terça-feira, 31 de janeiro de 2012

É, eu gosto...

Gosto da sua companhia.

Gosto do seu visual desgrenhado como se tivesse medo de cortar o cabelo.

Gosto do seu jeito de criança doce, mesmo sendo assim tão alto e tendo essa cara de mal.

Gosto da sua cara de bobo ao me ver falar. Não tira os olhos de mim, mas não presta atenção em nada do que eu estou falando.

Gosto quando nesse mesmo olhar você solta um largo sorriso. Poucas pessoas conseguem sorrir com os olhos.

Gosto quando você me sorri. Singela e despretensiosamente você me oferta um sorriso sincero e as pessoas nem imaginam quanta cumplicidade há implícita nele.

Gosto do seu humor inteligente e quando você me explica coisas como a origem dos Guerreiros Nórdicos até o que é um simples Toy.

Gosto das besteiras que você diz e de como você ri das bobagens que digo.

Gosto quando a gente pula de um assunto para o outro sem concluir nenhum e tudo sempre acaba num sorriso, ou num beijo.

Gosto do inesperado, da incerteza que nos envolve e de não saber ao certo quando vou te ver de novo. Se vou te ver de novo.

Gosto quando você some e dias depois aparece com a cara mais deslavada do mundo dizendo que eu sumi.

Gosto de repetir pra mim mesma "essa é a ultima vez" aí você aparece do nada me chamando. E eu vou...

Gosto da cara "não sei" que eu faço quando as pessoas perguntam sobre nós. Eu gosto de não saber.

Gosto de saber que a nossa história não tem roteiro, nem itinerário, nem amarras, nem normas, nem nomenclatura. Ela é simplesmente a nossa história.

Gosto quando você toca e acaricia o meu rosto como se tocasse uma jóia rara.

Gosto do seu abraço apertado, tão apertado que parece que nossos corpos vão se fundir num só.

Gosto de sentir o seu coração pulsar colado no meu corpo.

Gosto da cara de boba que eu faço quando recebo uma mensagem sua.

Gosto de não fazer planos e nem alimentar esperanças.

Gosto de viver um dia de cada vez, um passo de cada vez...

Gosto de termos tanta coisa em comum, apreciarmos as mesmas músicas e artistas.

Gosto do nosso repertório variado.

Gosto de ver o brilho no seu olhar e sentir a emoção na sua voz quando você fala das duas coisas que você mais ama no mundo.

Gosto de lembrar de como nos conhecemos há tanto tempo atrás, dos desencontros que aconteceram e de como o destino se encarregou de nos unir de novo, assim do nada.

Gosto de te ver cantar, mesmo sabendo que não é pra mim, eu faço de conta que é. Talvez até seja, mas eu nunca vou perguntar.

Gosto da sua energia boa e da sua alma leve. Me traz uma paz...

É... eu gosto de você!

Verônica

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

"É A Sua Indiferença Que Me Mata"


(by Cinthya)

Você passa um longo tempo dividindo a vida com alguém, presente na vida de alguém, todos os dias conversando com esse alguém, a todo instante se encontrando no olhar desse alguém. Ainda que aconteça algum imprevisto e você passe a se sentir a pessoa mais perdida do mundo, ainda assim, quando você olhar para esse seu alguém você se sentirá reconfortado, pois ali você encontra a segurança que precisa.

Mas o Ser Humano é um bichinho complicado e nunca está satisfeito com o que tem. Por mais que ele consiga aquilo que tantos almejam, ele se acha no direito de sentir-se insatisfeito, de querer mais, de buscar além. E aí, com esse sentimento de querer tudo ao mesmo tempo, acaba por pisar na bola e machucar feio esse alguém que vinha dividindo com ele tantos momentos ternos e tanto aprendizado na vida a dois.

E então a confiança é quebrada por algum motivo, por alguma escorregada, por alguma pulada de cerca mal sucedida (o alguém descobriu), por essa vontade boba que o Ser Humano tem de estragar o que está bom, o que é sólido, o que é real na tentativa de encontrar o diferente... Ainda que por uma noite, ainda que por uma aventura, ainda que apenas para satisfazer seu instinto. Enfim, pisa-se na bola.

E aí se quebrou o cristal. E não há cola nesse mundo que resolva o problema, porque ainda que se encontrem todos os pedaços e cole tudo refazendo a peça, ainda assim, ficará muito feio, todo marcado. Confiança é como cristal. Por mais que se cole, nunca será a mesma coisa que era antes.

E então você se procura novamente naqueles olhos, num momento de medo, num momento de angustia, num momento de insegurança, você vai desesperado atrás daqueles olhos que te serviram de abrigo seguro por tanto tempo. Você os encontra, os olhos estão lá, mas com muita tristeza você percebe que você não está mais neles. Você passou.

E não há mágoa, nem ódio, nem dor. Tudo isso foi superado e a única coisa que há nesses olhos em relação a você é indiferença. E você, calado, colhe o que plantou.










sábado, 28 de janeiro de 2012

As 21 coisas no homem que as mulheres mais gostam



Recebi um email e um pedido de uma amiga pedindo pra divulgar essa listinha. Foi uma adaptação legal que fizeram de um texto de Arnaldo Jabour. Dos itens a seguir eu discordo de alguns, mas minha opinião eu dou depois. Por hora eu só vou acrescentar: Homem inteligente, com sorriso largo e covinhas nas bochechas tem uma larga vantagem na corrida para conquistar essa que vos fala.

A seguir o texto do jeito que recebi.

Apreciem, discordem, acrescentem e fiquem à vontade!

Bom final de semana!!

Verônica




Homens nem imaginam o quanto podem ser sexy. E as coisas que fazem um homem ser charmoso, geralmente são pequenos detalhes. Fizemos uma enquete no twitter perguntando para as mulheres coisas que elas acham sexy nos homens e reunimos as respostas mais votadas aqui:


1. Barba por fazer – aquela que ele deixou acumular por uns 3, 4 dias;
2. Jeito mais largado – os que seguem estilo “boy” não são preferência das mulheres;
3. Mãos – de preferência grandes e bem cuidadas (sem unhas grandes!)
4. Camiseta branca + jeans;
5. O jeito como eles brincam com bebês ou com cachorros;
6. Homens que dão beijo no rosto com a boca e não com a bochecha;
7. Cabelo bagunçado (sem gel!);
8. O jeito atrapalhado que eles secam o cabelo com a toalha depois do banho;
9. O jeito que ele abraça quando dormimos de conchinha;
10. Cueca boxer;
11. Atitude – aquele homem que sabe o que quer e não demora pra agir;
12. Homem cheiroso;
13. Ele cozinhando;
14. Blusa com gola V;
15. Aquele ossinho no quadril, junto com as entradas que apontam pro paraíso;
16. O modo como dirigem;
17. Ombros largos;
18. Homem que olha no olho;
19. Os pelinhos do “caminho da alegria”;
20. Teto mínimo de 1.80M;
21. Tatuagem.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Grávida! E Agora?


(by Cinthya)

Era 13 de Julho de 2007. Uma sexta-feira. Uma bendita e abençoada sexta-feira 13. Menstruação atrasada há mais ou menos seis dias e eu com uma dúvida danada. Foi aí que decidi fazer o teste. Ao sair do trabalho eu colhi o sangue e à noite fui buscar o resultado.

Era aniversário de minha mãe. A família toda reunida se divertia com falas e gargalhadas como sempre acontece quando estamos juntos. Todo mundo inteirado, mas eu estava alheia. Sabia que em poucas horas teria nas mãos algo que poderia mudar a minha vida pra sempre (e mudou).

Acompanhada de amigas fui ao hospital receber o resultado. Aparentemente tranqüila brincando como sempre faço percebi que as minhas amigas estavam muito mais ansiosas que eu. Mas isso foi só até eu ver a médica se aproximando, com o exame em mãos. Ela chamou meu nome e entregou-me o tão decisivo envelope.

Era apenas um envelope. Papel branco com alguns dizeres. Era apenas um envelope e eu não sei porque eu tremia tanto. Abri. Mas não entendi nada e pedi para a médica me ajudar. “Doutora, eu estou grávida?”. “Grávida? Não você não está grávida. Você está Gravidíssima!Parabéns, Mamãe”.

Pronto. Passou uma fase, fechou-se um ciclo, virou-se uma página. Não. Melhor, acabaram-se as paginas de um livro e um novo livro se abria, com folhas brancas e puras onde eu iria iniciar o mais espetacular capítulo da uma existência feliz. Agora não existiria mais “eu”. Agora tudo era plural. E foi gritando “Eu vou ser mãe!” que eu deixei o hospital.

Naquele momento eu não pensei que seria uma Mãe Solteira e que estava abraçando toas as peculiaridades que essa condição impõe. Naquele momento eu nem pensei no pai, porque eu já sabia que o filho era MEU. Eu senti uma felicidade tão profunda, tão intensa e tão real que confesso, nunca tinha sentido antes.

Amadureci, cresci, evolui. Aprendi a ser muito mais forte. Adquiri muito mais habilidades para vencer obstáculos. Consegui vencer muitos medos tolos que tinham algum poder sobre mim. Aprendi a ceder, a dividir. Aprendi a viver o exemplo para que meu filho o siga. Aprendi a ser gente grande.

Estar grávida! Que estado lindo. Tanta coisa misturada, o medo de não ser boa mãe, o medo de não ter grana para bancar tudo, mas nada, nada disso é maior do que a sensação de poder que se apossa de nós, poder de gerar vida, poder de ter uma vida pulsando dentro da gente. E a sensação que tenho é de que ao dizer "sim" para o filho, as portas da vida se abrem com mais facilidade, as oportunidades chegam e o universo conspira a favor.

À todas as grávidas casadas ou não. À todas as mulheres com gravidez planejada ou não. À todas as barrigudinhas que têm o apoio do Papai, ou não. À todas as mulheres que carregam uma vida dentro de si o meu mais sincero e puro desejo de felicidade.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Só Acontece Comigo



Sabe aquele dia que a gente levanta da cama com o pé esquerdo? Tudo dá errado e quando a gente pensa que está na lama, descobre que as coisas ainda podem piorar?? Pois é... É isso mesmo que ele, Renato Fechine, vai contar pra gente de uma maneira super engraçada.

Com Renato Fechine, direção de Nelson Freitas e Cristiane Mendonça. Uma peça hilária, onde você vai se divertir muito. O espetáculo mais visto em Salvador no ano de 2011 chega em Juazeiro - BA. Você não pode perder.

Por isso, leitores de Juazeiro, Petrolina e Região, sintam-se todos convidados.

Sábado às 20 horas no Centro de Cultura João Gilberto em Juazeiro. Renato Fechine e a peça "Só acontece comigo"

Vamos ao teatro!!!!

A seguir o realize da peça e de Renato Fechine

Verônica




Renato Fechine em Só Acontece Comigo


“Só acontece comigo!”. Esta é a expressão a que se recorre quando o indivíduo depara-se com aquelas situações das mais inusitadas em seu cotidiano. É, também, o nome do novo espetáculo do ator, humorista, radialista, compositor e cantor Renato Fechine... E, com isso, o inusitado pode se tornar o hilário!

Já viajou por 30 horas ao lado de uma criança golfando? Ou não conseguiu subir a escada do motel? Sabe o que é “Rumá-la Desgraça”? Ou o verdadeiro significado da palavra “Porra”?  Se algumas coisas “só acontecem com ele”, noites de risos será privilégio de muito mais gente. Com direção de Nelson Freitas (Zorra Total) e de Cristiane Mendonça (prêmio Braskem de teatro, como melhor atriz 2005), junto à produção da Maria Bonita Produções; 

O texto de Fechine, em parceria com Felipe Rodrigues, relata a trajetória do multiartista, que divide com a platéia casos interessantes e recheados de graça, os quais, em boa parte, contribuíram para a sua produção artística, na composição de músicas e na criação de alguns dos seus personagens como Embaixador da Paz, Sirley e Paulinho, sucessos nacionalmente reconhecidos no CD Folia e Fuleragem.

A trajetória

Natural de Campina Grande (PB), o interesse pela música já foi despertado aos sete anos com um violão que seus dedos de criança mal podiam dedilhar. Cinco anos depois, veio a primeira guitarra e, com ela, o grande sonho de se tornar uma estrela do rock n' roll. Com um grupo de amigos de escola começa a se reunir nas garagens de suas casas para formar uma banda.

Aos doze anos, o “Paraíba” abraçou o sonho e veio morar em Salvador. Aqui se tornou músico, começou a tocar profissionalmente no Trio Elétrico Camaleão, com a banda Salamandra. A partir daí, o caminho era só de estrelas: passa a integrar a banda dos artistas da primeira leva do axé, como Sara Jane, Luís Caldas, Paulinho Boca, Daniela Mercury e Ricardo Chaves. Começou a trabalhar, também, em estúdio, gravando disco de quase todos os artistas da Bahia.

Logo surgiu o gosto pelo forró, que é sua paixão e sustento até hoje. Seu primeiro disco neste seguimento foi lançado em 1989, intitulado ‘Meio Mundo de Amor’, ainda quando o mercado do forró só existia no São João. Por isso, o jovem paraibano precisava diversificar as atividades, trabalhando em paralelo com o forró e o estúdio. E foi, justamente, neste ambiente dos estúdios, que ele conheceu um vigia, Roque, um tipo engraçado, quase caricato e começou a imitá-lo, nascendo daí o seu primeiro personagem: o Embaixador da Paz. Na realidade, o Paraíba nem imaginava o rumo que essa brincadeira iria tomar...
Gravou uma música para o seu personagem, ‘Com a Bahia no Coração’, que foi ao ar pela 104’ FM. Logo veio mais um momento de glamour, a música estourou e foi a mais pedida do carnaval. E, até depois, quando o carnaval já havia passado e a rádio pretendia tirar a música do ar, ela continuou sendo a mais pedida. Isto começou a se espalhar e ele foi levado a fazer outras canções e outros personagens e acabou se identificando com esse lado humorístico.

Em sua trajetória artística, traz vários personagens, mas, nunca havia feito teatro. Foi quando recebeu o convite do Diretor Fernando Guerreiro para fazer o espetáculo OS CAFAJESTES, sucesso de crítica e público. Em uma temporada de quase dois anos de sucesso, OS CAFAJESTES deu a Fechine um desejo de colocar seus personagens no palco!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A Prima De "Seu Lunga"


(by Cinthya)

Quem convive comigo sabe que não tenho muita paciência para assuntos bobos, para coisas sem muita importância. Não fico muito à vontade com perguntas sem nexo, daquelas que a pessoa lança somente pelo fato de não saber ficar calada. Não dou trela para essas coisas, não adianta. Daí, passam a me chamar de "Prima de Seu Lunga", "Dona Impaciência", "Canto de Cerca", "Papel de Embrulhar Prego" e tudo o mais que denote essa minha candura.

Eu nunca disse que sou santa. E sei perfeitamente que não tenho mesmo paciência para isso. Gosto do silêncio. Gosto de observar tudo e quando eu falo, a minha fala já vem com certo conhecimento de causa, pois antes de falar eu já investiguei muito, calada, no meu canto. Eu consigo passar horas calada, apenas absorvendo o que me cerca ou passeando pelos meus pensamentos, analisando, decidindo.

Em contrapartida, algumas pessoas falam pelos cotovelos, falam o que precisam falar, falam o que não precisa, falam o que jamais deveriam. Falam. Falam. Falam. Mesmo que o assunto seja entre duas outras pessoas, ela passa, escuta e fala. Mesmo que ninguém tenha pedido sua opinião, ela chega e fala. Mesmo quando tudo ao redor pede silêncio, ainda assim, ela fala. E o pior, por falar tanto, acaba falando coisas desnecessárias, que em nada agregam algo a alguém.

E é assim. Quando me lançam essas perguntas bobas a resposta vem quase que instantaneamente, como se eu já estivesse programada para não receber bobagens (risos). Daí a minha fama de “Docinho”.

Não tenho paciência para quem enrola demais, faz um arrodeio danado para chegar e falar o que precisa dizer. Fale logo, diga logo, sem muita delonga. Seja direto, fale o que for preciso falar e pronto. No mais, escute, observe e aprenda a falar somente quando for preciso, sem esquecer de ativar o filtro.

Então gente, é o seguinte. Quando precisa ser doce, eu sou. Quando precisa ser dengosa, eu sou. Quando precisa ser cândida, eu sou. Carinhosa? Sou. Mas pelo amor de Deus, não esperem de mim esses comportamentos diante de uma pessoa que fala demais, fala bobeira demais, pergunta coisa demais e nada, nadinha que seja importante.

Eu, definitivamente, não tenho paciência para isso.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Balanço


Sábado foi o dia do balanço aqui na empresa onde eu trabalho. É o dia que a gente para, conta estoque, puxa relatório, traça diretrizes para o próximo ano. Calcula o saldo devedor, o credor e tira relatórios contábeis... Enfim, é o dia do balanço.

Na nossa vida é necessário fazermos um balanço eventualmente. Aproveitei o ensejo para fazer um balanço do meu ano. Em 2011 eu paguei dívidas antigas, fiz novas dívidas. Ganhei amigos, perdi "amigos". Colecionei paixões, me surpreendi positivamente com algumas pessoas e negativamente com outras. Perdi pessoas que eu amava e me arrependi por não ter dado mais atenção a quem, de fato, merecia.

Gastei tempo e energia com coisas e pessoas insignificantes, queimei cartucho. Pulei etapas, peguei atalhos. Me perdi, me achei. Perdi o foco. Retomei o foco. Adquiri coisas, agreguei valores e novas experiências, aprendi bastante coisa. Ouvi "não's" que me cortaram a alma. Disse "não" que doeu mais em mim do que em quem o escutou. Conquistei um espaço maior, profissional, financeira e emocionalmente falando. Eu evolui.

Pois bem! Com todas as entradas e saídas eu só posso dizer que meu 2011 foi positivo. Me livrei de refugos. Fiz aquisições mais rentáveis. Acumulei amores, experiências e esperança.
Não me arrependo de absolutamente nada, nem dos passos errados que dei, porque até estes me deram uma nova visão e me deixaram lições importantíssimas. Se tivesse a oportunidade de fazer de novo, faria tudo igual.


Verônica

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

"Levanta, Sacode a Poeira e Dá a Volta Por Cima!"


(by Cinthya)

Desde muito cedo eu aprendi que a vida é cheia de momentos distintos e diferenciados. Que as coisas acontecem e nem sempre a gente consegue impedir. Acontecimentos chegam e trazem consigo uma enxurrada de sentimentos, isso também é inevitável, foge ao nosso querer.

Muitas vezes os momentos são complicados, delicados, doídos. Muitas vezes acontecem coisas que nos deixam muito chateados, que nos empurram precipício abaixo e a gente se sente nada mais além do que um corpo numa queda sem fim. Isso dói e machuca. A gente admite que a dor é maior que a gente. A gente treme diante de um problema tão grande, de uma dor tão insistente.

Cada ser traz consigo suas dores e seus pontos mais fracos, e os problemas parecem adivinhar onde estão esses pontos e é lá que nos atingem. Machucando aquele cantinho tão sensível de nosso ser. E dói. Dói pra caramba. Dói tanto que a gente nem tem vontade de levantar da cama, nem tem vontade de falar com ninguém e, se pudéssemos escolher, nem o sol apareceria na nossa janela. A nossa noite interior reinaria absoluta.

Eu já vivi isso, na sua mais absoluta forma. Até que eu aprendi que posso reagir, que posso ser teimosa em não me render à dor. Aprendi que nenhuma dor é forte o suficiente para não ser amenizada pelo Santo Tempo. Descobri que tudo começa em mim, na minha vontade de não permanecer caindo nesse buraco sem fim. Tudo começa no meu desejo mais íntimo de sair de toda e qualquer coisa que tente apagar o meu brilho.

Eu sei que sou maior do que a dor. Não permito que ela me engula. Eu a recebo e a sinto, claro, não dá pra fugir disso. Mas em momento algum eu permito que ela seja maior que eu ou que ela sugue minha vontade e capacidade de reconstruir minha vida, meus sonhos, meu sorriso.

Resiliência é algo necessário. Ir até o fundo, conhecer o lado mais obscuro, mas nunca soltar a mão da certeza de que podemos voltar e que isso depende apenas de nossa vontade de sorrir de novo. E quando a gente volta, volta mais forte e mais sábio.

Não há uma dor que resista à sede de viver de uma alma forte. Não entregar os pontos é extremamente preciso. Ter inteligência para entender que os atropelos acontecem, não há saída. Mas a forma e a proporção do reflexo que eles causarão, vai depender do tamanho da importância que dermos a eles. É necessário lembrar que embora se esteja no meio da dor, existe em volta, muitos motivos para sorrir, basta querer enxergá-los.

Não vamos render homenagem a problemas! Reaja!

“Reconhece a guerra e não desanima. Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!”
















sábado, 21 de janeiro de 2012

Concordo Com Carlos Nascimento



"Durante a abertura do "Jornal do SBT" exibido na noite desta quinta-feira (19), o jornalista Carlos Nascimento criticou a repercussão do suposto estupro "BBB12", da TV Globo e a fama repentina que uma garota ganhou, após ser citada no texto do comercial de uma construtora da Paraíba.
"Ou os problemas brasileiros estão todos resolvidos, ou nós nos tornamos perfeitos idiotas", disse Nascimento.  "Luiza já voltou do Canadá e nós já fomos mais inteligentes", completou. Depois da declaração, Carlos Nascimento foi parar nos Trending Topics - assuntos mais comentados do Twitter."


Tanta coisa importante acontecendo no Brasil e no mundo e esses dois assuntos são os mais comentados da semana. Tanta coisa bacana tanta gente faz Brasil a fora e ninguém comenta.
Ainda tem gente que me pergunta por que eu abandonei o twitter. Eis a resposta.

Espero que a semana que se inicia seja composta de assuntos mais interessantes.

Bom final de semana a todos!!

Verônica

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Estou Apaixonada Por Meu Chefe


(by Cinthya)

Recebemos e-mail de uma leitora a qual chamaremos de Laís (nome fictício). Ela vive um dilema em sua vida e nos pede para expormos sua situação na esperança de encontrar uma saída para a "saia justa" em que se encontra. Então vamos lá:

"Oi, Meninas! Eu me chamo Laís, tenho 30 anos, moro em Vitória/ES. Sou solteira, não tenho filhos e estou vivendo uma situação delicada na minha vida e preciso muito de algum conselho, ou dica, ou sugestão sobre o que devo fazer porque estou completamente perdida. É o seguinte: Eu trabalho numa conceituada empresa há 06 anos. Adoro meu trabalho, adoro minha empresa e sempre me sai bem nas minhas atividades, sempre me relacionei bem com todos os meus colegas de trabalho, superiores e subordinados. Até aí tudo bem. Acontece que há 02 meses eu tive uma troca de chefia e veio trabalhar aqui um certo homem que é o ponto chave dessa minha inquietação.

Ele é meu superior, é lindo e tem sido o desejo de consumo de todas as mulheres da empresa. Só que ele é sério e é "na dele", mas tem demonstrado, de forma sutil, interesse em estender nossa relação para “além-empresa”. Ele é muito educado e não força nada, mas deixa claro que só depende de mim para ficarmos juntos. O pior de tudo (ou melhor) é que eu estou muito balançada por ele também, mas morro de medo de me envolver com ele e isso atrapalhar a minha vida profissional na empresa.

O negócio já está tão forte que sempre que a gente se “bate” pelos corredores o coração acelera e, tenho certeza, quem estiver por perto percebe na hora o meu desconserto, pois fico extremamente nervosa e sem jeito.

O meu tormento é o medo de me entregar a esse desejo e isso respingar no meu lado profissional e correr o risco, inclusive, de perder o emprego. Por outro lado, tenho medo de não arriscar e deixar passar essa oportunidade de ser feliz. Porque quem me garante que ele não é um homem capaz de me fazer um bem enorme?

Me ajudem. Por favor. Digam alguma coisa.

Laís"

Laís, queria eu saber exatamente o que te falar, saber qual seria a melhor saída para você, mas não sei. O que sei é que tem alguns pontos que você pode estudar antes de decidir se envolver ou não com o seu chefe.

Qual a postura da empresa diante de relacionamentos entre funcionários? Esse seu chefe é casado? Sabe se ele costuma se envolver com funcionárias? O que você deseja com ele, uma relaçao séria? Tenta dar uma sondada pra ver se as intenções dele condizem com as suas, por que de repente você se arrisca acreditando que seria uma relação mais séria e ele está querendo, na verdade, é somente sexo sem compromisso.

Tenta avaliar tudo isso, Laís. Porque eu concordo com você que a gente não deve deixar passar oportunidades de viver histórias de amor, mas também não acho que devamos colocar um emprego sólido em risco por conta de uma noite de sexo.

Faz esse levantamento e as respostas irão te ajudar a decidir o que for melhor pra você.

Sorte na vida.

PS: Eu conheço mais de uma história de sucesso entre chefe e subordinada, ok? Pode dar certo sim. As que eu conheço, inlcusive, resultaram em casamento.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O menino que tocou fogo em tudo


Eu sempre fui uma criança traquina, meus irmãos também... Como quem puxa aos seus não degenera, meus sobrinhos também não foram/são crianças fáceis. Na verdade isso já vem há muitas gerações, soube de cada peripécia de minha mãe... Em outra oportunidade eu conto.

Hoje vou contar a história do Pequeno Nero. Na verdade o nome dele é Melquisedeque e é o autor de inúmeras travessuras e grandes prejuízos. Melque mora em um bairro bastante populoso de Candeias - Região Metropolitana de Salvador - e na mesma rua em que ele mora, num terreno baldio, se instalou uma família de ciganos em suas, já conhecidas, barracas de lona.

Num belo dia, Melque e mais um amiguinho resolveram tocar fogo em uns plásticos que estavam nesse bendito terreno, o fogo se alastrou atingindo duas das várias barracas dos ciganos. Apenas duas barracas foram incendiadas porque as pessoas conseguiram conter as chamas. Imaginem o que poderia ter acontecido se todas fossem atingidas! Acho que eram umas dez barracas. Há uma colônia de ciganos nessa região.

Vendo o rebuliço, o menino traquino deu no pé. Correu pra casa e se escondeu, claro né? Sabia o que tinha aprontado. Mas as pessoas viram quem foi o autor da proeza e foram lá, cobrar dos pais do menino uma solução para os danos causados. Imaginem vocês, mais de uma dezena de ciganos barulhentos e revoltados falando todos de uma só vez.

Graças ao nosso bom Deus ninguém se feriu e o prejuízo foi só material. O caso ficou famoso, a cidade em peso soube do ocorrido, deu até no jornal local. O pai do menino teve de arcar com o prejuízo e gastou alguns muitos reais. A mãe tratou de colocar o pequeno Nero de castigo o resto do ano e hoje restou só o apelido, as lembranças e as boas gargalhadas proporcionadas por esse fuzuê.

Criança é brincadeira?


Verônica

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

"Pensou Que Eu Ia Chorar Por Você?"


(by Cinthya)

O seu mal foi achar que ao me dar um fora, eu ficaria desnorteada, perdida num mundo de saudades imensas e sentimentos inacabados. Seu engano foi acreditar que para mim o mundo gira em torno de seu nome, de suas ações, seus passos e que assim nada mais teria importância se você decidisse, de uma hora pra outra, me deixar.

Então, eis que você seguiu sem mim. Com todo o direito que tinha de fazer isso, é claro. Sempre acreditei que as pessoas são livres para ficar ou seguir. O que eu defendo é que as coisas sejam feitas de forma clara e transparente, o que, infelizmente, não aconteceu.

Você confiou, pelo que eu soube, que mesmo seguindo ainda me teria, pois eu, no seu entendimento, não conseguiria seguir meu rumo sem você como bússola. Acontece que você teve uma grande surpresa ao descobrir que eu tenho minhas próprias pernas, meus próprios olhos , meu coração e, de quebra, meu orgulho e amor-próprio.

E foi assim que eu me salvei desse naufrágio. Apostei em mim, apostei na minha capacidade de recomeço, usei da resiliência e ressurgi ainda mais forte e com brilho ainda mais intenso. Aprimorei tudo o que eu tinha, melhorei, investi, mudei. Um processo de auto reciclagem me ajudou a aparar as últimas arestas e sombras que existiam de você.

E agora, baby, segure o queixo! Porque eu estou aqui, linda, forte, viva e com um sorriso maior que o mundo. Pronta para a vida, pronta para a novas histórias, pronta para mergulhar nas águas límpidas da liberdade.

Que engano o seu, hein? Que mancada a sua! Achou mesmo que eu me arrastaria aos seus pés, imploraria por migalhas de um sentimento, que eu abriria mão de minha vida para me satisfazer com um pedacinho da sua. Não. Você não me conhecia, de fato.

Eu mereço mais. Eu mereço o melhor. E com isso, apenas com isso que eu vou me satisfazer. E, fica como dica que da próxima vez você não subestime as pessoas, pois elas têm uma capacidade imensa de subir depois da queda. E é maravilhoso dar a volta por cima.














terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A Menina Que Xingava o Namorado



Desde pequena ela era temperamental. Quebrava brinquedos, fazia birra, se jogava no chão. Chorava compulsivamente quando não tinha seus desejos atendidos. Sempre teve fama de esquentadinha na escola e nunca teve conhecimento da essência das palavras: paciência e a mansidão.

Quando pré-adolescente brigava, batia boca e trocava tapas com quem se opusesse às suas vontades. Em casa sempre contou o apoio da mãe, mas os irmãos nunca foram muito fã desse temperamento explosivo.

Começou a namorar e como não podia deixar de ser, trouxe toda carga explosiva consigo. Qualquer briguinha era um Deus-nos-acuda! Qualquer discussão, aparentemente boba, fazia a menina se trancar no quarto e chorar por dias e noites.

Perdeu vários namorados por isso. Os rapazes não aceitam seu gênio difícil e toda a grosseria que ela despejava. Ela não media palavras pra descarregar sua fúria quando achasse necessário. Vários rapazes fugiram do namoro por isso. 

Não faz muito tempo, ela começou um novo namoro. E o danado do rapaz é paciente que só ele, ele encara toda dificuldade do namoro sorrindo. Mas parece que o robby dela é mesmo tirar as pessoas do prumo. Ta abusando da paciência e da boa vontade do moço. Não satisfeita com todas as manhas e birras que já aprontou, agora ela deu pra xingar o namorado. Quando eles discutem, seja por qual motivo for, ela xinga ele de tudo que lhe vem à cabeça. Agora que descobriu as redes sociais ela não quer outra vida. Twitter, facebook e até o quase extinto orkut servem de canal para liberar a fúria que lhe toma.
Pobre coitado do rapaz!

PS: Essa menina existe mesmo e eu a conheço.

Verônica


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Eu Adoooooro!


(by Cinthya)

Costumo dizer que eu sou intensa nas minhas ações, sentimentos e sonhos. Não sei viver mais ou menos, não sei amar mais ou menos. Gosto do que é profundo, absoluto. E assim também foi na minha adolescência. Eu tinha um mundo paralelo onde eu me esbaldava com as celebridades que povoavam meus sonhos mais juvenis.

De sonhar em ser Paquita até casar com o Jordan do New Kids On The Block ("Step by step. Oh, Baby!") eu sei tudo. Quantas vezes o Tom Cruise me pedia em casamento, cada vez de uma forma diferente. Eu desenhava tudo na minha mente, até a roupa que ele e que meus pais estariam usando nessa data tão especial. O Tom era especial mesmo. Nossa! Foi um amor doce, uma história maravilhosa a que tivemoss. 
E o Nill do Grupo Dominó (“Manequim, teu sorriso é um colar de marfim. Apaixonado, Manequim, que nem dá bola pra mim...”)?! Esse também foi um grande caso de amor. Um amor muito profundo e sincero. Um cavalheiro. Um jovem que toda mãe queria para genro. Enfim...

O último grande amor que eu vivi nesse meu maravilhoso mundo paralelo foi com o Ronaldo Fenômeno. Foi o fechamento dessa minha linda fase, onde a gente vive as coisas de uma forma tão única e tão diferenciada.

E foi assim que eu vivi os felizes e doces anos da minha vida de adolescente. Mergulhada no mundo dos meus ídolos e vivendo grandes histórias de grandes amores, ou sendo tão famosa quanto eles, brilhando nos flashes. Muito bom, muito bom você ser feliz e viajar, sem precisar de droga alguma para que isso aconteça.

Certa vez uma banda de quem eu também era fã foi tocar na minha cidade e eu inclui meu pai nas minhas pagações de mico e o fiz ir até o hotel da cidade pedir ao dono (que era amigo dele) para deixar eu e minha amiga ficarmos lá, junto dos famosos. Foi um dia lindo aquele. Foi uma adolescência linda a minha e eu fui muito feliz com todos os meus amores famosos.

Então quando vejo as adolescentes gritando e se descabelando pelo Justin Bieber não recrimino, não tiro onda. Afinal sei muito bem o que isso tudo significa. Eu já tive meu momento Fã e adorava meeeeessssmo!

Hoje ainda tenho meus idolos, mas não costumo mais guardar recortes de jornais e revistas, nem gravar tudo o que passa na TV, mas... Confesso, vez ou outra o Bono Vox me pede em casamento ou eu me vejo atendendo ligações do Gianechini. Enfim.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Você sabe a origem da palavra: Anfitrião?



SIGNIFICADO DA PALAVRA ANFITRIÃO.



Na mitologia grega, Anfitrião era marido de Alcmena, a mãe de Hércules.

Enquanto Anfitrião estava na guerra de Tebas, Zeus tomou a sua forma para deitar-se com Alcmena, e Hermes tomou a forma de seu escravo, Sósia, para montar guarda no portão.

Com a gravidez de Alcmena, uma grande confusão foi criada, pois evidentemente, Anfitrião duvidou da fidelidade da esposa.

No fim, tudo foi esclarecido por Zeus e Anfitrião ficou contente por ser marido de  uma mulher escolhida do deus.

Daquela noite de amor nasceu o semideus Hércules.
A partir daí, o termo anfitrião passou a ter o sentido de "aquele que recebe em casa".

Portanto, ANFITRIÃO é sinônimo de CORNO MANSO e FELIZ!


RESUMINDO: QUANDO DISSEREM QUE VOCÊ É UM BOM ANFITRIÃO FIQUE
DE ORELHA EM
PÉ.

Cultura demais é uma
droga!!!


* Texto recebido por email.


Verônica

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

"Quer Andar De Carro Velho, Amor?"

(by Cinthya)

Talvez ele nem saiba como fica bonito quando se despe de toda aquela armadura de chefe. Sei que ele nem percebe o quanto o seu sorriso é lindo e como seu rosto se transforma quando ele deixa que esse sorriso nasça. É uma mudança imensa, como se ele descarregasse todo estresse que o acompanha e, de repente, desanuviasse o tempo para que o sol fizesse sua parte, iluminando o dia. É assim quando ele sorri.

Nessa tarde em especial, ele estava carrancudo, sério demais, pesado demais. Mas ainda assim, sentamos para conversar. As queixas deram início ao diálogo e tudo mais pareceu um desabafo, uma sessão de psicanálise onde a gente precisa falar, falar, falar sobre tudo o que nos vem à mente e tudo o que a gente quer é que alguém nos escute.

E isso eu fiz, ouvi atentamente tudo o que ele precisou falar. Assuntos tão íntimos, coisas tão dele, mas que ele quis compartilhar, não sei por quê. Eu saboreava cada expressão de seu rosto e, por mim, teria ficado lá quanto tempo fosse preciso, apenas ouvindo aqueles fragmentos tão valiosos de sua história.

Ele falou de toda a sua conquista material, seus carros novos que tanto lhe dão status, seus imóveis, suas viagens. Falou de como foi conquistando tudo. De repente, ele falou da família e foi voltando no tempo, cada vez mais, indo cada vez mais longe. Até que chegou ao início de tudo. E foi muito bonito ver seu sorriso ganhar mais força e mais brilho quando ele falou do seu primeiro carro, o Fusquinha!

Nossa! Ele não tem noção de como ficou empolgado com esse assunto, de como descreveu seu carro com tanto orgulho, apesar de ser mais colorido que a Mangueira na Sapucaí e de ter uma porta que só permanecia fechada se fosse amarrada e que ainda assim ele se sentia O Gato com aquele carro.

Ele falou também dos seus novos carros, belos e caros. Mas com o Fusca ele foi muito mais feliz, porque nessa época ele não tinha medo de se jogar na vida e curtir, de correr atrás das coisas, de batalhar para realizar seus sonhos. No Fusca ele encantava as garotas com o que ele era e não com o que ele tinha. No Fusca ele sugava da vida a essência mais simples, aquela que normalmente nos faz mais felizes.

Então, contrariando a sua afirmativa: Sim. Você me conquistaria no seu Fusquinha. Até porque o que mais gosto da vida é a leveza, é o que me faz sorrir, é o que me faz sentir viva e isso, eu só senti em você no momento em que você falou do Fusca, no momento em que você se despiu de toda essa armadura que o poder impõe.

Como lição fica a minha opinião de que dinheiro é bom. É óbvio. Só não podemos deixar que ele compre a nossa vida, os nossos sonhos e a nossa capacidade de ser feliz.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Vai Começar!!!



Nem todo mundo sabe, mas eu sou APAIXONADA por futebol. Acompanho principalmente os jogos do meu time - Vitória meu amor - e de outros times também. Já viajei por diversas vezes pra ver meu time jogar. Perdi várias noites de sono voltando de viagens para no dia seguinte estar lá firme e forte trabalhando (morta de sono). Nos dois últimos anos mudei o foco, passei a me dedicar mais aos estudos e o tempo escasseou por isso reduzi significativamente a quantidade de viagens (duas por ano, no máximo), agora só acompanho de longe, tive de deixar meu amor meio guardadinho. Mas a chama continua acessa. Viva e vibrante!!!!

Paixão é coisa que ninguém explica. Sempre me doei ao máximo; sofri, ri, chorei, gargalhei, gritei. Tive grandes alegrias e profundas tristezas. Sempre achei que valia a pena. E ainda acho. Houve uma época em que eu viajava duas vezes por mês pra Salvador só pra ver o Vitória jogar. Mainha ficava revoltada, eu gastava uma grana preta com essas viagens e adquirindo produtos (nada baratos) oficiais. Torcedor consciente só adquire produtos oficiais. Antes de adquirir a TV por assinatura, não me fazia de rogada e ia, mesmo sozinha, pro bar mais próximo assistir os jogos. Não me importava de chegar sozinha sob os olhares preconceituosos dos machistas de plantão. Nem dava ouvido às piadinhas sem graça que sempre rolavam.

Pois bem, a temporada de futebol entrou em recesso no final do ano (Exatamente no dia 24/11/2011, com uma decepção das grandes. O meu time não conquistou o tão sonhado acesso). Tem problema não! Dias melhores virão. O futebol deu uma parada e eu fiquei na saudade. Mas, agora está voltando. Próxima quarta, o Vitória meu amor, vem jogar uma cidade aqui pertinho - 120 km - e lá vou eu ver meu time jogar e desfrutar de todas as alegrias que uma partida de futebol proporciona. Estarei vestida no manto sagrado, vibrando, cantando e me emocionando.
Sem falar que já renovei a minha assinatura e verei na TV todos os jogos que não puder estar presente!

Bora, Vitória!!!! ♥

Enfim... ansiosíssima pra ver a bola rolando.

Vem que vem 2012!!! Espero que esse ano seja um ano melhor pro meu amado Vitória.


Verônica

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

"Ai, Como Eu Tô Bandida!"


(by Cinthya)

Eu adoro e acho engraçado observar as fases da vida da gente. Acho intrigante como a gente vai se moldando a cada situação e como nada tem um estado permanente, por mais que a gente esteja casada, separada ou namorando, ainda assim existem mil fases dentro de cada uma dessas situações.

Vou falar de um estado de espírito bem interessante. Aquele estado de quando a gente sai de um relacionamento. Aquele relacionamento que acaba e a gente, em vez de sofrer chorando prefere dar uma supervalorização à sensação de liberdade que agora adocica a nossa boca. E todo final de semana as festas nos recebem para que possamos dançar, beber, sorrir, se divertir, curtir, rever as pessoas e os amigos.

Queremos viver tudo de uma só vez, queremos beber o mundo de um só gole. Ninguém nem pensa mais em se entregar a outrém. A gente quer apenas curtir. Cabelos muito mais bem tratados e brilhosos, roupas muito mais escolhidas, maquiagem mais ousada.

Aliás, ousadia passa a ser um lema. A gente se vê ousando a fazer coisas que antes não arriscávamos. Ninguém é irresponsável, mas o que custa arriscar um pouco mais? O que custa curtir uma relação sem todas as neuras que o amor traz agregado a si? Que problema há em fazer diferente, em não querer se emaranhar nos laços de uma relação duradoura e séria?

Então, que venha o diferente. Que venham as pimentas para que possamos saboreá-las. Que venham aqueles desejos tão contidos que agora podem, enfim, ser realizados, curtidos, vividos. Que possamos então ceder àquela velha cantada daquele cara que, sabemos, é um galinha, mas um galinha lindo, charmoso e cheiroso. Então, porque não beijá-lo? Afinal, a intensão não é apresentá-lo à mamãe mesmo.

Ousar. Apostar. Ir um pouco contra a maré. Não dar muito ouvidos aos bons conselhos e seguir saciando essa vontade de ser livre. Sempre com responsabilidade, claro. Provar  o proibido, o politicamente incorreto e se divertir com isso.

E quem vai dizer que estamos erradas? Quem nunca pensou em fazer isso? Afinal, passamos muito tempo seguindo a cartilha da “boa moça” e deu em que mesmo? Deixa pra lá! Nos deixe viver isso até que a roda gire e nos encontremos de novo presas nas firmes cordas do amor (sim, porque isso também vai acontecer).

Então, bonitas, somos. Inteligentes, somos. Vivas, estamos. Nos deixem curtir um pouco...

E como diria Valéria Vasques, A Bonita: "Ai, como eu tô bandida!"

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Um Raio-X De Mim



Quando começamos a conversar eu jamais imaginei que aquela conversa iria tão longe. Não passou pela minha cabeça, nem por um um minuto sequer, que você me conhecesse tão bem. Nossa história foi breve e superficial (ao  menos pra mim, foi) e você se tornou "apenas" um amigo querido que poderia ocupar o papel de affair eventualmente.

Não sabia que seu conhecimento em mim era tão vasto e não imaginei que a descoberta disso cairia como uma bomba atômica com o poder de destruição que uma bomba nessa magnitude tem.

Fazer um raio-x de mim pode não ter significado nada pra você, mas ver alguém para quem doei tão pouco, traçar um mapa completo de cada pedaço meu foi desconcertante. Você conhece meu jeito, minhas frustrações (não sabe exatamente o que é, mas sabe que elas existem), conhece meu mecanismo de defesa (não os desarmou porque não quis), conhece o segredo dos cadeados que coloquei para proteger meu coração, retirou a minha máscara, desfez minha fantasia, revelou minha identidade, desvendou o meu mistério, matou a xarada, uniu cada peça desse imenso quebra-cabeça que minha vida sentimental se transformou e não fez absolutamente nada com essas informações.

Não foi uma conversa em tom de acusações, foram constatações e conforme meu itinerário ia sendo traçado as lágrimas iam rolando pelo meu rosto. Nossa conversa ficou inacabada porque não consegui te dizer o que queria. Meu nervosismo e surpresa eram tamanhos que a única coisa que eu conseguia era chorar. Acho que toda a mágoa represada dentro de mim desaguou nessa noite. Você acionou o detonador dessa bomba-relógio que eu guardava dentro de mim.

Você ter dormido nos braços de outra nessa mesma noite foi como uma punhalada no meu coração, eu sei que somos amigos e não rola nada entre nós há muito, mas o que me tocou foi a sinceridade das suas palavras. Depois de compartilharmos tanta intimidade você vai embora, deixando em mim apenas um mix de raiva, remorso, inveja e ciúmes.

Você escalou o muro alto que fiz para proteger meu coração, adentrou o terreno proíbido, conheceu o foco da minha dor e se foi. Simplesmente desdenhou da minha fragilidade. Como você ousa a ir tão fundo dentro de mim, como se atreve a ir tão longe e logo em seguida sair sem nem se despedir? Sequer enxugou as minhas lágrimas e tampouco me ofereceu seu ombro amigo. Isso não se faz.

Como é que você se atreve a me despir da armadura que fiz para me proteger, me viola, me desvenda, me desdobra, me abre completamente, fuça cada milímetro dentro de mim e depois vira as costas me deixando ali, sozinha, totalmente invadida e vulnerável?


Verônica

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Quem Procura Acha!


(by Cinthya)

Claudio (ou Claudinho, como eu costumava chamá-lo) foi uma daquelas histórias que a gente vive e das quais a gente nunca, nunca mais esquece. O conheci na minha cidade. Mas ele, na verdade é chileno e estava aqui a passeio atendendo a um convite de amigos que aqui estavam à trabalho.

Bem essa foi a explicação que ele deu, mas para mim, o motivo era muito mais simples: a gente tinha que se encontrar. Numa quente noite de novembro a gente se conheceu num barzinho e a atração foi recíproca. Todos na mesa perceberam e daí pra frente tudo foi maravilhoso.

Eu não vou ficar narrando as maravilhas desses finais de semana que passamos juntos. Não que eu não tenha vontade, mas é que o foco do texto é outro. Pois bem, estava eu deitada na cama da nossa suíte no hotel enquanto ele tomava banho. Eu via a TV, mas não estava muito atenta ao que se passava nela. As lembranças do dia passeavam pela minha memória e elas eram, de longe, muito mais interessantes do que as cenas melodramáticas da novela das nove.

De repente eu olhei para o criado mudo e ele estava lá: o celular do Cláudio! Me veio na cabeça ver o que tinha nele. Desisti. Depois voltei atrás. Me senti como personagem de desenho infantil onde fica um anjinho e um capetinha falando em cada ouvido. Eu dei ouvidos ao capeta e peguei o celular. Rapidamente e comecei a mexer em tudo. Fui nas chamadas e apenas meu numero estava por lá, ufa! Mas eu continuei mexendo, porque é incrível a nossa insistência em estragar o que está bom.

De repente vi a mensagem... Uma tal de Robertinha da Bahia havia passado mensagens pra lá de melosas, pra lá de íntimas, pra lá de qualquer coisa que eu quisesse ver ou saber, ou imaginar. Mas... Quem mandou mexer no que estava quieto?

A porta do banheiro se abriu e eu quase arremessei o celular de volta no criado mudo. O coração duplamente aos pulos (pelas mensagens que eu acabara de ler e por ser quase pega em flagrante). Ele viu que o visor estava aceso e me perguntou se estava tudo bem ao que eu respondi que sim.

Aquela noite não foi tão agradável quanto as outras haviam sido. Naquela noite eu não me senti tão em paz e em sintonia com ele como nas outras eu havia me sentido. Ele viajaria dali a dois dias. Provavelmente a gente nunca mais iria se ver. Mas eu não mais consegui viver tão intensamente os momentos que ainda tínhamos juntos.

Que bobagem ter mexido naquele celular, afinal, a Robertinha da Bahia ia continuar existindo, eu sabendo ou não. Se era passado ou presente. Se era correspondido ou não. Se era namoro ou só sexo. Não sei. Mas sei que nunca mais mexi no celular de nenhum namorado, porque descobri que quem procura, acha... Ah, acha!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Hora de acordar!!!

Compartilho com vocês o som que me acorda todas as manhãs.

Acordem!!!

Bom final de semana!!

Verônica


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Desocupa O Lugar, Meu Bem... A Fila Anda!


(by Cinthya)

Então não me julgue. Não me aponte esse dedo de juiz, porque quem tem telhado de vidro não deve arremessar pedras no telhado dos outros. Eu sou assim, vou fazer o que? Não tenho intenção nenhuma de mudar, estou bem da forma que estou. Se, por ventura, eu sentir a necessidade, mudarei. Mas só se EU sentir a necessidade.

Nunca tive ninguém segurando as minhas pontas, ajudando a resolver meus problemas. Tudo o que enfrento, enfrento sozinha. Meto a cara e resolvo. Não tive uma vida de regalias e nada me veio de mão beijada. Aprendi cedo a correr atrás do que eu queria. Aprendi cedo que a minha felicidade é construída por mim e por mais ninguém.

Não me venha agora cobrar um direito que você não tem. Não admito julgamentos vindos de quem não sabe da missa um terço. Eu respeitei a sua ausência enquanto ela existiu. Agora, tenho pleno direito de abdicar de sua presença que em nada me agrega.

Eu sempre disse que tenho alma livre. E minha âncora só vai se fincar quando o porto for, de fato, seguro. Adoro ser a dona do meu destino. Adoro mandar e desmandar no meu terreno. Adoro não ter medo de ir fundo naquilo que eu acredito e desejo. “Eu não sou beata”, como diz a música, me criei na rua e não mudo minha postura pra agradar ninguém.

Relacionamento é gostoso quando os dois crescem juntos. Se um estanca, algo está errado e nada me fará apostar numa relação que não me faça bem, que não me faça sorrir, que não me faça ter uma vontade imensa de mover montanhas para ver o parceiro bem. Aparências não alimentam a minha alma. Gosto do que é real, palpável e concreto.

Se a separação é dolorosa para muitos, para mim muito mais doloroso é viver dia após dia apostando as minhas fichas num jogo perdido. Eu não sou insensível, apenas gosto de viver o que vale a pena ser vivido. Se não deu. Não deu. Paciência. O negócio é seguir em frente, na certeza de que não nasci pregada em ninguém, dessa forma posso muito bem ser feliz sozinha até que outra história tenha início.


É isso, felicidade é o lema.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O meu muito obrigada!!



Agradeço infinitamente a Deus por todas as maravilhas que tem me acontecido.

Agradeço a Deus por me concender a oportunidade de estar há exatos 8 anos, completando hoje,  trabalhando em uma empresa sólida que me proporcionou tantas oportunidades onde obtive grandes conquistas. É com essa imensa gratidão que compartilho essa marca nada facil, mas muito prazerosa com vocês.

Agradeço a minha mãe e irmã por suportarem tão pacientemente as chatices que me acometem vezenquando.

Agradeço às minhas amigas por serem tão tolerantes comigo durante as minhas oscilações de humor.

Agradeço àquela amiga especial que puxa minha orelha e me traz de volta quando vê que estou saindo do prumo.

Agradeço imensamente àquela que me deu força de enfrentar de novo todas as dificuldades de uma faculdade e por me mostrar que sonho é possível.

Agradeço profundamente à minha perceira de blog que me apoiou quando fraquejei e me incentivou quando pensei em desistir.

Agradeço a você que gentilmente saiu da minha vida, definitivamente, deixando o caminho livre para que, mesmo relutante, eu pudesse amar outra vez.

Agradeço a você que chegou de mansinho, me fez ver a vida por um novo prisma e com seu jeitinho faceiro vem me mostrando que é possível amar e mesmo sem grandes pretensões vem conquistando um espaço grande em minha vida.

Agradeço a vocês que acompanham o Divã, se identificam com as nossas histórias, compartilham suas histórias conosco e nos dão tanto carinho. É por vocês que acordamos todos os dias com vontade de escrever.

Enfim... Só tenho a agradecer.

Hoje acordei meio assim: grata!

Verônica

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

"Eu Trago Cicatrizes Que A Vida Fez"


(by Cinthya)

E lá estava escrito “Pronta para morrer de amor”... Me surpreendi ao ler essa frase escrita por mim, de próprio punho, há tempos atrás. Aquilo me incomodou, remexeu dentro de mim e fiquei inquieta. Fui dormir intrigada com o fato. Procurei em mim a poeta romântica e amorosa que escrevia versos de um amor tão puro e não mais encontrei. Foi difícil conciliar o sono naquela noite.

Onde estaria a mudança? Em que parte de minha vida se deu essa reviravolta? Em qual esquina eu deixei cair tanta vontade que eu tinha de amar, tantos créditos que eu dava aos romances, às relações de amor?

Eu olhei pra trás e foi inevitável cair num choro sentido. Tão sentido que doía até a alma. Peguei meu livro de poesias que ainda nem foi publicado e me procurei tão incansavelmente naqueles versos, foi uma busca tão desesperada por um pouco de mim que ainda viesse a existir naqueles versos tão bonitos e tão sentidos.

O que fizeram de mim? O que fizeram do amor que eu tinha? O que eu permiti que fizessem com o meu coração? São feridas tão profundas, que por mais que o sangue já tenha estancado, as cicatrizes estão lá, numa pele sensível. Tão sensível que a qualquer movimento mais brusco elas reabrem. Pelo menos essa é a sensação que eu tenho.

Poucos sabem o quanto eu chorei, porque eu nunca fiquei a me lamentar. Mas a dor sempre esteve aqui, embora eu tenha escolhido erguer a cabeça e mergulhar na vida, embora eu tenha escolhido focar em outro ponto e seguir firme, embora eu não tenha me permitido cair e ficar ali, estirada ao chão. Forte? Sou. Aprendi a ser. Impus a mim mesma que reagisse com força e segui em frente. Derrubei todos os obstáculos. Servi de exemplo para muitas que passaram pela mesma situação.

Mas as seqüelas existem. Parece que secaram a minha alma. Parece que pintaram de cinza os meus sonhos tão harmoniosamente coloridos. E hoje é muito difícil pra mim enxergar alguém com os óculos cor de rosa do amor.

Aprendi a ser racional. Sob tortura a vida me impôs um novo jeito de ver as coisas. E eu aprendi a enxergar pela ótica lógica do lado mais óbvio de todos, aquele lado que não enxerga nem um centímetro além do que, de fato, existe.

Você me fez crua, então agora não venha reclamar da minha insensibilidade. Aprendi contigo o "be-a-bá" da vida, aprendi contigo e por ser tão inteligente, superei o mestre. É uma pena pra você. É um mérito para mim. Estou livre. Como eu esperei para gritar isso: ESTOU LIVRE!

Vi um casal na TV. Chorei de emoção, então... Ainda posso amar? Em algum lugar talvez. Algum dia talvez... Me perdoem se eu não sou mais a mesma, mas é que eu tenho cicatrizes que a vida fez e só eu sei a dor que cada uma delas causou.

Mas nem tudo está perdido, afinal, Cinthya Danielle ainda é o meu nome. Áries ainda é o meu signo. Fogo ainda é meu elemento. Vida ainda é minha sede. Inesquecível ainda é a minha marca.