda.

É uma pena que isso seja tão comum hoje em dia. Essas pessoas vão viver anos a fio sem saber, de fato, o delicioso gosto de amar o outro.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Paquerando no trânsito

Paquerar no trânsito é uma delícia! Quem nunca paquerou pode fechar o vidro e seguir em frente. Quem, assim como eu, adora essa prática saudável de massagear o ego pegue uma carona com a gente.

As vezes sinto saudade da época que isso acontecia com mais frequência.. Outro dia estava vindo pra casa com minha irmã na garupa, como de costume, e um rapaz passou por nós em outra moto e ficou do nosso lado, olhou, buzinou e como viu que não demos bola ele adiantou o lado dele, não se conformando, olhou pra trás e buzinou de novo. Eu, irritada, perguntei: "Esse idiota tá reclamando do quê?" Aí Vanessa respondeu: "Verônica, ele não estava reclamando, ele estava te paquerando.
É, pelo jeito estou enferrujada na arte de paquerar no trânsito, não consigo reconhecer sequer uma paquera.

Antigamente saía com mais frequências com as meninas (imaginem um carro cheio de mulheres) e quando isso acontecia quase sempre voltávamos com histórias engraçadas para contar. Não me lembro de uma paquera que tenha começado no trânsito e tenha se prolongado, mas me lembro de situações bem engraçadas.

Cinthya, minha parceira, é uma figura nesse quesito. Ela só sabe ri. Lembro que uma vez estávamos indo pra Juazeiro de moto, abre parentêse: eu estava aprendendo a andar de moto, imaginem as barbeiragens, fecha parentêse. E um rapaz chegou perto de nós e disse algo. Cinthya sorria quando eu fazia uma besteira no trânsito. Eu estava incomodada com aquele homem tão perto de mim, eu tinha a sensação de que a qualquer momento as duas motos colidiriam. Aí calhou de eu dar uma barbeirada e Cinthya cair na gargalhada. O coitado desistiu de ficar perto daquelas duas malucas e  se mandou. Definitivamente, nossa paquera no trânsito não foi bem sucedida.

Hoje em dia os vidros fumês vieram pra acabar com essa coisa tão gostosa. A gente não vê nem se tem alguém dentro do carro. Se é homem ou mulher, se é gato, se está sozinho ou acompanhado. Mas nem sempre é impecílho. Dia desses estava parada no sinal, no carro da empresa, e parou um carro do meu lado com dois rapazes (lindos) disseram alguma coisa que eu não consegui entender, mas o sinal abriu e eu arrastei o carro deixando-o confuso e sem a chance de dizer qualquer oura coisa. O diferencial dessa paquera é q ele baixou o vidro pra paquerar e eu pra receber a cantada. Ou seja: nós derrubamos as barreiras que impedem uma paquera.

Vou finalizar esse texto do mesmo jeito que iniciei; afirmando que: Paquerar no trânsito é uma delícia!

Verônica

Um Brinde Às Mulheres Bem Resolvidas!


(by Cinthya)

O pai do meu filho é um 'quase Doutor' na arte de dar "bola fora", mas vez ou outra ele acerta em pensamentos que dizem muito sobre a realidade. Algumas vezes ele se põe a analisar a vida dos outros, como se a dele já fosse muito bem analisada (postura de homem).

Esses dias ele me saiu com outro pensamento: "Você sabia que mulheres com filhos ou que já foram casadas têm mais chances de encontrarem alguém do que aquelas que chegam aos 40 sem filhos e sem ex-marido?". Eu perguntei o porquê. Daí ele explicou que para um homem, uma mulher que chega aos 40 sem nunca ter tido um casamento ou um filho, deve ser muito amargurada e chata. Ela é logo taxada de Solteirona.

Enfim, não sei até que ponto ele tem razão (se é que a tem), mas ele expôs um pensamento que predomina na cabecinha pensante de muitos rapazes por aí.

Analisando a minha postura em relação aos homens e o que recebo deles posso afirmar que houve muita mudança na postura deles em relação à mulheres com filhos, sejam elas mães solteiras ou mulheres divorciadas. Se antes isso assustava os homens, hoje parece um atrativo, um fetiche. É como se fôssemos mesmo um "pacote completo", algo já trabalho, moldado e emoldurado. Dos últimos homens que se aproximaram de mim recebi admiração pela minha firmeza diante da vida, pela minha coragem de criar sozinha o meu filho, pela minha capacidade de estar no trabalho, em casa e ainda ter tempo pra mim mesma.

O que tenho percebido é que os homens estão aprendendo a admirar mulheres que, assim como eu, dão um duro danado para se manterem bonitas e atraentes sem deixarem de ser Mães Amorosas. Mulheres bem resolvidas que sabem exatamente o que não querem pra si. Que sabem exatamente a hora certa de dizer um NÃO. Que sabem valorizar a sua própria companhia. Que curtem abrir um vinho sozinha, ouvir uma boa música e, ao olhar-se no espelho, deparam-se com uma pessoa em harmonia, confiante e determinada.

Não falo mais que "eu jamais casarei", mas digo e repito que eu não manteria um casamento de aparências. Que para uma relação dar certo, eu precisaria me sentir muito bem nela e acreditar fortemente no seu sucesso. Sabe por quê? Por que eu já descobri que posso construir sozinha a minha vida. Eu já percebi que quando o  meu filho chorar à noite, eu posso sozinha levantar e cuidar dele, que quando o medo chegar eu posso me manter firme e buscar em mim mesma um apoio. Eu descobri que posso ter uma vida linda, mesmo sem um marido. Que posso ir sozinha ao cinema e dar muita risada.

Apologia ao Estado Civil Solteiro? Não! Afinal, quem não sonha com um amor feliz? Eu sonho, claro. O que quero é apenas explicar que, você pode ser feliz sim, ainda que esteja sozinha.


Segue o link de um lindo texto da minha amiga Flávia Werlang, Jornalista, Mãe Solteira e Mulher Feliz:


http://revistapaisefilhos.com.br/so-no-site/flavia-werlang/um-brinde-a-nos,-pacotes-completos

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Deu Branco!



Deu branco! Isso mesmo. Fugiu o assunto. Não sei sobre o que escrever. E olha que eu tentei... Espremi, espremi, espremi... e nada! Inspiração a gente não força, né? Ela simplesmente vem, ou não. Acho que violaram meu sistema cerebral e hackearam todas as minhas ideias.
Quando surgiu a ideia do blog, eu me uni a Cinthya com o intuito de fazer uma coisa que ambas amamos: escrever. Sem regras, sem amarras, sem responsabilidades, sem gesso, sem moldura, sem parâmetros ou padrões. Queríamos apenas pôr em prática uma forma de expressão. Não sentamos e decidimos assim; "Óh, você faz isso e eu faço isso. Isso pode e isso não pode". Não! Aqui é proibido proibir. E nós falamos sobre coisas que achamos relevante ou sobre temas que as pessoas pedem que a gente fale. Claro que temos a responsabilidade e o bom senso de jamais escrever algo ofensivo, ou que desrespeite alguém. Respeito aqui é fundamental, é o alicerce de tudo.

Essa liberdade nos dá o poder de decidir se queremos ou não fazer um texto sobre o que quer que seja. E escrever por escrever não faz sentido, não pra nós. A ideia central do Divã é compartilhar. E é isso que buscamos fazer. Já dividimos tantas coisas aqui; planos, sonhos, alegrias, tristezas, crises existenciais, histórias engraçadas... E hoje divido com vocês a minha falta de conteudo. Assunto tem, claro. Sempre tem. A vida é repleta de fatos importantes e corriqueiros, que merecem atenção, mas a minha falta de concentração ou a minha impossibilidade momentânea de abordar algum assunto interessante me impede.

Isso pode ser reflexo do vazio que me corroi por dentro e até dele eu já falei aqui, pode ser consequência da abundância de escassez que me toma, pode ser o resultado da falta de foco, pode ser tanta coisa... E pode ser nada também. Quem sabe...

Seja lá o que for, tá aí...

Então é isso. Hoje estou sem assunto para abordar. Ou sem capacidade de enxergar a relevância em algum tema.


Verônica

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Até Que A Morte Os Separe


(by Cinthya)

Eles casaram, tiveram filhos e, entre tantos dias de convívio, poucos deles podem ser recordados com ternura ou boas lembranças. Enquanto eram apenas namorados a rispidez dele pouco aparecia. Eram flores e bombons. Festas e jantares. Um namorado de fazer inveja às amigas delas. Um homem de um amor escancarado. E uma mulher certa de ter encontrado a felicidade nos braços fortes do seu amado.

Depois do casamento ela continuou refém desses braços fortes, todas as noites. Só que agora esses braços eram muito mais fortes, tão fortes que deixavam nela marcas de um amor doente e conturbado. Eram horas de humilhação, de maus tratos, de espancamento mesmo. No início eram leves as agressões, coisas que ela julgava que conseguiria superar e fazê-lo mudar. Com o tempo tudo foi se intensificando.

Ela saiu do emprego para tentar agradá-lo e assim acreditando que voltariam a desfrutar de uma vida amorosa. Mas não adiantou. Logo depois, largou os estudos para amenizar o temperamento ciumento do marido e, quem sabe, ajudá-lo a retomar a lucidez. Mas em nada isso adiantou. Veio o filho e nem durante a gravidez as surras cessaram. O bebê nasceu prematuro devido ao estado emocional debilitado da mãe. Os médicos estranharam as marcas roxas na pele da mãe, mas não cabia a eles resolver aquela questão.

Depois da criança a situação chegou a piorar muito, pois agora não era só ela que precisava escapar da brutalidade do marido. Ela precisava, antes de tudo, proteger o filho que passou a ser mais um alvo daquela fúria infundada.

Ela guardava para si a sua dor, o seu medo. Ninguém sabia o que se passava naquela casa. Ela apanhava calada, pois temia que os vizinhos, ao ouvir gritos, chamassem a polícia e seu marido fosse prejudicado, sendo preso.

Um dia o bebê adoeceu. O marido estava fora, no trabalho. Desesperada a mãe saiu com o filho nos braços pedindo para alguém ajudá-la. Um vizinho a levou ao hospital público para que a criança fosse atendida. O bebê ficou horas em observação e o vizinho não saiu de perto daquela mãe aflita e tão estranhamente calada.

Já era madrugada quando eles voltaram. O marido abriu a porta, calado, olhar sério. A mãe ao ver aqueles olhos irritados sequer agradeceu ao vizinho pelo socorro prestado. Entrou. O cheiro de bebida saia pelos poros do marido, juntamente com o suor a cada esforço que ele fazia para bater na sua esposa. O bebê começou a chorar alto. A mãe apanhava calada, chorando, cansada, esgotada. Afastou-se do filho para que a atenção e a fúria do marido se voltassem apenas para ela.

O vizinho estranhou a reação daquele homem ao receber sua esposa em casa. E ouvindo os gritos do bebê resolveu ir até lá para ver o que acontecia. De ouvido na porta pôde escutar as pancadas e os sussurros dela pedindo clemência. Ele ficou nervoso e ligou para a polícia. Não demorou para que arrombassem a porta e lá estava aquela moça caída no chão, toda machucada. Aquele homem bêbado, um farrapo humano, caído sobre ela, numa sede incansável de bater. Um bebê frágil, chorando por instinto. Chorava sem parar.

Ainda puderam ouvi-la dizer: “Salvem meu filho e não machuquem meu marido. Eu o amo.”

Ela foi-se. Ali acabou uma história tão mal sucedida, de um amor mal amado, de uma doença, de uma covardia. Ali mais uma mulher que não soube perceber que existia além daquele marido psicopata. Mais uma vítima do silêncio. Mais uma que achou que amava demais e que pelo seu amor tudo valia a pena.

Ela cumpriu até o fim a promessa que fez diante do altar e lembrou disso antes de partir: "Eu o amei até que a morte nos separasse".
 
"Na saúde e na doença
Na riqueza e na pobreza
Até que a morte os separe."

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Casamento Coletivo



Sábado estávamos num bate-papo divertido, como sempre acontece quando nos reunimos, e o assunto casamento foi abordado. Conversa vai, conversa vem começamos a planejar os detalhes da nossa festa. A cerimônia será coletiva, 7 noivas casando de uma só vez. Imaginem o tamanho da causação! Falamos de todos os detalhes que envolvem uma cerimonia de um enlace matrimonial: da despedida de solteira às lembrancinhas. Nos prendemos à trilha sonora da festa e conforme as ideias iam surgindo a euforia contagiava as 4 das 7 prováveis noivas.

Já decidimos o local, não poderá ser em uma igreja, as coreografias e músicas escolhidas não cairiam bem num Templo Sagrado. Uma chácara será o lugar perfeito. O local onde os noivos esperarão suas amadas será chamado de palco (palco mesmo, posto que será um show a nossa entrada triunfal). Cardápio e convites também serão originais e digamos assim, pitorescos.

As madrinhas e padrinhos deverão ser amigos próximos e que topem entrar na dança conosco. Literalmente falando. Só não definimos nem agilizamos ainda alguns pormenores, como por exemplo: contar aos nossos respectivos pais, que em unanimidade são conservadores ao extremo. Não definimos ainda a data do evento bombástico, afinal, nenhuma das 7 noivas estão namorando sério (não a ponto de pensar em casamento). E por fim, das 7 noivas 3 ainda nem foram avisadas. Em tempo: Cinthya, minha parceirona! Seu nome está nessa lista de provaveis noivas.

Bom pessoal, conforme as ideias do nosso acontecimento baphônico (leia-se enlace matrimonial) em conjunto forem se concretizando e ganhando forma, vou compartilhando com vocês. Ao menos, já demos o primeiro passo: aceitar a ideia de casamento como algo possivel, aliás, provavel. O resto é detalhe (inclusive o noivo) e isso a gente vai resolvendo.

PS: A foto acima é dos carros que levarão os noivos e noivas. A cara do nosso casamento, falem a verdade? Detalhe: Cada carrinho dará 7 viagens da cidade na chácara,


Verônica - A provavel noiva (não sei quando nem com quem, mas sei que vou me casar!)



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Bom Dia, Comunidade!


(by Cinthya)

Lembro bem que há uns cinco anos atrás eu estava furiosa com Deus e com a vida por causa de tanta mudança indesejada na minha vida. Revolta era pouco pro que eu estava sentindo. A única pessoa que me entendia era Nietzsche e eu o lia com avidez. Éramos grandes companheiros, passávamos horas e horas juntos trocando ideias, eu bebia tudo o que os livros me passavam. Foi um aprendizado, claro.

Eu não estava feliz. Morava em um bairro considerado bom e as consequências me levaram a mudar para um outro bairro mais popular e isso não me caiu bem. Fiquei muito chateada com a vida, e com tudo e todos que tentassem me "consolar". Não tinha jeito. Eu não estava feliz e nada mudaria isso.

Passados os anos eu fui me rendendo ao meu novo mundo. Meu filho veio para minha vida e isso somou ainda mais para que a mudança acontecesse em mim referente a tantas coisas. Hoje eu moro num bairro de gente simples, e eu admiro a maioria deles. Adoro ver a cara das pessoas, dizer "bom dia", levar um agrado para alguém. Adoro ver o carinho que todos têm pelo meu filho. Ver como todos o conhecem, o chamam pelo nome, o abraçam.

Admito que quando morava no outro bairro, quase não via meus vizinhos, nem o nome deles eu sabia. Hoje isso não acontece. Mesmo que eu não fique muito tempo sentada na calçada (como as pessoas aqui normalmente ficam), eu vejo e sei quem são meus vizinhos e isso gera uma sensação de me sentir "parte de um todo", de perceber que todos nós temos um lugar nesse mundo. Ninguém merece mais e ninguém merece menos. Igual pra todos!

Hoje eu tenho orgulho do meu bairro. De ver tanta gente batalhadora que lá vive, tanto empreendedor, tanta gente buscando seu lugar ao sol, de forma digna e sempre com um sorriso no rosto. Adoro saber o nome do dono do supermercado, da mercearia, da padaria. Adoro conhecer o padre, o fotógrafo e a moça da horta. Enfim, adoro minha comunidade. Adoro gente, adoro integração. Quando vou a Salvador,por exemplo, só me sinto de fato em Salvador, quando visito o Pelourinho. Sei que lá existem duas realidades, mas é lá que eu sinto as pessoas, que eu sinto a integraçãos dos povos, a história, o mais profundo de tudo. É lá que eu sinto a alma da cidade.

Eu sempre tive vontade de visitar um morro, de saber como tudo funciona lá, de ouvir as histórias... Mas não tive oportunidade, ainda.

Bom Dia, Comunidades!

sábado, 22 de outubro de 2011

O Que Você Queria Pra Hoje?



Eu queria ter ficado na cama, curtindo aquela preguiça, curtindo o friozinho que é artigo raro aqui no sertão pernambucano... Não queria ter vindo trabalhar hoje. Queria uma xícara de chocolate quente, queria ver TV sem prestar atenção e cochilar assim... Queria não ter pressa, não ter responsabilidades, não ter obrigações...

Queria ter decidido fazer tudo isso,  e se me desse vontade de mudar de ideia eu poderia mudar sem prejuízo algum. Estando em casa poderia ajeitar minhas coisas, molhar as plantas, inventar um prato legal para o almoço e assistir aquele filme legal que eu tanto quero há tempos...

Steve Jobs em uma palestra, publicada recentemente na internet, disse: "Toda manhã ao se olhar no espelho você deve se perguntar se o que você vai fazer do seu dia é realmente o que você gostaria de fazer. Se a resosta for não por vários dias consecutivos, algo não está certo." Se eu me fizesse essa pergunta hoje, certamente a resposta seria não.

Como nem sempre querer é poder, hoje estou aqui trabalhando, com vontade de estar em casa...


Verônica

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ela É Puro Êxtase!

(by Cinthya)

Não quero nem saber se estamos no mês de Outubro. Nem me importo se Outubro me deixa gris. Não quero papo com tristeza, nem dúvidas infundadas e nem medos sem embasamento. Não quero saber se me fizeram raiva, se me tiraram o sono, se tentaram me presentear com uma gastrite.

Tô nem aí pra nada. Hoje chutei o balde, danei o pé no pau da barraca, rodei a baiana. Hoje exorcisei os mostros que tentam me engolir. Hoje nem tô ouvindo o patrão cobrando, nem os colegas reclamando. Não quero papo com nada que não seja bom, alegre, pra cima, Up!

Hoje eu sou sorrisos. Hoje eu quero mais. Hoje quero a roupa  mais bonita, o melhor perfume, o batom chocante, o salto mais alto. Hoje não tem pra ninguém, quando eu entrar no ambiente serei a mais bonita porque hoje estou bonita de alma. Hoje acordei pra ser feliz! E vou dançar até o sol nascer.

Eu não ganhei na loteria... Pelo menos ainda não. Não recebi aumento de salário. Apenas parei e analisei duas alternativas que eu tinha diante de tantos problemas:

1 - Me deixar engolir por eles e ir afundando cada vez mais, reclamando, me tornando um peso;

2 - Levantar e encarar de frente. Me impor e me mostrar mais forte do que eles. Meter o peito e ir adiante. Enfrentar a ventania, me segurar onde for e não me deixar levar.

Claro que eu escolhi a segunda alternativa. Claro que eu ressurgi das sombras. Não quero nem saber do tamanho da bomba, eu causo um estouro maior que ela. Eu posso. Eu quero. Eu sou.

Então, Ôh Garçom, traz uma cerveja  beeeeeeeeeeemmmm gelada porque hoje... Ah... Hoje eu não tenho hora pra voltar. Hoje eu sou puro êxtase!


PURO ÊXTASE
(Barão Vermelho)

Toda brincadeira
Não devia ter hora prá acabar
E toda quarta-feira
Ela sai sem pressa prá voltar..

Esmalte vermelho
Tinta no cabelo
Os pés no salto alto
Cheios de desejo
Vontade de dançar
Até o amanhecer
Ela está suada
Pronta prá se derreter...

Ela é puro êxtase
Êxtase!
Barbies, Betty Boops
Puro êxtase...

Galo cantou
E se encantou
Deixa cantar
Se o galo cantou
É que tá na hora
De chegar
De tão alucinada
Já tá rindo à toa
Quando olha para os lados
À todos atordôa,
A sua roupa montada
Parece divertir
Os olhos gulosos
De quem quer me despir...

Ela é puro êxtase
Êxtase!
Barbies, Betty Boops
Puro êxtase...

Vontade de dançar
Até o amanhecer
Ela está suada
Pronta prá se derreter...

Ela é puro êxtase, que beleza!!
Êxtase
Barbies, Betty Boops
Puro êxtase

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Reféns da tecnologia



Mundo globalizado era da informática, tecnologia de ponta, internet, 3G, TVHD e mais um monte de parafernália... Coisas que inventaram com a desculpa de melhorar nossas vidas, torná-las mais práticas. O pior de tudo é que conseguiram, ao menos nos deixaram dependentes de tudo isso...

Com aumento no número de acesso à rede mundial de computadores, aumentou também o número de crimes envolvendo os usuários. A cada ano o número de vítimas aumenta significativamente. Os chamados crimes tecnológicos vão de acesso às contas bancárias, compras com cartão de crédito e outras tantas fraudes.
Quem não conhece alguém que tenha sido vítima de rackeres e teve sua conta invadida e valores subtraídos? Quem não conhece alguém que comprou algo na internet e nunca recebeu? Eu conheço várias...

Com uma carga horária de trabalho de 54 horas semanais, não me sobra muito tempo para ir ao centro da cidade visitar lojas, olhar vitrines e comparar preço. Apelo para compras na internet, é mais rápido, é prático, mas não é seguro.
Graças a Deus nunca tive nenhum problema do tipo, sempre tive minhas compras entregues sem maiores percalços, nunca tive cartão clonado, mas tenho consciência dos riscos que corro.

Na última terça-feira estava assistindo uma matéria no Bom Dia Brasil falando sobre isso. Eles contaram a história de duas famílias em Salvador que fizeram compras pela internet e quando receberam o embrulho, ao invés do notebook que compraram tinham 2 tijolos. E agora? Quem deverá se responsabilizar por isso? A primeira parcela já veio na fatura do cartão. Olha o tamanho do problema.

O delegado entrevistado alertou também sobre os riscos que corremos ao inserirmos dados dos nossos cartões de crédito nesses sites, eles podem ser usados para outros fins, sem o nosso conhecimento.
São os prós e contras da vida moderna. Vamos redobrar o cuidado e tentar evitar exageros nos acessos. O difícil é conseguir.

Quer ver o quanto você é refém da tecnologia? Veja sua reação diante da falta de energia elétrica, seja em casa ou no trabalho, esqueça o celular em casa ou vá a algum lugar que não tenha sinal de telefone móvel, ou ainda quando se ver sem internet... Se a primeira sensação for de impotência e você se sentir estagnado ou se o primeiro pensamento for: "E agora?" Já era...

Verônica

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Outubro e Sua Pressão


(by Cinthya)

Pronto! Chegou o tal mês de Outubro pra me atormentar o juízo. A cada ano venho reparando que meu comportamento muda nesse mês, particularmente nesse mês. Não trago nenhuma má lembrança que pudesse justificar essa situação, muito pelo contrário, em muitos Outubros eu vivi muitas histórias lindas, mas mesmo quando eu as vivia, me sentia assim, estranha, gris, nublada.

Nuvens! Outubro é um mês de céu cinzento na minha cidade. Um mês de um calor quase que insuportável, um mês abafado, enfim. Talvez isso tudo também interfira nessa minha mudança de comportamento. Eu me recuo. Me isolo um pouco. A vontade de ficar na cama aumenta, a vontade de ficar calada predomina. Fico tão pensativa, analisando, reparando, repensando.

Outubro é sempre assim. Chega com sua pressão e me arrebata. Daí vem com ele uma saudade, uma saudade de tanta coisa que eu vivi, uma saudade também do que eu nunca tive (como disse o poeta). Uma nostalgia abraça meu peito e eu choro revendo fotos, relendo e-mails, rebuscando pensamentos e imagens que estão guardadas em mim e que reacendem quando eu as chamo.

Tanta gente linda que me veio de presente nesse mês... Tanta história linda que eu vivi nesse mês... Tanto vazio que eu também sinto nesse mês...

A vida é tão linda, não é? E eu sou assim mesmo: intensa. Tudo o que tenho pra sentir eu sinto de verdade. Bom ou ruim, eu me jogo e vivo. Depois... Depois Outubro acaba e a vida segue seu rumo.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Infidelidade





Infidelidade é um assunto que foi abordado aqui diversas vezes, mas por ser tão abrangente não caímos em redundância. Já falamos da infidelidade masculina e afirmamos que algumas mulheres sabem da traição dos seus homens e dissimulam. Já falamos aqui que mulher também trai e trai mesmo. Motivos para justificar a infidelidade são muitos e enquanto eles existirem a traição existirá.

Pois bem, vou contar um caso que aconteceu e daí nós conseguimos ver o que se passa na cabeça de alguns homens.

Dia desses estávamos num barzinho, eu e mais três amigas, conversando trivialidades e rindo de bobagens. Enfim, fazendo coisas que as pessoas fazem quando estão em um bar. Não conseguimos deixar de perceber na mesa ao lado dois belos rapazes. Um deles se destacava pelo conjunto (corpo e rosto), pela pele bronzeada como de quem acabara de mergulhar num dia de sol, cabelos negros e sorriso faceiro. Mas um detalhe chamava ainda mais a atenção; a aliança reluzente no dedo esquerdo. Comentamos a beleza do moço e não deixamos de lamentar o fato de ser casado, posto que dali poderia sair uma boa paquera.

Passado algum tempo, estávamos tão envolvidas nas nossas conversas e brincadeiras que esquecemos dos rapazes. Até que o garçom chega com um guardanapo e diz que o moço de camisa vermelha (o dito cujo, moço bonito e casado) está pedido o telefone da loirinha. Ela respondeu que não mandaria o telefone pois não estava interessada.

Algum tempo depois o outro rapaz mandou o número do telefone dele para outra amiga que estava na mesa. Trocaram alguns sms e por fim ele veio na mesa. Questionado sobre ser casado, pois o outro era e não tinha a menor chance com ninguém ali. Ele respondeu que não o era. O Amigo dele quando questionado sobre o fato de ser casado respondeu que não havia problema algum, e que estaria solteiro até a próxima semana, pois a esposa estava viajando. Disse também que normalmente o fato de usar aliança não era impecilho e que muitas mulheres hoje não querem compromisso e o fato de ele já ter um compromisso era favorável, pois era uma garantia que o caso não se prolongaria.

Fiquei impressionada quando ele afirmou que paquera normalmente com aliança e era raro encontrar meninas caretas como minha amiga que não quis conhecê-lo melhor.
Pasmem! Os valores estão distorcidos. Homens casados paqueram normalmente e o laço do matrimônio não representam mais impecilho algum quando o assunto é namoro, paquera, fica, etc...


Verônica

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

D E S A G U A R

(by Cinthya)

Escreve, Poeta
Deixa escorrer das tuas mãos
Todos os sentimentos
Que te angustiam a alma...
Todos os medos
Que te torturam o sono...
Arremessa no papel
Tudo o que te faz pesado...
Derrama nas palavras
Todo o amor que te sufoca
Esse amor que te mata
E que te faz nascer...
Esse sentimento que te queima
E que te traz a chuva...
Deságua no papel
Essas letras
Que correm num rio
Rumo a outros corações...
Morre e nasce na tua poesia, Poeta.
Faz-se eterno nos versos teus.


sábado, 15 de outubro de 2011

Máscaras



Existem momentos em nossas vidas que somos obrigados a usar máscaras. Máscara de alegria quando a tristeza dilacera o peito, máscara de serenidade quando o desespero se estabelece, máscara de força quando a vontade é de se jogar no chão, máscara de sorriso quando a lágrima rola na alma, máscara de satisfação quando a insatisfação é iminente. São máscaras que põem em nós, ou que nós mesmos  somos obrigados a pô-las.

Estou vivendo um momento que tudo que desejo é me livrar das amarras das responsabilidades. Queria não ter tantas obrigações e não precisar seguir certas regras. Queria tirar férias de mim mesma e das pessoas que eu amo, mesmo amando-as sinto que preciso desse afastamento, pelo menos por um tempo. Queria ter o poder de mudar de vida, de rumo, de planos, de sonhos, de direitos e de deveres. Mas não tenho. Sinto que minhas alegrias são tristes e meus momentos, escassos, de diversão e lazer são superficiais. Meu contentamento logo passa e o vazio é persistente.

Infelizmente a vida não é uma história em quadrinhos feita a lápis que você apagar e começar de novo quando achar necessário, por isso vou tentando contornar as barreiras e os buracos e vou levando a vida assim, tomando comprimidos de consolo que servem como análgesico para amenizar a minha dor. Uma dor causada pela falta de algo que nem eu mesma sei o que é. 

Sinto-me como uma mulher invisível, as pessoas me olham, mas não me vêem de fato, sinto que minha voz não é ouvida e todas as minhas atitudes são desprezadas ou desprazíveis. Sinto que não faça nada de importante e em certos momentos vejo a vida sem sentido. Me irrito com as pessoas que eu amo e faço e falo coisas injustas. Sou humana e como tal, sou passiva de erros, fraquezas, dores e tristezas. Eu sei que isso tudo é uma fase e que vai passar. Já aconteceu em outras oportunidades e certamente acontecerá de novo, lá na frente.

O legal de ter um blog é que, dentre outras coisas, ele serve como uma espécie de diário virtual e público. Você manda cartas para pessoas que certamente não lerão, mas essa mesma carta se encaixará como uma luva na vida de alguém e levará uma mensagem, exatamente a mensagem que esse alguém precisava ler. Você compartilha histórias, sentimentos e sensações que serão desprezados por uns e muito bem aceito por outros. Você fala de sua vida, divide seus medos e ao mesmo tempo está entrando na vida de alguém que você nem conhece e levando um afago. Definitivamente, ter um blog é tudo de bom.

Eu gostaria muito de não precisar compartilhar coisas assim aqui nesse lugar que eu tanto gosto, mas se não o fizesse estaria sendo falsa. Seria uma farsa comigo e com quem nos acompanha. A vida não é só flores e a primavera não dura o ano inteiro. Quando o inverno chega precisamos conviver com ele, afinal ele também é necessário.

Verônica

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Quando Dói A Saudade!

(by Cinthya)

Hoje uma amiga amada está sofrendo. E eu não posso tomar a dor dela pra mim. Um ciclo de sua vida fechou-se. O pai dela deixou esse plano para libertar-se. E algumas coisas acontecem indiferente da nossa vontade. 
Hoje uma pessoa amada está sofrendo. Por tabela, eu sofro também.
Mas sei que ela confia em Deus, pois Deus nunca a desamparou. Deus provou pra ela o Seu poder e fez grandes mudanças na sua vida.
Sei que ela não vai esquecer disso. Sei que ela vai confiar em Deus, sempre. E é nos braços dEle que ela vai encontrar amparo.
Essa música é pra você lembrar das histórias que você me contava na faculdade. Falando do seu pai, aos domingos, na varanda, lavando o carro.
Memórias são eternas, amiga. Amor também.
Cassandra, eu te amo!



Retalhos de Cetim
Benito di Paula


Ensaiei meu samba o ano inteiro,
Comprei surdo e tamborim.
Gastei tudo em fantasia,
Era só o que eu queria.
E ela jurou desfilar pra mim,
Minha escola estava tão bonita.
Era tudo o que eu queria ver,
Em retalhos de cetim.
Eu dormi o ano inteiro,
E ela jurou desfilar pra mim.
Mas chegou o carnaval,
E ela não desfilou,
Eu chorei na avenida, eu chorei.
Não pensei que mentia a cabrocha,que eu tanto amei.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Procura-se...




Procura-se um homem para ser meu amigo, meu amante, meu parceiro, conselheiro, confidente e companheiro.

Esse homem não precisa ser lindo, posto que beleza é efêmera e relativa, mas precisa ser charmoso, atraente e seguro de si. Ele não precisa ser diplomado, pós-graduado, ou mestrado, mas  que seja inteligente o suficiente para me causar admiração. Não precisa ser rico e bem sucedido, mas é indispensável que seja audacioso e positivamente presunçoso, daqueles que querem conquistar muito. Quero um homem que sonhe alto, pense grande, seja destemido e corra atrás do que quer.

Não estou à procura de um homem que seja refinado e conhecedor de todas as regras de etiqueta, mas um homem que tenha a polidez e a nobreza dos gentlemans, daqueles que possui um encanto irresistível e permeado de simplicidade.

Quero um homem que tenha senso de humor, consiga rir das minhas bobagens e me faça sorrir também. Um homem com sorriso faceiro e um olhar penetrante, desconcertante. Um homem com coração de criança e que me faça sentir infantil porém viril.

Um homem que tenha uma pegada forte, mas que seja gentil. Tenha um beijo com gosto de quero mais. Que goste de dar e receber carinho. Tenha uma voz grave, que fale baixo, mas que faça-se ouvir, uma voz doce que fique ainda melhor bem pertinho do ouvido. Que saiba se aventurar e não tenha medo de amar e errar.

 Não precisa ter o rosto liso e o cabelo bem cortado como os príncipes, pode ter barba por fazer e cabelos desgrenhado, eu não me importo.

Quero um homem que caminhe ao meu lado, mesmo sem saber onde o destino nos levará. Quero  um homem que siga comigo pela mesma estrada e aceite ser conduzido por um amor verdadeiro. Divergências haverão, eu sei! Mas a gente se entende... Não quero um homem que me compreenda e sim que me ame.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Você Não Sabe e Não Entende


(by Cinthya)

“Parece cocaína, mas é só tristeza” essa e tantas frases que compõe as canções inesquecíveis de Renato Russo são, na verdade, um auto- retrato de uma alma recheada de uma tristeza profunda, de uma melancolia aguda, de uma insatisfação com o que se via em volta.

De tanta contradição com o que ele tinha dentro de si e o que o mundo lhe oferecia Renato acabou mergulhando por caminhos tortuosos. Mas a poesia que trazia dentro de si nunca manchou-se com a lama que ele encontrou pela estrada. E não importava se ele escrevia sobre ódio ou amor, morte ou vida, indiferente do assunto abordado a poesia dele era absolutamente bela.

Muitas vezes eu assisto documentários sobre ele e tenho-o como uma das almas que tanto me despertam a curiosidade. Quando o vejo tão calado, tão sozinho, olhar distante, imagino ou tento imaginar o que se passava dentro de seu ser. Ele era um menino com uma alma maior que o normal, com uma sensibilidade imensamente desperta capaz de captar o sentido da vida em todos os atos de todas as pessoas. Em pessoas com essa sensibilidade exacerbada tudo dói mais, tudo fere mais e daí o estado de tristeza é inevitável.

Cada letra dele é uma viagem para dentro desse infinito poético que era ele mesmo. Ele me faz chorar ainda hoje. Ainda hoje me emociono quando o ouço cantar, porque a sua música não alcança apenas meus ouvidos, ela invade minha alma, ela me causa arrepios, ela me arranca lágrimas, ela me faz ficar imóvel viajando nas ondas dessa emoção tão pura.

Já se passaram tantos anos de sua morte, mas para mim, em verdade, ele sempre esteve vivo, porque me encontro sempre em sua obra, troco figurinhas com ele. Imagino que hoje, livre do corpo de carne, aquela alma imensa, pode finalmente viver na sua intensidade.

"Eu sou um pássaro

Me trancam na gaiola

E esperam que eu cante como antes

Eu sou um pássaro

Me trancam na gaiola

Mas um dia eu consigo existir

E vou voar pelo caminho mais bonito

Clarisse só tem quatorze anos"

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Meu ex quer voltar


Hoje tem uma história, bonita e triste que uma leitora resolveu compartilhar conosco. Vamos chamá-la de Flor para preservar a sua identidade.

Esta e a minha história :

Sou a Flor,  47 anos, casada e mãe de 3 filhos.

Tudo começou há oito anos atrás quando meu esposo trocou-me usado a desculpa de eu ter engravidado sem o seu consentimento ...

Chegou o dia que ele disse que precisava de um tempo sozinho antes de partirmos para o divorcio. Aí fui morar com os meus filhos, no ano passado  conheci um homem casado, por quem me apaixonei loucamente. Um homem extremamente carinhoso, atencioso, amoroso. Hoje enfrento um problema porque o meu esposo terminou com a amante e usa os filhos como desculpa para reatar o nosso casamento. O que faço?

Estou numa saia justa não sei o que fazer porque também é bem verdade que os filhos precisam do pai. Mas, eles sempre viveram comigo sem ele nestes últimos 9 anos.

Amigas preciso de ajuda seriamente
Obrigada


Como a história não ficou muito clara pra nós enviamos outro email. Dizendo:

Olá, querida! Que história complicada hein? (...) Antes de mais nada precisamos saber de duas coisas:
1- qual o sentimento que você nutre hoje pelo seu (ex) marido?
2- Qual o sentimento que você nutre pelo moço casado pelo qual vc se apaixonou?

Dito isso, vamos criar um post bem bacana e faremos nossas considerações, tá?

Beijos e boa sorte!!

Cinthya e Verônica


Daí ela nos respondeu:


Olá
Cinthya e Veronica

Respondendo as questões é o seguinte:


1 - Pelo Ex não sinto nada foram muitos anos de sofrimentos e além de tudo não confio em nada que ele diz, seria muito triste voltar pelos filhos como ele quer. Quando ele pediu o tempo para pensar sobre o que haveria de fazer esperei 6 anos. Jamais ele pensou nos meus sentimentos. Fui esposa infeliz durante 19 anos e sempre pensei que um dia tudo voltaria ao normal porque na altura tinha uma filha que hoje com 24 anos e sempre pensei que seria muito triste cria-lá sem o pai.
Ele nunca se importou até o início dos problemas em 2002 quando engravidei do meu filho penso ter aguentado o suficiente.
Após perdemos a nossa filha é que resolveu voltar por pena!

2- É uma relação muito diferente e gosto muito dele, não sei se de tantos maus tratos do meu marido ou a solidão. É um homem sem grandes posses, porém muito carinhoso, atencioso, amoroso que dinheiro nenhum compraria.

Porém é verdade que nunca ficarei com ele uma vez que é casado e tem sua família para cuidar. Ao mesmo tempo foi ele que cuidou de mim neste ultimo ano em que perdi a minha filha.

Esta é mais uma parte infeliz da minha história. Obrigada pelo carinho, agradeço vossa atenção!

Beijos!


Flor, querida!

Vou te dizer o que eu acho; reatar um casamento sem amor é como comer comida estragada. Retomar uma relação com um homem que te abandonou quando você mais precisava, é como comer comida estragada duas vezes consecutivas. Ninguém merece isso! Siga em frente. Ouça seu coração. Trilhe seu caminho. Você desempenhou muito bem o seu papel de mãe e pai sozinha, não acho que precise dele para dar referência aos seus filhos. Para seus filhos terem um pai, não é necessariamente obrigado que esse seja seu marido. Não reabra uma ferida que já te machucou tanto.

Quanto a história de amor que você vive hoje, eu sinto que você agora conhece os dois lados da moeda. Em relação a isso, só posso dizer que tome cuidado. Cuidado para não se machucar (machucar ainda mais um coração que já foi tão castigado) e cuidado para não machucar a esposa dele que não pediu para estar nessa situação.

Quanto a sua filha eu lamento muitíssimo, não tenho nem palavras para tentar te consolar. Só Deus poderá te dar o conforto necessário nessa hora tão difícil.

Desejo, sinceramente, que você encontre as respostas para as suas e perguntas e, acima de tudo, econtre a sua felicidade e paz de espírito! Espero ter ajudado e conto com a opinião dos nossos leitores queridos.

Beijos!

Verônica

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Eu Moro Com Meus Pais


(by Cinthya)

A vida da gente é um negócio em constante movimento. Nada é estável, nada é estático. A gente cresce com as situações que aparecem e das quais não conseguimos nos desvencilhar. Vencemos uma barreira e logo aparece outra, maior e mais persistente. E assim vamos seguindo, crescendo, nos especializando, tornando-nos Gente Grande.

Lembro do que o meu irmão disse quando saiu de casa para casar: “Chega uma hora que você sente a necessidade de construir sua própria vida, sua própria família”. Lembro que choramos por umas três semanas, apesar de ele ter ido morar na rua seguinte à nossa. Foi a primeira “ruptura” que sofremos. Eu não entendia bem o que aconteceu com ele. Logo saiu o outro irmão, a irmã e fiquei sozinha com os meus pais. Então chegou meu filho, e eu continuei com os meus pais.

De uns meses pra cá, no entanto, vem crescendo em mim a necessidade de ter algo meu, um canto, um lugar. Uma espaço onde eu possa organizar tudo ao meu jeito, onde o Pedro possa brincar sem que eu me preocupe se ele vai ou não mexer nas coisas da vovó. Tenho sentido a necessidade de ter algo meu, de fato. De ser a dona da minha vida, de fazer o que eu queira fazer, na hora que eu quiser fazer. Vontade de abraçar novas responsabilidades. De chegar em casa e olhar pro meu filho: “Agora somos só nós dois”.

Essa idéia tem me povoado a mente, tem esquentado meu coração. Essa idéia não é mais somente uma idéia. É uma necessidade. A sensação é de que venci mais um estágio da minha trajetória de vida e preciso adentrar nessa nova lição. Preciso provar esse sabor que me era tão distante até então.

Esse não é um passo simples, não é uma coisa a ser decidida às pressas. Tudo precisa ser bem pensado porque eu não sou mais sozinha e tudo o que eu decido e faço reflete de forma imediata na vida de quem eu mais amo nesse mundo. Quem é Mãe Solo como eu sou e assim como eu, mora com os pais, deve saber como é difícil criar e educar uma criança num lar onde muita gente manda. Sabe que é delicado impor limites na criança quando os avôs estão ao lado.

Na minha casa sobra amor, graças a Deus. Somos uma família abastada desse sentimento. Somos unidos, sempre fomos. Aqui não existem confusões, palavrões, mentiras. Somos, de fato, uma família e nada disso mudará. O que eu preciso é apenas de um lugar meu, onde eu possa amadurecer mais, onde eu possa ter as rédeas nas mãos, onde eu possa, enfim, ser Gente Grande.

Um dia eu pensei que moraria pra sempre na casa dos meus pais, o tempo passou, muita coisa mudou e hoje eu me vejo organizando minha vida para dar esse importante passo que é morar só com o meu filho. O que me tranquiliza é saber que o amor pelos meus velhinhos continua o mesmo que o fato de eu querer sair de casa não vai mexer na estrutaura de nossa família. Agora que eu cresci quero ter a chance de me tornar um grande ser humano, como eles se tornaram.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Esperando na Janela


(by Cinthya)

Ele é caladão. É na dele. E nessa sua introspecção ele faz nascer uma inspiração que vem banhar os ouvidos de quem curti um autêntico forró. Ele nasceu em Pernambuco, mas mora na Bahia. Posso chama-lo de Pernambaiano com certeza.

Filho de família humilde logo cedo despertou sua paixão pelo Rei Luiz Gonzaga e por toda enxurrada de cultura que Seu Lua derramou nesse solo. Logo ele deixou de ser mais um fã para se tornar um seguidor, um tocador, um sanfoneiro, um divulgador da arte de Luiz Gonza, da arte nordestina, da arte desse povo de vida dura, mas que nem por isso, se esquiva de dançar num forró até o sol nascer.

Ele toca sua sanfona e ninguém fica parado. Até parece que ouço os primeiros acordes de "Dance Forró Mais Eu" e vejo o salão se encher de casais doidos para balançar seus esqueletos ao ritmo gostoso desse sanfoneiro que faz a poeira levantar.

Ele já ganhou um Grammy da múscia, ele já se apresentou nos principais programas da televisão brasileira, inlcusive já fez cinema. Ele está por trás de grandes eventos como O Festival Internacional da Sanfona que acontece em Juazeiro/BA uma vez por ano, reunindo grandes sanfoneiros do mundo todo.

Estou falando de Targino Gondim, um amigo cheio de talento. Um cara que batalha pelo seu lugar e que mergulha na sua arte para deixar seu nome eternizado na história do forró. Ele é talentoso sim. Ele tem um olhar que guarda tanta história, tanto sentimento, tanta emoção. Tudo nele exala arte.

Pra ele o Divã deseja toda sorte do mundo. Que sua sanfona ultrapasse limites e leve sua arte para lugares que precisam dessa alegria que você proporciona com tanta maestria.

Targino, Feliz Aniversário! E que esse sorriso largo conquiste cada vez mais fãs.

PS: Sem esquecer que foi por causa do Targino que eu conheci minha parceirona Verônica.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

TPM


Sim. Eu sofro de TPM! Não. Eu não estou de TPM.

Hoje resolvi abordar esse assunto para atender o pedido de um grande amigo. Sua esposa sofre de TPM e ele sofre com as consequências dela. E para não perder a viagem faz piadinhas a respeito, claro!

Trata-se de uma síndrome que atinge mulheres entre os 18 e os 40 anos. Ao contrário do que alguns desavisados pensam TPM não é frescura. É um desequilíbrio emocional e é sério. Requer força de vontade e paciência para lidar e com ela e envolve todos em volta de quem a tem. Maridos, filhos, pais e irmãos são as principais vítimas dessa tempestade sem precedente.

Três letras que assombram homens e mulheres (homens principalmente).


A TPM é uma síndrome que ocorre nos dias que antecedem a menstruação. Acontece em maior ou menor densidade dependendo de cada organismo. Normalmente as TPMs além da irritabilidade e excesso de sensibilidade trazem consigo um desconforto corporal, um cansaço incurável e até sonolência. Além das temidas e insuportáveis cólicas. (Mulher sofre!)
É dividida por classes. São elas:

 TPM tipo A: envolve sintomas como ansiedade, irritabilidade e tensão nervosa, com prevalência de 65 a 75%;

TPM tipo C: com prevalência entre 25% e 30%, se caracteriza por aumento de apetite (incluindo, principalmente, desejo de comer doces), fadiga, dor de cabeça e palpitações;

TPM tipo D: geralmente se manifesta com depressão, choro, letargia, insônia e confusão mental, ocorrendo em 25% a 30% das mulheres;

TPM tipo H: com incidência de 60% a 70%, e que pode causar retenção de líquidos, ganho de peso no período pré-menstrual, dores na barriga e nos seios.

Não se desesperem! Tem tratamento para cada classe:

No tipo A: Restringir o consumo de açúcar, laticínios, cafeína e gordura animal. 
Suplementar Complexo B(principalmente B6),Vitamina E e Magnésio.

No Tipo C: Restringir o consumo de sal, doces, álcool e gordura animal. 
Suplementar Magnésio, Cromo, Zinco, Complexo B (principalmente B3 e B6), C.

No Tipo D: Excluir possível intoxicação por chumbo. 
Suplementar Complexo B (principalmente B6), Magnésio, Triptofano, L-Tirosina.

No Tipo H: Restringir o consumo de sal e doces. 
Suplementar Complexo B(principalmente B6), magnésio,Vitamina E e Zinco


E uma dica importante para os meninos: Não contrarie a sua amada nesse período e nem faça piadinhas infames do tipo:

Treinadas Para Matar.
Tocou Perguntou Morreu.
Temporada Proibida Para Machos.
Tempo Para Meditação.
Tente Próximo Mês.


Verônica

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Quando o Corpo Pede Cama

(by Cinthya)

Tem dias que a gente acorda apenas porque o despertador insiste em não parar. O corpo dói. A noite é curta. A sensação é de que na hora que a gente adormece já tem que acordar, quase que instantaneamente. Olho para a janela e vejo que o sol, de fato, já saiu. Que o dia, de fato, já começou e que eu, inevitavelmente, tenho que levantar.

Aí vem uma ducha gelada, vem uma oração de agradecimento e de pedido de proteção. Beijos e mais beijos no filhote. O tempo não para. Tenho que correr atrás dele. Os problemas existem para serem solucionados. Se me procuram com problemas é porque posso resolvê-los. E assim vamos indo, vencendo o cansaço, a vontade de nem levantar da cama.

Isso é um sintoma normal nas pessoas. Não é mérito único meu. Isso é a condição de se estar vivo, é o preço por estar aqui. Essa loucura é gostosa. Uma correria, a cabeça fervilha. Mas aí, paro, respiro, priorizo e mando ver... Uma coisa de cada vez. Nada de atropelos. Nada de se render aos problemas, mantenho as rédeas firmes em minhas mãos. Vamos seguindo.

O corpo pede cama... à noite eu atendo o seu apelo. Afinal, tudo  no seu tempo.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ei, seu cofrinho está aparecendo!



Tem coisa mais bizarra que um cofrinho à mostra? E tem coisa mais engraçada que brincar com o cofrinho exposto dos amigos? Quem nunca fez algum tipo de brincadeirinha como essa que atire a primeira moeda.

O fato é que é super constrangedor ver um cofrinho, sobretudo o de um estranho e mais ainda se o referido  for cabeludo. (Eca!)

Hoje pela manhã, tive a desagradável experiência de percorrer alguns quilômetros visualizando um cofrinho pra lá de feio, essa paisagem bisonha ornamentou meu caminho por vários quilômetro e começar o dia, a semana e o mês com uma visão dessa só pode ser um presságio de coisas ruins. Mas, para desmentir essa tragédia anunciada o meu dia foi ótimo, o trabalho fluiu muito bem e recebi até uma declaração de alguém que faz meus olhos brilharem, ai ai... (pausa para o suspiro). Continuando... comprei uma coisa que estava com vontade há muito tempo e o dia se encerrou como começou; não, não foi vendo cofrinhos, foi muito bem, obrigada! 

Pessoas, protejam bem os seus respectivos cofrinhos!


Ah, lembrei de uma história que li em algum lugar. Vou compartilhar com vocês:

É sempre muito engraçado fazer brincadeiras com cofrinhos alheios, mas nos EUA isso quase termina em tragédia. Uma norte-americana ao ver a amiga com o dito cujo exposto perdeu a noção do perigo e pôs o dedo no cofrinho da colega, a vítima contraiu as nádegas de maneira muito engraçada, fazendo todos em volta darem boas risadas, revoltada por ter sido ridicularizada diante de todos, a menina ficou possessa e pegou uma faca e foi em cima da amiga. As pessoas separam a briga e a polícia foi chamada. Segundo o relato do policial a moça do cofrinho chegou a perguntar a engraçadinha se ela estava pronta para morrer.  Ainda bem que tudo terminou bem.

O Ministério dos Cofrinhos Adverte:  Colocar o dedo no cofrinho alheio é prejudicial à saúde.

Verônica

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A Constante Insatisfação do Ser Humano


(by Cinthya)

Ontem eu conversava com uma amiga e perguntei sobre seu relacionamento amoroso:

- Estamos indo.

- Brigaram?

- Não. Mas estamos indo...

- Você não está feliz?

- Estou, mas... Não sei no que isso vai dar.

- Como assim?

- O tempo tá passando e eu não sei no que isso vai dar.

- Você não gosta mais dele?

- Amo.

- Então, mulher... O que tá pegando? O propósito não é estar com a pessoa que se ama? E se vocês estão juntos, porque não está tudo bem?

- Porque o tempo tá passando e eu não sei no que isso vai dar.

Fiquei pensativa. O ser humano é um bichinho danado. Cutuca tudo em busca do que lhe deixe inquieto, inseguro, chateado. Até parece que a gente vive para estragar o que a vida tenta nos dar de bom. Minha amiga tem um namorado que a ama e ela o ama também, estão juntos, se veem sempre e ainda assim ela se preocupa com o fato de não saber onde isso vai dar. Tanta gente querendo esse estágio dela, tanta gente querendo estar nesse patamar... Para após chegar, se fazer a mesma pergunta inquietante: no que isso vai dar?

Não seria o “momento atual” a finalidade? Não seria bobagem ficar arquitetando algo que nem a gente mesmo sabe o que é? Digo isso porque enquanto a gente arquiteta o que não temos, deixamos de aproveitar o que temos com maior intensidade. E vamos alimentando a insatisfação dentro de nós.

Aprendi que algumas coisas quando precisam acontecer, simplesmente acontecem. É um curso natural, é uma força maior que manipula o universo e faz Sua vontade prevalecer. E a gente fica como se fosse marionetes diante dessa Força Imensa. Então, o que nos cabe é querer e desejar aquilo que achamos que nos fará bem, no entanto, não podemos deixar de viver o que temos, porque é com o que temos que vamos construir a estrada.

O desejo é de casamento? Então vamos construir a harmonia entre o casal, vamos estreitar os laços, vamos nos arremessar no abismo do amor e cair de mãos dadas. O casamento é consequência, mas a felicidade é real e atual.

O desejo é de filhos? Vamos conversar sobre, vamos nos preparar emocionalmente e financeiramente para tanto. Vamos quebrar resistências aos poucos e um dia o filho chega. Enquanto isso, vamos treinando, treinando e aproveitando cada treino desses.

A vida não é uma ciência totalmente exata. Ela se molda a cada um. E ela dá a cada um a chance de moldá-la também.

Olha para o que você tem hoje. Sonhe com o amanhã, mas aproveitando o agora, porque “o agora” é a massa com você modela “o amanhã”.

Sejamos felizes!