quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Bebê A Bordo

Calma gente, eu não vou anunciar a gravidez de ninguém. É que ontem eu conheci mais uma habitante do planeta terra, esse louco bizarro e corrompido planeta. Fui conhecer Maria Clara, filha da minha amiga Iane. Como boa enrolona que sou demorei quase um mês para fazer a visita, a gracinha nasceu em 07/12/10 e só agora recebeu a visita da tia Vevel. Antes tarde que mais tarde, né?


Vendo Maria, aquela coisica linda e pequeneninha, ouvindo os relatos da mãe de primeira viagem que já acumula boas histórias ao longo desses quase trinta dias de existência da pequena Maria, me pus a pensar e cheguei a seguinte conclusão: Eu não tenho a menor estrutura pra ser mãe. Falo no geral, nem financeira, nem psicológica e nem estrutura física. Criança é muito, muito bom, mas ser mãe não é uma tarefa nada fácil, e muito menos barata, embora seja sublime e gratificante. Mas, ainda não chegou a minha hora. 
Peguei Maria nos braço, morrendo de medo de quebrar aquele ser tão frágil e assim que a fofinha chorou não contei conversa, entreguei a avó coruja que estava ao lado, observando cada movimento, meu e da pequena. Lembrei quando Pedro (filho da minha amiga e parceira Cinthya) era pequeno, tinha poucos meses e fomos na casa de Cinthya, era aniversário dela, mas o centro da atenções era sem dúvidas Pedro Vicente. Estávamos lá eu, Geane e Cassandra na maior disputa pra ver quem ficava com o gordinho no colo, quando o fofo abriu o berreiro não ficou uma por perto, aí a mãe entrou em cena para amamentar e acalmar o nervoso e faminto Pedro. Foi lindo ver aquela cena de amor, sem dúvidas foi, mas não me imaginei no lugar de Cinthya, nem me imagino no lugar de Iane. 
Criança é uma maravilha, mas criança dos outros. Desejo muita saúde a Maria Clara, e muita sabedoria a Iane e Joame para educá-la. Deus abençoe essa família e todos os corajosos que pensam em constituir familia e povoar o mundo.
Um beijo para Pedro Vicente o príncipe mais lindo de todo reino. Um beijo também para a mãezona dele Cinthya Danielle, minha amiga.


Verônica (a medrosa)

6 comentários:

O Divã Dellas disse...

Pedro deve dar muito... Pedro deve dar muita despesa... Pedro deve requerer muito tempo de dedicação... Pedro deve tirar muita noite de sono...
De verdade eu nunca reparei, mas deve ser assim.
O que sei e posso afirmar é que Pedro me dá muita felicidade, me cura de muito estresse quando me abraça e diz: "Mamãe, te amo pla semple", eleva minha auto-estima quando fala "Mamãe, você é charmosa". Pedro me fez entender o que realmente tem valor nessa vida. Me fez perceber como sou rica, mesmo sem ter grana.
Ao anunciar a minha gravidez ao ex patrão (eterno amigo) ele falou:
"Parabéns, Cinthya. Ninguém (nem homem, nem mulher) será um ser completo se não tiver um filho."
Hoje sou mais bonita, mais confiante, mais mulher, mais viva, melhor.
Beijos.
Cinthya (Mãe do Pedro)

Ana disse...

Verônica,
Me sinto que nem vc: medrosa!!! E por enquanto adoro ser tia e entregar o filho para o dono quando ele começa a chorar... rsrsrs
Mas, quero me sentir igual a Cinthya: completa!!!

Ai ai! Tenho 4 anos de casada e até agora enrolei meu marido de toda as formas para não ter filho (ele quer muito e eu tenho muito medo). Esse ano eu resolvi que vou encarar esse desafio de ser mãe!

Minha psicóloca me diz o tempo todo, ser mãe não é só "padecer no paraíso", ser mãe exige abdicação e muito trabalho.

E seja o que Deus quiser.

Beijos meninas.

Anônimo disse...

Verônica,
Criança é lindo e traz um milhão de coisas bonitas pra sua vida, mas lembre-se é pra vida toda. Sem dúvidas seu medo não é sem motivo, por isso creia. Filhos !! Só quando tiver a máxima certeza. beijo grande

O Divã Dellas disse...

A chegada de uma criança é uma das coisas mais lindas e apaixonantes que pode acontecer na vida de uma pessoa, só quem tem ou teve sabe o prazer que dá. Eu tenho uma família grande e quando morávamos na Bahia era casa cheia 11 pessoas, sendo 3 crianças era uma rotina muito barulhenta, mas era espetacular, era muito divertido. Sinto muita saudade da época. Meu primeiro sobrinho fez 14 anos em dezembro, e lembro-me quando ele nasceu, pouco tempo depois meu irmão e minha cunhada se separaram, minha cunhada foi morar em Belo Horizonte, ficou por lá mais de um ano e nós é que cuidavamos dele, na época eu era muito novinha uma pré-adolescente e não queria dividir com a babá as tarefas de casa e os cuidados com o pequeno, lembro-me também que o fazia apulso e sob ameaças de castigos e punições severas como por exemplo me proibir de jogar futebol (Tortura psicologica, como pode isso? rs) Mas o tempo passou e meu sobrinho cresceu, hj é um rapagão espichado, mais alto que eu ate, e eu sinto muita saudade da época que ele era criança. Se pudesse voltar o tempo curtiria mais aquela fase, que eu ignorava e não entendia a importância. Tenho outro irmão que hoje mora em São Paulo, mas morou durante um tempo conosco aqui em Petrolina e nós sentimos muita saudade os filhos dele, enfim, criança traz uma luz e uma alegria diferente a qualquer lar. Eu sou simplesmente apaixonada pelos meus sobrinhos de sangue e de coração. Mas por enquanto meu talento é só esse mesmo, sirvo apenas para ser apenas TIA.
Verônica

San disse...

Menina aqui temos duas princesas rsrs minhas sobrinhas lindas .... mas me dão um gasto... Olha ainda bem que natal é só uma vez por ano, mas tem aniversário , dia das crianças pascoa, e assim por diante.... e para aguentar o tranco diario tem que ter preparo sim .... não é fácil quando elas chegam é uma alegria mas cansa rsrs bjs

Andarilho disse...

Essa é a minha política. Criança pode ser engraçadinha, bonitinha, o que for, mas só dos outros. Trocar fralda, acordar de noite, mamadeira? No, thanks.