sábado, 6 de agosto de 2011

Adocica, meu amor! Adocica...


Esses últimos dias venho vivendo momentos de pura nostalgia...

Reencontrei grandes e queridas amigas da época do segundo grau (Santo FaceBook), escutei Sérgio Reis, falei por telefone com amigos que fizeram parte da minha infância... Enfim, estou bem no rítimo de "recordar é viver!"

Daí, lembrei de mais uma coisa que mexeu (literalmente falando) muito comigo na infância; A lambada! Eita rítimo bom, envolvente que só de lembrar já me dá vontade de levantar da cadeira e sair balançando o corpo.

Quando criança, tive o privilégio de ter váaaaarios conjuntinhos iguais das dançarinas de lambada. Sainha rodada e bustiê frente única. Era saia verde-limão, rosa pink, vermelho paixão... E os tops sempre combinando a estampa com a cor da saia. Ter mãe costureira te dá mais vantagens rsrs

Rezava para chegar logo o domingo, mainha me dava aquele banho caprichado, fazia a faxina geral, me enchia de loção perfumada e colocava essa roupa deslumbrante. Eu me achava linda ficava me sentindo o lencinho umedecido que limpou o bum bum da Sasha (que nem era nascida nesse tempo) Enfim...

Vaidade é um traço da minha personalidade que me acompanha desde que eu me entendo por gente. Ela foi diminuindo e amadurecendo conforme a idade e a experiência foram chegando, mas ainda é bem viva e latente.

Então... Vaidosa, bonitinha e bem arrumada o que eu queria mesmo era sair mostrando meu look pra fazer inveja nas outras meninas, quando rolava uma musiquinha aí é que eu me acabava mesmo jogava a a cabeleçeira pra um lado e pra outro, fazia movimentos com o corpo que mais perecia uma mola e arriscava uns passinhos ensaiados, isso podia ser na calçada de casa, ou na casa de alguma amiguinha. Quandi não estava tocando lambada na casa de ninguém e me dava na telha eu dança sem música, aliás, sem música não! Eu cantava e dançava... o que eu não podia era passar despercebida! haha

Todo meu sucesso durava pouco mais de meia hora, era o tempo máximo que eu conseguia ficar fora do campo visual da minha mãe, era o tempo de dar uma volta na outra rua e voltar pra casa antes de ouvir o tão temido grito "ôh Verôooonica" quando ouvia esse grito, tomava o rumo de casa tal qual uma flecha.

Quem disse que morar em cidade pacata não tem suas vantagens?
Eu fui uma criança muito feliz! Tenho orgulho de dizer isso.
A seguir um dos muitos rítimos que embalaram a minha tragetória.

Beijos e bom final de semana à todos!

Verônica


2 comentários:

3 x Trinta - Solteira, Casada, Divorciada disse...

Amo!!! Hahaha!!!

Beijo grande, saudades do Nordeste, aproveite Petrolina por mim, Vevel,

Bela - A Divorciada e A Noiva

Jussara disse...

Deu até vontade de dançar agora... rsrsrs

beijos, meninas!