(by Cinthya)
Os meus pais são católicos, aliás, a minha é católica e o meu pai é católico-espírita, muito embora nenhum dos dois viva enfiado na igreja ou no centro espírita. A gente sempre fala em Deus, tenta não transgredir a lei natural das coisas, mas não fomos criados numa cultura de obrigatoriedade de ir às missas, culto, etc...
Enfim, eu nunca sentei em frente ao padre para me confessar. De todos os filhos, só eu fiz a Primeira Comunhão, mas mesmo assim nunca me submeti a uma confissão “cara a cara” com o padre. Eu temia ser condenada a rezar 1.000 de Pai Nossos e 500 Ave Marias, até porque, bem sinceramente falando, não acho que isso funcionaria como perdão divino.
Crescendo eu entendi que a gente, mesmo sem confessar os pecados a um padre ou a um pastor, presta contas do que fez e do que faz. E se a gente desenvolve essa consciência, conseguiria perceber quando a prestação de contas chega, e pagaria embora não muito feliz, sabendo que o débito foi, de fato, adquirido.
Então eu preciso confessar umas coisas que eu fiz e que sei que me serão cobradas mais tarde e caso eu venha a me perguntar: “Oh, Deus, não entendo por que estou passando por isso.” Vocês, por favor, reforcem a minha memória. Vamos lá:
- Eu não paguei o lanche que fiz na lanchonete que ficava ao lado da escola Cerú em Araripina, há uns 24 anos atrás.
- Eu não devolvi o CD do Flamengo que peguei emprestado com o Josafá Carvalho (O Poeta) há uns 12 anos atrás, bem como outro CD de Zezé Di Camargo.
- Fui eu quem bebeu o Toddynho do Pablo e encheu a caixinha de água e a colocou de volta na geladeira com lacre e tudo o mais (um trabalho artesanal).
- Eu não paguei a camisa do Pernalonga que a Verônica Monteiro (minha Parça) comprou no cartão dela, há uns 9 ou 10 anos atrás.
- Também fui eu quem ligou pro Dayvison perguntando o que eu deveria levar para a festa surpresa que estavam preparando pra ele (dessa a Parça já deve ter me perdoado).
- Eu comi os chocolates e os panetones que sobraram das cestas básicas de determinada empresa na qual eu trabalhei há uns 05 anos atrás.
- Eu e mais 02 amigos, em horário de trabalho, paramos escondidos numa lanchonete pra tomar um açaí que, inclusive, nos causou uma dor danada nas costas, pois tínhamos que ficar quase deitados sobre a mesa para que ninguém nos visse. Fato ocorrido há uns 03 anos atrás.
- Fui eu quem escreveu: “MIJO” na garrafinha de água do Ueldes (colega de trabalho) há 10 dias atrás.
Enfim, será que obterei perdão?
5 comentários:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Parceira malandra!!! Nem me lembrava dessa camisa no cartão!
kkkkkkkkkkkkkkk
Da surpresa de Dayvinho eu me lembro!! Já perdoei, mas na época fiquei muito P da vida com vc!!!
Vc esqueceu de mencionar aquelas duas garrafas de cerveja que voce jogou lá em baixo no rio pra pagar menos na conta naquela tarde de sábado, naquele bar (que vc sabe qual) lá na orla de Juazeiro... Há uns 9 anos atrás...
Mas acho qeu por isso vc tb já foi perdoada! kkkkkkkkkkk
Posso contar sobra as pirraças às ex-namoradas dos seus namorados? Óbvio que pra cada namorado, uma ex-namorada, uma pirraça diferente.
Quero deixar claro que o termo se aplica a tempos diferentes. Minha parceira nunca acumulou namoro. Ela sempre foi muito organizada. Um de cada vez.
Cinthya, nunca ri tanto!!
Adorei!
Beijos minha amada!!!
Verônica!
Prefiro me abster de comentários...!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkk...muito bom!
Eu não poderia me confessar aqui não...
Gentem só vocês para me fazer rir hoje..
Bjs as duas!
Debby :)
O lance dos chocolates e dos panetones me fizeram rir demais, pq eu ja fiz isso... hahahahahhahahahahaha
Beijos!!
Saudade demais de vcs!!
[sempre passo por aqui, mas com a correria, acabo não comentando]
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